Sobre o programa:
Corpo Docente
DOCENTES – LINHA DE PESQUISA 1:
DIREITOS FUNDAMENTAIS E INCLUSÃO SOCIAL
Claudio José Amaral Bahia
Projeto de Pesquisa: "Estado, Direito, Justiça e Sociedade sob a perspectiva da construção contemporânea da cidadania" - O projeto de pesquisa em tela tem por escopo debater as profundas e constantes alterações do pensamento democrático moderno e o respectivo reflexo na aplicação e concretização dos direitos fundamentais encampados pela Constituição Federal de 1988. Dentre tantos aspectos que devem ser ponderados, ressalta-se a importância da internacionalização do direito e os respectivos reflexos que ocasiona no ordenamento interno, bem como o crescente e preocupante amesquinhamento das garantias basilares do indivíduo a exemplo da decisão proferida pela Suprema Corte no sentido de permitir que a segregação da liberdade se inicie antes do trânsito em julgado do processo condenatório. Passar-se, também, pela reflexão sobre o Estado de Direito e o controle do poder; o condicionamento do direito administrativo pelos direitos fundamentais; a leitura moral da Constituição e constitucionalização do Direito; a pessoa humana como paradigma do ordenamento jurídico brasileiro. Em relação ao último tema, far-se-á uma ligação entre a tutela da pessoa humana e os instrumentos constitucionais e legais colocados à disposição do indivíduo; estudar-se-á o conceito de justiça e sua realização como valor social e político. Por fim, serão debatidos, exemplificativamente, alguns dos alcunhados “casos difíceis” (hard cases), distinguindo-os daqueles ditos rotineiros (ou fáceis).
Eliana Franco Neme
Projeto de Pesquisa: "Minorias e Constituição Federal" - A preocupação com a capacidade e a aptidão técnica que o sistema constitucional de garantia de direitos possui para produzir efeitos jurídicos, é uma constante para os estudiosos do direito, não apenas pela consciência que possuem de que apenas a real aplicação da constituição de 1988 poderá levar à implementação do estado social e Democrático de Direito almejado pelo constituinte, mas, e especialmente porque é na efetivação dos direitos contra majoritários que se evidencia a essencial tarefa dos que se preocupam com a dignidade da pessoa humana no início do século XXI.
Com a implantação da Carta de 1988, renovaram-se as esperanças jurídicas, e hoje, quase 30 anos depois de sua promulgação, ainda podemos notar que muitos dos ideais constitucionais permanecem albergados no longínquo horizonte conhecido plano dos projetos que não se concretizam, das normas que não se aplicam, das leis que “não pegam”, e que ameaçam permanentemente transformar o texto em uma Mera folha de papel, ao arrepio dos nossos sonhos mais inclusivos e democráticos.
Na exata medida de que a construção e o reconhecimento de direitos é processo de permanente construção, nos preocupamos nesta pesquisa com as nuances relacionadas com a efetiva proteção das maiorias e dos grupos vulneráveis em um contexto histórico de globalização e exacerbação do individualismo. A dúvida que nos movimenta é a de descobrir dentro deste plano atual de modernidade liquida valores capazes de se colocares como vértice e denominador comum para a proteção dos direitos e a preservação dos valores inerentes à identidade.
José Cláudio Domingues Moreira
Projeto de Pesquisa: "Direito Civil Constitucional" - A finalidade deste projeto de pesquisa tem como escopo analisar, estudar e refletir a respeito do Direito Civil Constitucional que implica na tendência da constitucionalização do Direito Privado. É inegável que os princípios constitucionais orientam as relações privadas, as relações do Estado e os indivíduos. Neste sentido, o Direito Privado regulamenta as normas que regem as relações entre particulares. Ato contínuo, o Direito Público sempre se preocupou com as relações entre particulares e o Estado, assim como, o Direito Constitucional possui princípios que se irradiam para todos os ângulos do Direito. A Constituição Federal de 1988 possibilitou a constitucionalização do Direito Civil, aproximando o Direito Privado, o Direito Público e o Direito Constitucional. Assim sendo, os direitos da personalidade, os reflexos da dignidade da pessoa humana nas relações familiares, a defesa do consumidor, do idoso, da propriedade, a vedação a discriminação, a inclusão social, a defesa das minorias, o direito de moradia, a defesa da pessoa portadora de necessidades especiais, dentre outros, são temas constitucionais fundamentais que nortearam a elaboração do atual Código Civil, do mesmo modo que o fez deixar de ter o patrimônio como eixo central deste sistema jurídico para então dar lugar à pessoa e à dignidade, como norma que legitima todo sistema infraconstitucional. O Código Civil de 2002 há que ser compreendido à luz da dignidade da pessoa humana e da solidariedade social. Para tanto, os estudos do direito da personalidade, do Direito de Família, da função social do contrato recebem luz emanada dos princípios constitucionais possibilitando o estudo das relações privadas sob essa égide.
José Roberto Anselmo
Projeto de Pesquisa: “Direito e Novas Tecnologias” - O presente grupo de pesquisa tem por objetivo debater e pesquisar as questões relativas à efetivação de direitos através da utilização de novas tecnologias. No mundo atual cada vez mais somos consumidores de tecnologia que se encontra presente em todos os momentos de nossa vida. Assim é inegável que o acesso à própria tecnologia, em muitos casos, se constitui em um verdadeiro direito a ser efetivado. O grupo, portanto, deverá realizar pesquisas sobre a relação entre o direito e o acesso às tecnologias.
Na relação entre direito e tecnologia é inegável que existe uma infinidade de situações a serem debatidas. Assim, as relações de consumo, por exemplo, cada vez mais se desenvolvem em ambiente eletrônico, o que pode importar muitas vezes a eliminação de situações presenciais, o que pode gera uma série de problema no campo do direito consumerista. No campo da efetivação do direito fundamental à saúde, a tecnologia se transformou em uma especial aliada, sendo responsável pela efetivação desse direito. Em relação às comunicações o campo relativo a efetivação e proteção dos direitos é vastíssimo, passando pelo acesso à informação, proteção da privacidade e intimidade das pessoas, inclusão digital, educação, trabalho, relacionamentos interpessoais, lazer, entre outras situações. Nesse sentido, revela-se fundamental a discussão sobre a relação entre o direito e as tecnologias.
Pietro de Jesus Lora Alarcon
Projeto de Pesquisa: "Cortes constitucionais na América Latina - análise da interpretação e aplicação do direito no "Estado de coisas inconstitucionais"" - Consiste em um conjunto sistemático de atividades de pesquisa, análises, estudos e diagnósticos sobre tema de relevância social indiscutível. O Projeto tem como suporte o texto normativo da Constituição Federal promulgada em 1988; os tratados de direitos humanos - especialmente aqueles ratificados pelo Estado brasileiro -; a doutrina nacional e estrangeira; as decisões das Cortes Constitucionais da América Latina das quais pode se desprender a caracterização de um estado de coisas inconstitucional, discutindo a interpretação/aplicação do Direito realizada, e finalmente, a promoção de políticas públicas destinadas à superação da problemática grave de direitos humanos na região que pautaram essas decisões.
Walter Claudius Rotenburg
Projeto de Pesquisa: "Direitos sociais em âmbito interno e internacional" - Discutir criticamente o perfil jurídico dos direitos sociais, por meio de um levantamento doutrinário das características dessa espécie de direitos; arrolar as principais normas jurídicas sobre direitos sociais no âmbito interno (Brasil) e internacional, por meio de um levantamento da legislação; verificar a efetiva afirmação dos direitos sociais em políticas públicas, por meio de um levantamento de informações no âmbito nacional e internacional e coletar jurisprudência a respeito dos direitos sociais, por meio de pesquisa nos tribunais superiores do Brasil e em cortes internacionais.
DOCENTES – LINHA DE PESQUISA 2:
GARANTIA DE ACESSO À JUSTIÇA E CONCRETIZAÇÃO DE DIREITOS
Fábio Alexandre Coelho
Projeto de Pesquisa: "Concretização de direitos trabalhistas e previdenciários" - Este projeto de pesquisa tem como meta principal o estudo de mecanismos que possamos auxiliar na concretização de direitos trabalhistas e previdenciários.
O suporte principal para os estudos que serão desenvolvidos será o direito processual, num enfoque predominantemente constitucional, mas também buscaremos trabalhar com mecanismos que impeçam a lesão dos direitos trabalhistas e previdenciários, como é o caso da fiscalização efetiva das empresas terceirizadas, que costumam violar os direitos sociais de seus empregados.
Na abordagem referente ao Direito Previdenciário, buscaremos, sobretudo, fazer uma leitura dos diferentes regimes previdenciários à luz do texto constitucional e da previsão de que a competência para legislar a respeito do assunto é concorrente, o que impõe que os demais entes federativos observem às normas de caráter geral impostas pela União, o que nem sempre ocorre no âmbito dos regimes próprios de previdência social, provocando, com isso, muitas vezes, uma verdadeira corrosão da proteção social.
