No último dia 18, o Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Política de Assistência e Vigilância Social (GEPPAV) se reuniu para apresentar o número de residências por microterritórios de Centro de Referência da Assistência Social (Cras), baseados em pesquisa realizada junto ao Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Bauru, além de demonstrar protótipo de instrumental da pesquisa elaborado pelo professor Anderson Talon, coordenador do curso de Sistema de Informações. O grupo é coordenado pela professora doutora Fernanda dos Santos Varandas.
A vice-coordenadora do grupo, professora doutora Maria Inês Fontana identificou a necessidade de se repensar o objetivo da pesquisa, uma vez que apenas o número de hidrômetros nos microterritórios não é suficiente para demonstrar o número de famílias que acessam os serviços da Política de Assistência Social, não se tratando muitas vezes do público para a pesquisa.
A participante do grupo Política Habitacional e assistente social Vanessa trouxe ao grupo a realidade da política de habitação, demonstrando que a pesquisa necessita identificar os invisíveis, ou seja, as famílias que não acessam os serviços, programas e benefícios socioassistenciais.
O grupo apresentou várias questões e reflexões e ficou decidido que nos próximos dias, um grupo menor de profissionais se reunirá na Secretaria do Bem-Estar Social (Sebes) para identificar, nos microterritórios de Cras, os quadrantes de ruas em que a pesquisa será aplicada e ainda seu formulário será revisto, haja vista a necessidade de conter perguntas relativas ao acesso das famílias a política pública.
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