Também pretendemos realizar estudos a respeito da estrutura das normas jurídicas previdenciárias, uma vez que as constantes alterações legislativas acabam criando antinomias que, por sua vez, prejudicam a sua correta interpretação e aplicação, afetando, consequentemente, a sua efetividade.
Por fim, pretendemos trabalhar com as propostas de modificações que possivelmente alcançarão o direito previdenciário neste ano e nos próximos anos, notadamente no que se refere à sua constitucionalidade.
No que se refere ao direito e ao processo do trabalho, pretendemos analisá-los também sob a ótica da efetividade, dando especial enfoque para os mecanismos que possam evitar que sejam violados, pois nem sempre há como obter a satisfação dos direitos reconhecidos judicialmente em razão das dificuldades financeiras enfrentadas pelas empresas, impondo-se, assim, a adoção de instrumentos que evitem que os direitos sociais sejam lesionados.
Aproveitando o advento do Novo Código de Processo Civil, estudaremos de maneira crítica a sua aplicação subsidiária ao processo do trabalho. Para tanto, utilizaremos como norte o princípio do devido processo legal e a necessidade de obtenção de uma tutela jurisdicional justa, adequada e tempestiva, elementos essenciais numa abordagem constitucional do tema, a fim de que possamos aferir se os meios existentes são suficientes para a prestação adequada da tutela jurisdicional e, em caso negativo, oferecer sugestões para o seu aperfeiçoamento.
Georghio Alessandro Tomelin
É graduado em direito pela PUC/SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e doutor em direito do Estado pela FADUSP (Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo). Foi professor de diversos cursos de graduação e pós-graduação, sendo hoje Professor dos Programas de Mestrado e Doutorado da ITE-Bauru (Instituição Toledo de Ensino). Suas linhas de pesquisa estão na área “Alteridade, Dissimetrias e Heterotopias no Direito”, que representam uma continuidade do estudo desenvolvido em seu livro “O Estado Jurislador”, no qual debate o absolutismo jurídico no Brasil atual, onde os poderes cruzam suas funções e trocam de posição. É professor da disciplina “Paridade, Inclusão e Alteridade” na ITE-Bauru. Tem inúmeros artigos e pareceres publicados em várias revistas especializadas (RTDP, RDA, etc), todos na área do direito público. Atua também como advogado, consultor e parecerista jurídico, estando hoje nomeado como Conselheiro Jurídico do Governo Francês no Brasil (“Avocat-conseil auprès du Consulat Général de France à São Paulo”). É coordenador do “Núcleo de Combate à Criminalização da Advocacia” e membro efetivo da “Comissão de Direitos e Prerrogativas”, ambos da OAB/SP (Ordem dos Advogados do Brasil).
Sérgio Tibiriça Amaral
Projeto de Pesquisa: "Acesso à Corte Interamericana de Direitos Humanos e Concretização de Direitos no Controle de Convencionalidade" - O projeto de pesquisa em tela tem por escopo examinar as possibilidades e funcionamento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, formado pela Comissão IDH com sede em Washington e pela Corte IDH localizada em San José da Costa Rica, que servem para a concretização de direitos humanos quando ocorrem falhas internas dentro dos países membros. Para tanto, a Jurisdição Internacional garante o acesso à Justiça Transnacional, desde que sejam preenchidos alguns requisitos, entre os quais que o País americano seja signatário do Pacto de San José da Costa Rica e ocorra o esgotamento interno dos recursos judiciais, entre outros. Os relatórios e pareceres da Comissão devem ser focados com base nas linhas do Estado Democrático de Direito buscando assegurar, inicialmente, os direitos previstos nos tratados da OEA. Os relatórios serão examinados no Grupo, em especial os destinados à efetivar direitos. A Comissão, além dos relatórios, também abre obrigatoriamente a etapa judicial das denúncias, ou seja, o Sistema começa na Comissão, que faz juízo de admissibilidade das denúncias apresentadas. Importante ressaltar que esse órgão não judicial alcança todos os Estados da Organização dos Estados Americanos. Nesse contexto, dentre os escopos da Jurisdição Transnacional, revela-se imprescindível a análise dos julgamentos efetivados pelo tribunal localizado em San José da Costa Rica. O Sistema Interamericano de Direitos Humanos é de grande importância para proteção dos direitos fundamentais do homem, funcionando o controle de convencionalidade como um fiscal da respeitabilidade por parte dos Estados-parte da OEA em relação aos direitos humanos ou fundamentais que eles se obrigaram proteger. Trata-se de uma instância superior, supranacional, que visa a aceleração da proteção por um mecanismo supranacional, sempre respeitando como regra o esgotamento dos recursos internos. A Corte como órgão jurisdicional de proteção complementar aos direitos humanos nos países membros do Pacto de San José, como o caso do Brasil. No trabalho da Corte há uma competência contenciosa, na qual o controle de convencionalidade pode determinar que um Estado-membro revogue sua norma.
Grade Curricular
MESTRADO
Disciplinas obrigatórias - 04 (quatro), que correspondem a 16 créditos (quatro créditos por disciplina).
- Teoria Geral da Constituição
- Teoria Geral do Direito
- Filosofia do Direito
- Jurisdição Constitucional
Disciplinas optativas - 03 (três), que correspondem a 12 créditos (quatro créditos por disciplina).
- Federalismo e Direitos Fundamentais – Direito Material; Processo Constitucional e Federação – Direito Processual
- Garantias Materiais do Indivíduo na Constituição Federal – Direito Material; Acesso à Justiça e Concretização de Direitos
- Liberdade de informação e sua efetividade - aspectos processuais; Liberdade de informação e sua efetividade - aspectos materiais
DOUTORADO
Seminários específicos de qualificação: 02 (dois) seminários correspondentes a 06 créditos (três créditos por seminário).
- Constitucionalismo, Democracia, Procedimento e Substância
- Paridade, Inclusão e Alteridade
Seminários obrigatórios comuns de qualificação: 02 (dois) seminários correspondentes a 10 créditos (cinco créditos por seminário).
- Igualdades e Diferenças na Teoria Geral do Direito – Direito Material; Direitos Procedimentais na Teoria Geral do Direito – Direito Processual
- Direito à Saúde e seus Limites Contingentes – Aspectos Materiais; Direito à Saúde e seus Limites Contingentes – Aspectos Processuais
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Mestrado
Para obter o título de Mestre o acadêmico deverá ter completado, no mínimo, 32 créditos. A cada disciplina cursada serão concedidos 04 créditos. Cada disciplina tem uma duração de 32 horas aula.
Os créditos são distribuídos da seguinte maneira:
Total de disciplinas a cursar: 08 (oito), que correspondem a 32 créditos.
I – Disciplinas obrigatórias: 04 (quatro), que correspondem a 16 créditos.
II – Disciplinas optativas: 03 (três), que correspondem a 12 créditos.
III – Tópicos especiais: que correspondem a 02 créditos.
IV – Pesquisa orientada e defesa de dissertação: 02 créditos.
A conclusão das disciplinas, a orientação e o depósito da dissertação devem ocorrer em até 24 (vinte e quatro) meses.
Doutorado
Para a obtenção do título de Doutor, o Mestre deverá completar um total de 64 créditos. A cada seminário comum a ambas linhas de pesquisa, serão atribuídos cinco créditos; a cada seminário específico da linha de pesquisa, serão atribuídos três créditos.
Os créditos são distribuídos da maneira seguinte:
I – Créditos obtidos pelo cumprimento do programa de mestrado: 32 créditos.
II – Seminários obrigatórios comuns de qualificação: 02 (dois) seminários correspondentes a 10 créditos (cinco para cada seminário).
III – Seminários específicos de qualificação: 02 (dois) seminários correspondentes a 06 créditos (três créditos por seminário).
IV – Exame de qualificação: 04 créditos.
V – Seminários de pesquisa orientada: 10 créditos.
VI – Depósito e defesa de tese: 02 créditos.
A conclusão dos seminários, orientação, banca de qualificação tese e depósito da dissertação devem ocorrer em até 36 (trinta e seis) meses
Linhas de Pesquisa
Área de Concentração e Linhas de Pesquisa
O Programa de Mestrado em Direito compreende 1 (uma) área de concentração e 2 (duas) linhas de pesquisa.
Área de Concentração: SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS
Linhas de Pesquisa:
Linha 1 – Direitos fundamentais e inclusão social
Linha 2 – Garantia de acesso à justiça e concretização de direitos
Grupos de Pesquisa
Nome do grupo: Acesso à Corte Interamericana de Direitos Humanos e Concretização de Direitos no Controle de Convencionalidade
Ano de formação: 2017
LÍDER(ES) DO GRUPO: SÉRGIO TIBIRIÇÁ AMARAL
O projeto de pesquisa em tela tem por escopo examinar as possibilidades e funcionamento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, formado pela Comissão IDH com sede em Washington e pela Corte IDH localizada em San José da Costa Rica, que servem para a concretização de direitos humanos quando ocorrem falhas internas dentro dos países membros. Para tanto, a Jurisdição Internacional garante o acesso à Justiça Transnacional, desde que sejam preenchidos alguns requisitos, entre os quais que o País americano seja signatário do Pacto de San José da Costa Rica e ocorra o esgotamento interno dos recursos judiciais, entre outros. Os relatórios e pareceres da Comissão devem ser focados com base nas linhas do Estado Democrático de Direito buscando assegurar, inicialmente, os direitos previstos nos tratados da OEA. Os relatórios serão examinados no Grupo, em especial os destinados à efetivar direitos. A Comissão, além dos relatórios, também abre obrigatoriamente a etapa judicial das denúncias, ou seja, o Sistema começa na Comissão, que faz juízo de admissibilidade das denúncias apresentadas. Importante ressaltar que esse órgão não judicial alcança todos os Estados da Organização dos Estados Americanos. Nesse contexto, dentre os escopos da Jurisdição Transnacional, revela-se imprescindível a análise dos julgamentos efetivados pelo tribunal localizado em San José da Costa Rica. O Sistema Interamericano de Direitos Humanos é de grande importância para proteção dos direitos fundamentais do homem, funcionando o controle de convencionalidade como um fiscal da respeitabilidade por parte dos Estados-parte da OEA em relação aos direitos humanos ou fundamentais que eles se obrigaram proteger. Trata-se de uma instância superior, supranacional, que visa a aceleração da proteção por um mecanismo supranacional, sempre respeitando como regra o esgotamento dos recursos internos. A Corte como órgão jurisdicional de proteção complementar aos direitos humanos nos países membros do Pacto de San José, como o caso do Brasil. No trabalho da Corte há uma competência contenciosa, na qual o controle de convencionalidade pode determinar que um Estado-membro revogue sua norma.
Nome do grupo: Alteridade, Dissimetrias e Heterotopias no Direito
Ano de formação: 2020
LÍDER(ES) DO GRUPO: GEORGHIO ALESSANDRO TOMELIN / Colider ANTONIO JOSÉ FRANCO DE SOUZA PÊCEGO
O presente projeto de pesquisa visa discutir as condicionantes da igualdade formal no direito a partir do pensamento de Michel Foucault e outros autores que debatem a hermenêutica do sujeito. Analisando-se historicamente a igualdade, a partir do que oprime e do que liberta, é que pretendemos reler a obra de Michel Foucault, nos exatos pontos em que aponta a dissimetria que tomou conta da aplicação abstrusa e exagerada das regras do direito.
Nome do grupo: Concretização de direitos trabalhistas e previdenciários
Ano de formação: 2016
LÍDER(ES) DO GRUPO: FÁBIO ALEXANDRE COELHO
Este projeto de pesquisa tem como meta principal o estudo de mecanismos que possamos auxiliar na concretização de direitos trabalhistas e previdenciários.
O suporte principal para os estudos que serão desenvolvidos será o direito processual, num enfoque predominantemente constitucional, mas também buscaremos trabalhar com mecanismos que impeçam a lesão dos direitos trabalhistas e previdenciários, como é o caso da fiscalização efetiva das empresas terceirizadas, que costumam violar os direitos sociais de seus empregados.
Na abordagem referente ao Direito Previdenciário, buscaremos, sobretudo, fazer uma leitura dos diferentes regimes previdenciários à luz do texto constitucional e da previsão de que a competência para legislar a respeito do assunto é concorrente, o que impõe que os demais entes federativos observem às normas de caráter geral impostas pela União, o que nem sempre ocorre no âmbito dos regimes próprios de previdência social, provocando, com isso, muitas vezes, uma verdadeira corrosão da proteção social.
Também pretendemos realizar estudos a respeito da estrutura das normas jurídicas previdenciárias, uma vez que as constantes alterações legislativas acabam criando antinomias que, por sua vez, prejudicam a sua correta interpretação e aplicação, afetando, consequentemente, a sua efetividade.
Por fim, pretendemos trabalhar com as propostas de modificações que possivelmente alcançarão o direito previdenciário neste ano e nos próximos anos, notadamente no que se refere à sua constitucionalidade.
No que se refere ao direito e ao processo do trabalho, pretendemos analisá-los também sob a ótica da efetividade, dando especial enfoque para os mecanismos que possam evitar que sejam violados, pois nem sempre há como obter a satisfação dos direitos reconhecidos judicialmente em razão das dificuldades financeiras enfrentadas pelas empresas, impondo-se, assim, a adoção de instrumentos que evitem que os direitos sociais sejam lesionados.
Aproveitando o advento do Novo Código de Processo Civil, estudaremos de maneira crítica a sua aplicação subsidiária ao processo do trabalho. Para tanto, utilizaremos como norte o princípio do devido processo legal e a necessidade de obtenção de uma tutela jurisdicional justa, adequada e tempestiva, elementos essenciais numa abordagem constitucional do tema, a fim de que possamos aferir se os meios existentes são suficientes para a prestação adequada da tutela jurisdicional e, em caso negativo, oferecer sugestões para o seu aperfeiçoamento.
Nome do grupo: Cortes constitucionais na América Latina - análise da interpretação e aplicação do direito no "Estado de coisas inconstitucionais
Ano de formação: 2012
LÍDER(ES) DO GRUPO: PIETRO DE JESUS LORA ALARCON
Consiste em um conjunto sistemático de atividades de pesquisa, análises, estudos e diagnósticos sobre tema de relevância social indiscutível. O Projeto tem como suporte o texto normativo da Constituição Federal promulgada em 1988; os tratados de direitos humanos - especialmente aqueles ratificados pelo Estado brasileiro -; a doutrina nacional e estrangeira; as decisões das Cortes Constitucionais da América Latina das quais pode se desprender a caracterização de um estado de coisas inconstitucional, discutindo a interpretação/aplicação do Direito realizada, e finalmente, a promoção de políticas públicas destinadas à superação da problemática grave de direitos humanos na região que pautaram essas decisões.
Nome do grupo: Direito Civil Constitucional
Ano de formação: 2016
LÍDER(ES) DO GRUPO: JOSÉ CLÁUDIO DOMINGUES MOREIRA
A finalidade deste projeto de pesquisa tem como escopo analisar, estudar e refletir a respeito do Direito Civil Constitucional que implica na tendência da constitucionalização do Direito Privado. É inegável que os princípios constitucionais orientam as relações privadas, as relações do Estado e os indivíduos. Neste sentido, o Direito Privado regulamenta as normas que regem as relações entre particulares. Ato contínuo, o Direito Público sempre se preocupou com as relações entre particulares e o Estado, assim como, o Direito Constitucional possui princípios que se irradiam para todos os ângulos do Direito. A Constituição Federal de 1988 possibilitou a constitucionalização do Direito Civil, aproximando o Direito Privado, o Direito Público e o Direito Constitucional. Assim sendo, os direitos da personalidade, os reflexos da dignidade da pessoa humana nas relações familiares, a defesa do consumidor, do idoso, da propriedade, a vedação a discriminação, a inclusão social, a defesa das minorias, o direito de moradia, a defesa da pessoa portadora de necessidades especiais, dentre outros, são temas constitucionais fundamentais que nortearam a elaboração do atual Código Civil, do mesmo modo que o fez deixar de ter o patrimônio como eixo central deste sistema jurídico para então dar lugar à pessoa e à dignidade, como norma que legitima todo sistema infraconstitucional. O Código Civil de 2002 há que ser compreendido à luz da dignidade da pessoa humana e da solidariedade social. Para tanto, os estudos do direito da personalidade, do Direito de Família, da função social do contrato recebem luz emanada dos princípios constitucionais possibilitando o estudo das relações privadas sob essa égide.
Nome do grupo: Direito e Novas Tecnologias
Ano de formação: 2016
LÍDER(ES) DO GRUPO: JOSÉ ROBERTO ANSELMO
O presente grupo de pesquisa tem por objetivo debater e pesquisar as questões relativas à efetivação de direitos através da utilização de novas tecnologias. No mundo atual cada vez mais somos consumidores de tecnologia que se encontra presente em todos os momentos de nossa vida. Assim é inegável que o acesso à própria tecnologia, em muitos casos, se constitui em um verdadeiro direito a ser efetivado. O grupo, portanto, deverá realizar pesquisas sobre a relação entre o direito e o acesso às tecnologias.
Na relação entre direito e tecnologia é inegável que existe uma infinidade de situações a serem debatidas. Assim, as relações de consumo, por exemplo, cada vez mais se desenvolvem em ambiente eletrônico, o que pode importar muitas vezes a eliminação de situações presenciais, o que pode gera uma série de problema no campo do direito consumerista. No campo da efetivação do direito fundamental à saúde, a tecnologia se transformou em uma especial aliada, sendo responsável pela efetivação desse direito. Em relação às comunicações o campo relativo a efetivação e proteção dos direitos é vastíssimo, passando pelo acesso à informação, proteção da privacidade e intimidade das pessoas, inclusão digital, educação, trabalho, relacionamentos interpessoais, lazer, entre outras situações. Nesse sentido, revela-se fundamental a discussão sobre a relação entre o direito e as tecnologias.
Nome do grupo: Direitos sociais em âmbito interno e internacional
Ano de formação: 2017
LÍDER(ES) DO GRUPO: WALTER CLAUDIUS ROTHENBURG / Colider: TATIANA STROPPA
Discutir criticamente o perfil jurídico dos direitos sociais, por meio de um levantamento doutrinário das características dessa espécie de direitos; arrolar as principais normas jurídicas sobre direitos sociais no âmbito interno (Brasil) e internacional, por meio de um levantamento da legislação; verificar a efetiva afirmação dos direitos sociais em políticas públicas, por meio de um levantamento de informações no âmbito nacional e internacional e coletar jurisprudência a respeito dos direitos sociais, por meio de pesquisa nos tribunais superiores do Brasil e em cortes internacionais.
Nome do grupo: Estado, Direito, Justiça e Sociedade sob a perspectiva da construção contemporânea da cidadania
Ano de formação: 2015
LÍDER(ES) DO GRUPO: CLAUDIO JOSÉ AMARAL BAHIA / Colider ANDRÉ MURILO PARENTE NOGUEIRA
O projeto de pesquisa em tela tem por escopo debater as profundas e constantes alterações do pensamento democrático moderno e o respectivo reflexo na aplicação e concretização dos direitos fundamentais encampados pela Constituição Federal de 1988. Dentre tantos aspectos que devem ser ponderados, ressalta-se a importância da internacionalização do direito e os respectivos reflexos que ocasiona no ordenamento interno, bem como o crescente e preocupante amesquinhamento das garantias basilares do indivíduo a exemplo da decisão proferida pela Suprema Corte no sentido de permitir que a segregação da liberdade se inicie antes do trânsito em julgado do processo condenatório. Passar-se, também, pela reflexão sobre o Estado de Direito e o controle do poder; o condicionamento do direito administrativo pelos direitos fundamentais; a leitura moral da Constituição e constitucionalização do Direito; a pessoa humana como paradigma do ordenamento jurídico brasileiro. Em relação ao último tema, far-se-á uma ligação entre a tutela da pessoa humana e os instrumentos constitucionais e legais colocados à disposição do indivíduo; estudar-se-á o conceito de justiça e sua realização como valor social e político. Por fim, serão debatidos, exemplificativamente, alguns dos alcunhados “casos difíceis” (hard cases), distinguindo-os daqueles ditos rotineiros (ou fáceis).
Nome do grupo: Minorias e Constituição Federal
Ano de formação: 2016
LÍDER(ES) DO GRUPO: ELIANA FRANCO NEME
A preocupação com a capacidade e a aptidão técnica que o sistema constitucional de garantia de direitos possui para produzir efeitos jurídicos, é uma constante para os estudiosos do direito, não apenas pela consciência que possuem de que apenas a real aplicação da constituição de 1988 poderá levar à implementação do estado social e Democrático de Direito almejado pelo constituinte, mas, e especialmente porque é na efetivação dos direitos contra majoritários que se evidencia a essencial tarefa dos que se preocupam com a dignidade da pessoa humana no início do século XXI.
Com a implantação da Carta de 1988, renovaram-se as esperanças jurídicas, e hoje, quase 30 anos depois de sua promulgação, ainda podemos notar que muitos dos ideais constitucionais permanecem albergados no longínquo horizonte conhecido plano dos projetos que não se concretizam, das normas que não se aplicam, das leis que “não pegam”, e que ameaçam permanentemente transformar o texto em uma Mera folha de papel, ao arrepio dos nossos sonhos mais inclusivos e democráticos.
Na exata medida de que a construção e o reconhecimento de direitos é processo de permanente construção, nos preocupamos nesta pesquisa com as nuances relacionadas com a efetiva proteção das maiorias e dos grupos vulneráveis em um contexto histórico de globalização e exacerbação do individualismo. A dúvida que nos movimenta é a de descobrir dentro deste plano atual de modernidade liquida valores capazes de se colocares como vértice e denominador comum para a proteção dos direitos e a preservação dos valores inerentes à identidade.
Nome do grupo: Federalismo e a Efetivação dos Direitos Fundamentais
Ano de formação: 2021
LÍDER(ES) DO GRUPO: JOSÉ ROBERTO ANSELMO
O presente grupo de pesquisa busca avaliar o impacto do federalismo na efetivação de direitos fundamentais por meio dessas políticas públicas, bem como discutir assuntos relativos ao federalismo brasileiro (sua formação, possíveis alterações, impactos, entre outros assuntos relacionados às características do federalismo)
Publicações Científicas do PPGD
Precedentes judiciais obrigatórios: à luz da teoria pura do direito
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Autores
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Luís Guilherme Soares Maziero
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Editora
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Juruá
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Edição
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2019
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Curso de Direito Constitucional
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Autores
|
Vidal Serrano Nunes Junior e Luiz Alberto David Araujo
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Editora
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Verbatim
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Edição
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2016 (21ª)
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A multifacetariedade dos direitos fundamentais no Neoconstitucionalismo
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Organizadores (discentes do Programa)
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Jurandir José dos Santos e Ermenegildo Nava
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Editora
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Redige
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Edição
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2015
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Educação: uma nova perspectiva para o Estado Democrático de Direito brasileiro
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Autor
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Cláudia Mansani Queda de Toledo
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Edição
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2015
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Curso de Direito Constitucional
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Autores
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Vidal Serrano Nunes Junior (docente) e Luiz Alberto David Araujo
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Editora
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Verbatim
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Edição
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2015 (20ª)
|
Direito Constitucional
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Autor
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José Roberto Anselmo (docente)
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Editora
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Spessotto
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Edição
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2015
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Mandado de Segurança
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Autores (livro)
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Docente Vidal Serrano Nunes Júnior e Marcelo Sciorilli
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Editora
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Verbatim
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Edição
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2014
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De Jure - Revista Jurídica
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Organizadores (coletânea) (discente do Programa)
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Aline Leite Viana Dilly Patrus; Andeirson da Matta Barbosa, Carolina Costa Val Rodrigues, Claudinéia Onofre de Assunção Mota, discente Cristiano Quinaia, Fernanda Almeida Lopes, Jadir Cirqueira de Souza, João Gaspar Rodrigues, Juliana Jacob, Karina de Almeida Batistuci e Samuel Alvarenga Gonçalves
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Editora
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Centro de estudos e aperfeiçoamento funcional - Diretoria de produção editorial
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Edição
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2014
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Acesso à justiça e concretização de direitos
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Organizadores
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Discente Dirceu Pereira Siqueira e Docente Flávio Luís de Oliveira
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Editora
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Boreal
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Edição
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2014
|
Curso de Direito Constitucional
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Autores
|
Vidal Serrano Nunes Junior e Luiz Alberto David Araujo
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Editora
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Verbatim
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Edição
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2014 (19ª)
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Sistema Constitucional de Garantias - ensaios e reflexões
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Organizadores
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Docente Sérgio Tibiriça Amaral e Discente Bernardo Silva de Seixas
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Editora
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Boreal
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Edição
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2014
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Minorias & Grupos Vulneráveis - reflexões para uma tutela inclusiva
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Organizadores
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Discentes Dirceu Pereira Siqueira e Nilson Tadeu Reis Campos Silva
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Editora
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Boreal
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Edição
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2013
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Sistema Constitucional de Garantias e seus mecanismos de proteção
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Organizadores
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Discente Dirceu Pereira Siqueira e Docente Sérgio Tibiriça Amaral
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Editora
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Boreal
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Edição
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2013
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Acesso à justiça - uma perspectiva da democratização da administração da justiça nas dimensões social, política e econômica
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Autores
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Dirceu Pereira Siqueira, Flávio Luís de Oliveira (docente)
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Editora
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Boreal
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Edição
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2012
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As constituições do Brasil - análise histórica das constituições e de temas relevantes ao constitucionalismo pátrio
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Autores
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Júlio de Souza Gomes, Lívia Pitelli Zamarian
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Editora
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Boreal
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Edição
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2012
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Ciência política, estado e direito público - uma introdução ao direito público da contemporaneidade
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Autor
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Pietro de Jesus Lora Alarcón
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Editora
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Verbatim
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Edição
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2011
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Matrizes dos conceitos de justiça
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Autores
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Lafayette Pozzoli, Vladimir Brega Filho (discente)
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Editora
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Letras Jurídicas
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Edição
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2010
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Processo Seletivo - 2023
Contatos:
Eventos Científicos
2017
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ITE x RED CIIDI
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XI Conferencia Internacional de Derecho e Informática de La Habana y al VII Congreso Iberoamericano de Investigadores y Docentes de Derecho e Informática.
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2017
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ITE x Universidade de Guadalajara
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2º encontro bilateral Brasil e México e Lançamento da Obra 100 anos da Constituição Mexicana – Guadalajara
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2016
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ITE x Universidade de Guadalajara
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1º encontro bilateral Brasil e México – Bauru/SP
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2013
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ITE x Universidade de PISA
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Curso de alta formação "Justiça Constitucional e Tutela Jurisdicional do Direito", na Universidade de Pisa, Itália.
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Chamada para Publicação
REVISTA SCIENTIA IURIS
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A Revista adota o fluxo contínuo para recepcionar os artigos, que serão submetidos a uma avaliação pelo método Double-blindpeerreview. Serão publicados somente os trabalhos aprovados que sigam os critérios metodológicos academicamente exigidos e os que estejam de acordo com a linha editorial da revista. e-mail:revistadireito@uel.br
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Revista Direito e Dialogicidade
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Revista adota fluxo contínuo, os artigos serão recebidos e processados para edições futuras.
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Revista de Direito Brasileira - RDB
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revista também é de fluxo contínuo em relação à PARTE GERAL, que foca na JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL.Quaisquer dúvidas sobre a publicação deverão ser dirimidas por mensagem encaminhada para o e-mail: rdbconpedi@gmail.com.
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Revista Veredas do Direito
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Adota fluxo Continuo. Tema: Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Os interessados devem se cadastrar na Revista como AUTOR e submeter o artigo pelo link: http://www.domhelder.edu.br/revista/index.php/veredas/user/register
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Revista Eletrônica de Direito do Centro Universitário Newton Paiva
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Adota fluxo contínuo. Publicação quadrimestral Linha editorial a temática, Estado Democrático de Direito e Solução de Conflitos.
E-mail: revistadodireito@newtonpaiva.br.
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Revista Jurídica CESUMAR
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O conteúdo da Revista é de artigos científicos e resenhas críticas e informações referentes à Ciência do Direito. Tem como objetivo estimular e promover o debate de temas contemporâneos do direito, bem como fomentar e incentivar as pesquisas das ciências jurídicas.
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Revista Eletrônica Direito e Política
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É um periódico científico quadrimestral, com publicações ininterruptas desde 2006, que objetiva promover o aprimoramento dos estudos na área do Direito, especialmente nas seguintes áreas: "Constitucionalismo e Produção do Direito", "Direito e Jurisdição" e "Direito Ambiental, Transnacionalidade e Sustentabilidade". A Direito e Política trabalha com chamada para artigos de "fluxo contínuo".
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Revista Argumenta (FUNDINOPI)
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A Revista Argumenta recebe artigos em fluxo contínuo. A revista é publicada semestralmente nos meses de janeiro e julho. As diretrizes para submissão podem ser acessadas através do link: http://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/about/submissions#authorGuidelines
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Revista do Curso de Direito da UFSM
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As submissões são recebidas em fluxo contínuo. A revista representa um espaço de diálogo plural, crítico e interdisciplinar de temas abrangentes do Direito e de áreas afins, através da publicação periódica de artigos científicos.
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Revista Contexto Internacional
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A Contexto Internacional é comprometida com a publicação de estudos acadêmicos, teórica e analiticamente robustos e originais, em Relações Internacionais e áreas afins. A Contexto Internacional recebe submissões de artigos originais, resenhas temáticas e resenhas de livros em fluxo contínuo, além de propostas de edições especiais
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A Revista Científica AREL FAAr - Amazon's Research and Environmental Law
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Adota fluxo continuo. A Revista pretende estimular debates críticos e éticos, preferencialmente, sobre os assuntos relacionados as suas Linhas Editoriais: I - Empresa, sociedade e sustentabilidade; e II - Direitos Fundamentais e suas dimensões.
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A Revista Quaestio Iuris
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A Revista adota o fluxo contínuo.
Quaestio Iuris (QI) é uma publicação trimestral da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ e destina-se a divulgar trabalhos de cunho acadêmico que versem sobre temas de Direito em suas diferentes áreas, como Teoria do Direito, Filosofia do Direito, Sociologia do Direito, Direitos Humanos, Ensino do Direito e História do Direito. Serão aceitos trabalhos que promovam o debate e a circulação de novidades teóricas, doutrinárias, jurisprudenciais e legislativas no âmbito do Direito, com ênfase no enfoque multidisciplinar dos institutos jurídicos. e-mail: revistaquaestiojuris@gmail.com
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REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO
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Linha editorial abrange estudos relacionados à temática Direito e Desenvolvimento a partir das linhas de pesquisa do Programa. O objetivo da revista é a publicação de artigos científicos de docentes e autores nacionais e internacionais, realizando uma interface entre o Direito e Desenvolvimento.
1ª Linha de Pesquisa: Direito e Desenvolvimento Sociopolítico Sustentável
2ª Linha de Pesquisa: Direito e Desenvolvimento de Mercado Sustentável
A Revista Direito e Desenvolvimento é um periódico científico de publicação semestral, com meio de divulgação por mídia eletrônica e impressa.
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A Revista Jurídica da UniFil
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Adota Fluxo Contínuo.
Temas: Teorias do Direito do Estado e da Cidadania; A Dogmática jurídica, desenvolvimento e responsabilidade social.
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Direitos Humanos e Empresas: tópicos relacionados à saúde
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Revista adota Fluxo continuo
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Revista do Instituto de Hermenêutica Jurídica
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Adota Fluxo Contínuo. É um periódico dedicado especialmente à pesquisa em Hermenêutica Jurídica. No contexto atual do Direito e da Filosofia do Direito a norma não é apenas o texto, mas sim o sentido do texto. Assim, estamos todos “condenados” a interpretar.
Em especial, dessa modernidade jurídica após o giro linguístico, é preciso interpretar e argumentar sobre inúmeras questões jurídicas, principalmente aquelas que se voltam para o estudo dos direitos fundamentais, da democracia constitucional, da teoria da decisão, da interpretação constitucional, do estudo dos princípios. Esses são temas discutidos em profundidade na Revista do IHJ.
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Revista Pedagogía Universitaria y Didáctica del Derecho
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es una publicación científica semestral que contribuye tanto a la reflexión multidisciplinaria sobre Pedagogía Universitaria y Didáctica del Derecho, para la formación y consolidación de esta área de investigación, como a la difusión de prácticas innovadoras en la enseñanza-aprendizaje del Derecho, considerando el contexto nacional e internacional.
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Revista de Desenvolvimento e Políticas Públicas
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FLUXO CONTÍNUO. É um espaço aberto para contribuições relevantes e inéditas à construção de uma melhor compreensão a respeito do desenvolvimento econômico e políticas públicas.
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Revista de Direito Universidade Federal de Viçosa
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submissão e publicação de artigos em fluxo contínuo. As linhas editoriais da Revista de Direito são abertas a todas as disciplinas do Direito e de Áreas afins (educação, ciências sociais, ciências da saúde, administração, economia, filosofia, letras etc.), com o objetivo de garantir a interdisciplinariedade no produção e divulgação do conhecimento.
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ESPAÇO JURÍDICO
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Adota fluxo continuo
A EJJL publica artigos que discutem questões relativas à efetividade dos direitos constitucionais fundamentais e dos direitos humanos, com especial ênfase para os direitos civis e direitos sociais.
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A revista de Filosofia KRITERION
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Publica artigos inéditos em filosofia ou que tenham relevância filosófica. Aceita a propostas de artigos em qualquer área da filosofia. Adota fluxo continuo
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NOVOS ESTUDOS JURÍDICOS (UNIVALI)
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Adota fluxo contínuo. Quatro temas: Principiologia Constitucional e Política do Direito, Estado, Transnacionalidade e Sustentabilidade, Constitucionalismo e Produção do Direito, Direito e Jurisdição ,Direito Ambiental, Transnacionalidade e Sustentabilidade.
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Revista Direito Público (RDP)
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Adota Fluxo contínuo . Temas: Processo e Jurisdição Constitucional e Direitos e Garantias Fundamentais
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THE UNIVERSITY OF CHICAGO LAW REVIEW
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Adota fluxo contínuo. The University of Chicago Law Review accepts submissions through Scholastica. We encourage authors to create an account and submit to our journal here. Alternatively, you may email us your manuscript for publication in The Law Review at lrarticles@law.uchicago.edu. The Law Review also accepts proposals for Book Reviews. If you have a forthcoming book that you would like to be reviewed, or a book review you would like published, please submit via the same process for articles described above.
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Revista Brasileira de Política Internacional (RBPI)
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Adota fluxo Contínuo. RBPI publica artigos sobre temas relacionados às Relações Internacionais em geral Política, Economia, Sociologia, Segurança, História, Política Externa, Meio Ambiente e outras questões relevantes da agenda internacional contemporânea.
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Revista Brasileira de Direito
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Adota fluxo contínuo. Temas: Direitos Fundamentais, Jurisdição Constitucional e Democracia; Ética, Cidadania e Sustentabilidade; Direito e novas tecnologias na sociedade da informação; Estudos sobre teoria e dogmática jurídica no século XXI.
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Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD)
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Adota fluxo contínuo - Temas: Hermenêutica, Constituição e Concretização de Direitos; Sociedade, Novos Direitos e Transnacionalização.
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NOVOS ESTUDOS JUIRÍDICOS
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Adota fluxo contínuo. Sua missão é promover o aprimoramento dos estudos na área do Direito, especialmente nas linhas “Constitucionalismo e Produção do Direito”, “Direito, Jurisdição e Inteligência Artificial” e “Direito Ambiental, Transnacionalidade e Sustentabilidade”.
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Revista de Ciências Jurídicas PENSAR (UNIFOR)
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Adota fluxo continuo. Quatro eixos temáticos que compõem a sua linha editorial: - Direitos Humanos e Fundamentais; - Teoria Política; - Estado Democrático de Direito no Brasil: - Direito Constitucional nas Relações Privadas.
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A Revista de Direito Contemporâneo UNIDEP (RDC-U)
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As submissões ao periódico são de fluxo contínuo, sendo que as contribuições encaminhadas até a data de 17 de abril de 2022.
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Revista Direito GV -
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A Revista Direito GV recebe artigos, resenhas e traduções em fluxo contínuo.
Todas as submissões devem ser feitas por meio do sistema on-line ScholarOne Manuscripts, disponível em: https://mc04.manuscriptcentral.com/rdgv-scielo.
Em caso de dúvidas sobre a submissão on-line, fale conosco pelo e-mail revistadireitogv@fgv.br.
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Revista de Direitos e Garantias Fundamentais
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A Revista de Direitos e Garantias Fundamentais, publicação do Programa de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito de Vitória (FDV). A Revista de Direitos e Garantias Fundamentais possui periodicidade semestral.
Aceita trabalhos que tenham conteúdo acadêmico e que versem sobre Direitos Fundamentais e/ou temáticas correlatas.
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Revista de Direitos Fundamentais e Democracia
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Adota fluxo contínuo. Tema:
Com periodicidade quadrimestral, destaca-se nacionalmente e internacionalmente por publicar artigos na área de direito constitucional, direito internacional, direito da integração, sempre sob o enfoque dos direitos fundamentais, democracia e dos direitos humanos, sempre buscando-se uma análise crítica dos temas pesquisados, de forma a valorizar a técnica e o rigor acadêmico.
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Revista Jurídica da Presidência
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Tem como objetivo de publicar trabalhos das mais diversas áreas do direito e das políticas públicas e com vistas a difundir a pesquisa científica e a fomentar o debate acadêmico de qualidade.
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A&C - Revista de Direito Administrativo e Constitucional
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A linha editorial da A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, estabelecida pelo seu Conselho Editorial composto por renomados juristas brasileiros e estrangeiros, está voltada às pesquisas desenvolvidas na área de Direito Constitucional e de Direito Administrativo, com foco na questão da efetividade dos seus institutos não só no Brasil como no Direito comparado, enfatizando o campo de intersecção entre Administração Pública e Constituição e a análise crítica das inovações em matéria de Direito Público, notadamente na América Latina e países europeus de cultura latina.
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Confluências: Revista Interdisciplinar em Sociologia e Direito
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De periodicidade quadrimestral e de fluxo contínuo de recebimento de trabalhos.
Publica artigos científicos inéditos (em português, inglês, francês e espanhol); resenhas; traduções; relatos de pesquisas e experiências, estudos teóricos e revisões de literatura, que contemplem a construção de conexões teóricas e empíricas entre as Ciências Sociais, Humanas e o Direito, de forma interdisciplinar e transdisciplinar.
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Revista Direito e Sexualidade
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De periodicidade semestral e de fluxo contínuo de recebimento de trabalhos. Como sugestão, abaixo são apontadas algumas linhas e sub-linhas de pesquisa adotadas pelo Grupo de Pesquisa Direito e Sexualidade e que poderão ser utilizadas nos trabalhos a serem submetidos nesta revista: o Corpo e controle social. o Direito e sexualidade. o Gêneros e feminismos. o Identidade de gênero e direitos humanos. o Orientação-sexual e garantia de acesso aos direitos fundamentais. o Relações de trabalho e sexualidade. o Reprodução humana e seus reflexos éticos e jurídicos.
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BRICS Law Journal
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Os BRICS são um acrónimo para uma associação entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O BRICS Law Journal é uma plataforma para pesquisa comparativa relevante e desenvolvimento jurídico, não apenas dentro e entre os próprios países do BRICS, mas também entre esses países e outros. A revista é um fórum aberto para acadêmicos e profissionais do direito refletirem sobre questões relevantes para os BRICS e de importância internacional.
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Revista de Direito Público
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A Revista Eletrônica do Direito Público, uma publicação trimestral do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito Negocial e do
departamento de Direito Público da Universidade Estadual de Londrina/PR
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Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas
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A Revista da FDSM trabalha com fluxo contínuo de recebimento de trabalhos.
A Revista compromete-se com a difusão da produção científica na linha editorial "Constitucionalismo e Democracia" e seus possíveis desdobramentos / problematizações: direitos fundamentais, direitos sociais, direitos da cidadania, teoria e filosofia política, teoria e filosofia do direito, sociologia jurídica, história, teoria e filosofia do Estado, teoria da democracia, hermenêutica, processo e jurisdição constitucional, entre outros.
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Revista Jurídica Trabalho e Desenvolvimento Humano
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A RJTDH está com chamada de artigos para publicação em seu 7º Volume (2024), nas seções "fluxo contínuo", "resenhas" e "traduções", além da seção especial "Dossiê: Ecologia, Sindicalismo e Direito do Trabalho". O dossiê, coordenado pelos Professores Doutores convidados Gustavo Seferian (UFMG-Brasil) e Michael Löwy (CéSor/EHESS/CNRS-França), abordará as relações de trabalho em sua intersecção com pautas políticas ecológicas e tem prazo de submissão até 31 de julho de 2024. Já a publicação contínua é a publicação de artigos conforme venham a ser aprovados. É publicado um volume por ano, fechado ao final de dezembro.
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Revista Direito Ambiental e Sociedade
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a Revista Direito Ambiental e Sociedade busca a proposição de alternativas sustentáveis ao uso dos recursos naturais.
Periodicidade: fluxo contínuo
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REVISTA ESTUDOS JURÍDICOS DA UNESP
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A Revista de Estudos Jurídicos da UNESP – REJ/UNESP, de publicação semestral e estrato Qualis-Periódicos A2, torna pública a chamada para ampliação do seu corpo de pareceristas. A Revista recebe o cadastro de pareceristas em fluxo contínuo, de acordo com a Chamada de Pareceristas 2024 - REJ UNESP, que pode ser encontrada em: Chamada de Pareceristas. Para o cadastro, solicitamos o registro no site da Revista e o preenchimento do formulário de cadastro.Eventuais dúvidas deverão ser encaminhadas para o endereço: rej.unesp@gmail.com.
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VII Brazilian Meeting on Research Integrity, Science and Publication Ethics (VII BRISPE).
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O evento será no Rio de Janeiro 05 e 06 dezembro de 2024.
Há dois prazos para o envio dos trabalhos - 30 de junho e 31 de junho.
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A Revista Pedagogía Universitaria y Didáctica del Derecho
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A Revista mantiene una convocatoria abierta durante el 2024, recibiendo artículos en español y portugués.
a Revista Pedagogía Universitaria y Didáctica del Derecho (RPUDD) es una publicación científica semestral que contribuye tanto a la reflexión multidisciplinaria sobre Pedagogía Universitaria y Didáctica del Derecho, para la formación y consolidación de esta área de investigación, como a la difusión de prácticas innovadoras en la enseñanza-aprendizaje del Derecho, considerando el contexto nacional e internacional.
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Revista Direitos Democráticos & Estado Moderno - DD&EM - Periódico da Faculdade de Direito da PUC-SP
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A Revista tem fluxo contínuo para submissão. A Revista Direitos Democráticos & Estado Moderno torna público a professores, pesquisadores, estudantes e agentes na área do Direito e afins a chamada para submissões de artigos científicos inéditos para publicação nas próximas edições de 2024. Artigos da área de conhecimento do direito e afins, com enfoque no direito democrático no Estado moderno.
Os artigos serão avaliados pelo método double-blind peer-review e deverão seguir as normas de submissão da revista.
Também serão aceitas resenhas de livros jurídicos e de acórdãos que, além de cumprir sua função jurisprudencial, agreguem valor doutrinário.
e-mail da revista: revistadodireito@pucsp.br
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Revista de Direito Público - Qualis A1
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tem o prazer de informar que estamos com chamada aberta para a submissão de artigos em nosso fluxo contínuo. Informamos que o Comitê Editorial se empenhará em agilizar o processo de avaliação e publicação dos manuscritos, de modo a garantir que os textos submetidos sejam publicados ainda nesta quadrienal.
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Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento -
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Qualis B1 - As publicações são realizadas em fluxo contínuo
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Revista Estudos Eleitorais
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A Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (EJE/TSE) torna pública a chamada de fluxo contínuo para a publicação de artigos científicos na revista Estudos Eleitorais (ISSN 1414-5146).
Os trabalhos enviados deverão ser inéditos no Brasil e versar sobre temática jurídico-eleitoral, eleições, cidadania e democracia. Os artigos serão selecionados pelo editor da revista, mediante a análise de pareceres técnicos emitidos pelos pareceristas que compõem o quadro da revista.
A comunidade acadêmica deve enviar seus artigos para o endereço eje.revista@tse.jus.br, respeitando as Normas de Submissão disponíveis no site do EADEJE.
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A Revista Eletrônica da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro
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É uma publicação online, com periodicidade quadrimestral, destinada a profissionais e pesquisadores do Brasil e do exterior. Está com chamada para submissão de artigo. Os artigos submetidos para publicação na Revista Eletrônica da PGE-RJ devem ser enviados pelo portal http://revistaeletronica.pge.rj.gov.br.
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Chamada para Submissão de Artigos - Revista da ESDM
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A Revista da ESDM, originada em Porto Alegre, é uma publicação semestral que valoriza a pesquisa científica e promove debates na área da advocacia pública. Seu objetivo é ser um canal para a disseminação de conhecimento e reflexões que contribuam para o aprimoramento da prática jurídica e da gestão pública.
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Bancas Agendadas
Dissertações
Doutorando(a) | CESAR AUGUSTO DE OLIVEIRA |
Orientador(a) | Professor Doutor José Claudio Domingues Moreira |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A (RES)SIGNIFICAÇÃO DO ACESSO À EDUCAÇÃO DA CRIANÇA COM DÉFICIT DE ATENÇÃO: ENTRE A FORMALIDADE LEGISLATIVA E A EFETIVIDADE DO DIREITO. |
Data da apresentação | 25/09/2024 |
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A tese traçou um panorama a respeito do tratamento que a sociedade possuía em relação à pessoa com deficiência, a formatação social que, em outras épocas, concebia a exclusão enquanto algo necessário e aceitável, mas que ao longo do tempo sofreu uma modificação no paradigma social. A par disso, foram revistos os parâmetros de sustentação da condição da pessoa com deficiência sob o ponto de vista da alteração de um modelo em relação ao ordenamento jurídico-social-filosófico, o contexto das Constituições do Brasil e o direito à educação das pessoas com deficiência. Nesta linha de raciocínio objetivou-se apresentar a deficiência sob a perspectiva da compreensão do Estado e da sociedade, o paradigma brasileiro, a evolução e a solidificação dos direitos fundamentais que sustentaram a implantação das ações afirmativas e das políticas públicas. Desse modo, utilizou-se a metodologia por intermédio da interpretação lógico-sistemática e, análise sociológica dos aspectos em relação à criança com transtorno de déficit de atenção, para ter-se a compreensão teleológica do objeto da tutela estatal. Assim, abordou-se, de modo bem específico, o direito fundamental à educação, sob a perspectiva da compreensão sobre o tema, o diagnóstico e a relação do modelo médico-pedagógico, pois determinados comandos normativos não trazem consigo o fator mais importante de um direito fundamental, que é a sua efetividade, por isto tornou-se salutar (res)significar o conceito do direito à educação.
Doutorando(a) | FÁBIO DE SOUSA NUNES DA SILVA |
Orientador(a) | Professor Doutor Georghio Alessandro Tomelin |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Princípio da passividade judicial : construção de um sistema acusatório pleno Pós-Constituição Federal de 1988. |
Data da apresentação | 25/09/2024 |
Clique aqui para ver o resumo |
A necessidade de mudança de paradigma quanto à atuação do juiz criminal no processo penal brasileiro pós-Constituição Federal de 1988, especialmente na fase de investigação preliminar, em razão da adoção do sistema acusatório enquanto garantia fundamental é um problema a ser enfrentado, tendo em vista a contaminação da imparcialidade do juiz que atua na fase de investigação preliminar que, por estar muito próximo da produção de provas sem o devido contraditório e ampla defesa, em razão da dissonância cognitiva, pode influenciar o magistrado criminal na fase do conhecimento em que julga o mérito. A atuação do juiz criminal deve ser passiva quanto à gestão da prova no interior de um sistema acusatório que se insere dentro de um Estado Democrático de Direito, a fim de que a imparcialidade do juiz seja preservada. Para isso, a aplicação da Lei nº 13.964/19, que trata da implantação de um “juiz das garantias” geraria mudanças fundamentais na efetivação de garantias constitucionais do sistema acusatório como ocorre em outros países. A pesquisa se fundamentou a partir de revisão bibliográfica, de modo a questionar os institutos do direito positivo que reproduzem o status quo e que desconhecem as demandas de transformação da realidade mais abrangente, usando do método qualitativo-dedutivo para extrair as informações que respaldariam o problema da pesquisa. A tese se sustenta na premissa de que a efetivação da figura de um “juiz criminal passivo na gestão da prova” no processo penal brasileiro permitirá a construção de um sistema acusatório pleno e efetivo.
Mestrando(a) | SARA RIBAS ORTIGOSA LEITE |
Orientador(a) | Professor Doutor Claudio José Amaral Bahia |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | O sol é para todos? A coculpa judiciária no Processo Penal e sua inconstitucionalidade. |
Data da apresentação | 20/09/2024 |
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Com inspiração na obra literária de Harper Lee, a presente pesquisa tem, por objetivo, responder à pergunta “o sol (a liberdade) é para todos?”, a partir da análise da incidência seletiva dos casos de erro judiciário, fenômeno este que convencionou-se chamar de coculpa judiciária. Para tanto, foi realizada uma pesquisa jurisprudencial qualitativa sobre os casos de erro judiciário, consistente no levantamento das decisões proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça em Habeas Corpus e Revisão Criminal. Pela aplicação do método indutivo, verificou-se a existência de um tipo-desviante, com características sociais, econômicas e raciais específicas. Isso é mais bem explicado pela teoria da Reação Social, o principal referencial teórico da pesquisa, e pelo conceito de injustiça epistêmica, presentado de forma precursora por Fricker. Disso decorreu, pelo método dedutivo, a conclusão de que a coculpa judiciária é inconstitucional, ante o desvio de finalidade do poder punitivo no contexto do Estado Democrático de Direito e pela violação de direitos e garantias fundamentais do acusado. Feitas essas constatações, foi possível diagnosticar uma forma que prevenção da coculpa judiciária, que passa pelo recrudescimento da aplicação dos direitos e garantias fundamentais e pela postura de ouvinte responsável por todos os envolvidos no processo penal.
Mestrando(a) | HUGO VECHIATO BETONI |
Orientador(a) | Professora Dra. Tatiana Stroppa |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA E A EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA NATJUS PELO PODER JUDICIÁRIO. |
Data da apresentação | 13/09/2024 |
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O trabalho apresentou uma visão sobre o caminho histórico percorrido, no Brasil, para reconhecimento do direito fundamental à saúde, como garantia mínima ao cidadão, aprofundando na participação do Conselho Nacional de Justiça na judicialização da saúde, por meio do Núcleo de Apoio Técnico ao Poder Judiciário (Nat-Jus). A metodologia predominantemente utilizada foi dedutiva, buscando aplicar os conceitos normativos, jurisprudenciais e doutrinários para análise das questões concretas suscitadas. O debate doutrinário sobre a efetividade do direito à saúde foi explorado, especialmente levando em consideração aspectos de análise econômica do direito. O fenômeno da judicialização da saúde foi descrito à luz da evolução da jurisprudência brasileira sobre o tema, passando por uma resistência inicial, seguida de um período em que se pacificou a possibilidade de judicialização e, por fim, entendimentos mais recentes (em sede de repercussão geral e recursos repetitivos) que estabeleceram requisitos mais precisos para a concessão de tratamentos médicos mediante decisão judicial. Apesar do esforço dos tribunais superiores, o excesso de judicialização dificultou uma análise adequada das demandas pelo Poder Judiciário. O quadro de massificação dos processos culminou na intervenção do Conselho Nacional de Justiça. Embora inicialmente idealizado como uma espécie de órgão fiscalizador, seu papel ativo de criar ferramentas para auxílio dos magistrados se mostrou essencial para o Poder Judiciário brasileiro. As notas técnicas Nat-Jus se tornaram importante meio de instrução processual. Por meio do princípio do livre convencimento motivado, o juiz passou a apreciar as notas técnicas, concordando ou não com a conclusão do parecerista. Assim, houve uma melhoria da intersecção entre o conhecimento médico e jurídico, para produção da decisão judicial. Concluiu-se que o Nat-Jus é uma ferramenta capaz de ampliar a qualidade das decisões judiciais em tema de saúde, o que justifica tornar sua consulta automática, como parte do processo decisório.
Mestrando(a) | JOSÉ MARCELO SANTANA |
Orientador(a) | Professor Dr. Sérgio Tibiriçá Amaral |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | RESPONSABILIDADE DO MUNICÍPIO NO PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE ÁREA URBANA – DIREITO A MORADIA |
Data da apresentação | 26/06/2024 |
Clique aqui para ver o resumo |
A Regularização Fundiária Urbana (Reurb), por meio da Lei 13.465/2017 tem sido por muitos anos um objetivo de diversos governos, entretanto, tem esbarrado em inúmeros fatores que dificultam a sua realização efetiva a motivação apenas política é uma delas. Inexiste uma fórmula certa ou modelo único para a solução dos intermináveis processos de regularização fundiária urbana. Apontar a responsabilização deste ou daquele órgão público, ante as inúmeras demandas judiciais, e a expressa obrigação legal para a regularização fundiária de interesse social instituída pela Lei 13.465/2017, devendo os municípios implementarem uma fiscalização mais efetiva nos empreendimentos urbanos, bem como nos núcleos habitacionais já consolidados. Promover políticas de parcerias com a iniciativa privada na regularização dos loteamentos irregulares, visando assegurar aos adquirentes direitos básicos de acesso a saúde, educação, moradia, propriedade dentre outros previstos em nossa Constituição.
Mestrando(a) | MARIA FERNANDA DE TOLEDO PENNACCHI TIBIRIÇÁ AMARAL |
Orientador(a) | Prof. Dr. Pietro de Jesús Lora Alarcón |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | O RECONHECIMENTO JURÍDICO DO REFÚGIO NO BRASIL: ESTUDO DE CASO COM REFERÊNCIA NA MIGRAÇÃO VENEZUELANA NO INTERIOR DE ESTADO DE SÃO PAULO. |
Data da apresentação | 23/08/2024 |
Clique aqui para ver o resumo |
O estudo proposto tem como foco a análise das dificuldades enfrentadas pelos imigrantes venezuelanos para obterem reconhecimento como refugiados no Brasil, bem como as alternativas para sua permanência no país. O interesse pelo tema surge da intensificação dos fluxos migratórios de venezuelanos na América Latina e no Brasil, especialmente em Presidente Prudente, São Paulo. A pesquisa justifica-se pela relevância das questões de direito internacional, direitos humanos, migração e refúgio. O estudo busca contribuir para a compreensão desses temas, considerando o grande contingente de venezuelanos no Brasil devido à crise humanitária em seu país de origem. Destaca-se a necessidade de políticas públicas que melhorem a assistência aos imigrantes, como um sistema integrado de informações e audiências públicas para debater e solucionar questões. A metodologia envolveu métodos dedutivos e indutivos, análise bibliográfica, análise jurisprudencial, estudo de casos e experiência prática no atendimento à população migrante e refugiada. Apesar das dificuldades em obter dados oficiais, foram utilizadas fontes como ACNUR, Polícia Federal, OIM e outras organizações. O trabalho está dividido em sete capítulos, abordando desde o contexto histórico dos direitos internacionais até as políticas públicas aplicáveis à questão migratória, com ênfase na Operação Acolhida. A proposta visa não apenas compreender as dificuldades enfrentadas pelos imigrantes, mas também sugerir soluções e melhorias nas políticas de acolhimento e integração.
Doutorando(a) | FÁBIO CANTIZANI GOMES |
Orientador(a) | Professor Doutor Pietro de Jesús Lora Alarcón |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A EROSÃO DA DEMOCRACIA E DO ESTADO LAICO BRASILEIRO: A atuação de segmentos religiosos contra a cidadania plena de grupos sociais discriminados. |
Data da apresentação | 23/08/2024 |
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Todo o período de colonização e imperial do nosso país foi marcado por grande influência católica, expressa na adoção do modelo confessional de estado na Constituição de 1824. Os quase quatrocentos anos dessa estreita relação entre igreja e estado no Brasil, fizeram com que, mesmo após a separação formal, em 1890, ainda restasse uma grande influência religiosa em decisões políticas em todo o período republicano, consequência de uma sociedade com baixos níveis de secularização. A expectativa da adoção de um verdadeiro estado laico com a Constituição de 1988, foi frustrada com o crescimento populacional dos protestantes evangélicos, principalmente pentecostais e neopentecostais no Brasil, e sua deliberada opção por pautar questões políticas a partir de seus valores cristãos. A presente pesquisa tem como objetivo analisar de que maneira essa influência religiosa em decisões políticas contribui com a erosão da nossa democracia e do estado laico brasileiro, acarretando um déficit de cidadania plena a determinados segmentos sociais, como mulheres, grupo LGBTQIA+, e crianças e adolescentes. Nesse sentido foram analisadas as estratégias de atuação de setores religiosos e da bancada evangélica do Congresso Nacional, relacionando essas táticas com o desrespeito às regras informais que sustentam a democracia, principalmente a chamada reserva institucional. A pesquisa também relacionou essas estratégias com o surgimento de uma teocracia furtiva, que se instala sorrateiramente corroendo por dentro as estruturas do nosso estado laico. Por fim, foi realizada a análise da consequência dessa deterioração das nossas estruturas democrática e da laicidade com o impedimento a determinados grupos sociais de exerceram a cidadania plena. A pesquisa procurou realizar ampla revisão bibliográfica sobre os assuntos abordados, partindo de um enfoque críticointerdisciplinar, utilizou dos métodos indutivo e dedutivo para chegar a conclusão exposta ao final.
Mestrando(a) | BRUNO BONI DEL PRETI |
Orientador(a) | Professor Dr. Sérgio Tibiriçá Amaral |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Assistência Jurídica Internacional pela Defensoria Pública brasileira perante o Sistema Regional Interamericano de Proteção de Direitos Humanos. |
Data da apresentação | 25/06/2024 |
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A dissertação teve por escopo investigar as possibilidades de atuação da Defensoria Pública brasileira na assistência jurídica internacional de indivíduos que sejam usuários de seus serviços e que pretendam acessar órgãos ou tribunais internacionais de direitos humanos para a tutela adequada de seus direitos, notadamente o Sistema Interamericano de Proteção de Direitos Humanos. Para tanto, a pesquisa iniciou com a análise da assistência jurídica ao longo do constitucionalismo brasileiro, de modo a investigar o tratamento já conferido pelo ordenamento jurídico brasileiro sobre o tema, desde o período colonial até a atual Constituição da República de 1988, com especial destaque ao mister constitucional atribuído à Defensoria Pública brasileira. Após, a investigação se voltou propriamente ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos, com o fito de compreender sua estrutura e funcionamento e, especialmente, constatar suas diversas funcionalidades na defesa e proteção de indivíduos cujos direitos humanos foram violados pelo Estado brasileiro. E à luz das constatações e informações hauridas, os estudos se direcionaram à assistência jurídica internacional pela Defensoria Pública brasileira perante o Sistema Interamericano de Direitos Humanos, de modo a investigar e sistematizar as variadas possibilidades de atuação da Defensoria Pública perante o Sistema Interamericano para a defesa e proteção de direitos humanos violados ou sob fundada ameaça de violação interna.
Doutorando(a) | RICARDO ALESSI DELFIM |
Orientador(a) | Professor Doutor José Luiz Ragazzi |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Coisa julgada tributária supra legal: o fim da segurança jurídica e do controle difuso de constitucionalidade |
Data da apresentação | 08/08/2024 |
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O presente trabalho busca analisar a coisa julgada e sua estabilidade em face da decisão do Supremo Tribunal Federal em controle difuso de constitucionalidade. Para tanto, necessário se fez analisar o direito positivo, o processo legislativo e o conflito entre os princípios, inclusive com a utilização o critério de ponderação para se buscar a decisão. Analisa o positivismo e a necessária obediência à lei como meio de aplicação do direito e a restrição que deve existir na interpretação e nos conflitos entre princípios, exatamente, para buscar a correta aplicação da norma positivada, valorizando o ordenamento jurídico. Após se analisa a coisa julgada e seus efeitos, bem como sua relativa imutabilidade quando proferida em processo regular. A tanto, se fez necessário analisar o devido processo legal, como meio de garantir ao detentor da coisa julgada o direito de questionar sua validade. Por fim, o confronto entre o Tema nº 885 do Supremo Tribunal Federal e a coisa julgada, com sua rescisão imediata. Nesse ponto se busca dar maior eficácia à segurança jurídica em face dos demais princípios invocados na decisão, bem como, analisar o controle difuso de constitucionalidade e seu enfraquecimento perante a decisão do Supremo Tribunal Federal.
Doutorando(a) | CELIA TERESINHA MANZAN |
Orientador(a) | Professor Doutor Sérgio Tibiriçá Amaral |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | O sistema interamericano como defesa dos direitos humanos nos tratados: o controle de convencionalidade e a litigância estratégica |
Data da apresentação | 06/08/2024 |
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O presente trabalho aborda o Sistema Interamericano como Defesa dos Direitos Humanos nos Tratados, com foco para o tema da litigância estratégica no controle de convencionalidade, que tem por finalidade buscar a adequação das normas internas aos Tratados. O controle convencional é um método recente, que vem ocupando espaços no nosso direito interno, especialmente com a evolução jurisprudencial da Corte Interamericana de Direitos Humanos e, aperfeiçoando-se. E isso se dá ante as obrigações internacionais assumidas pelo Estado brasileiro, norteadas pelos princípios da boa-fé e do pacta sunt servanda e também pela impossibilidade de se invocar o direito interno para o inadimplemento de um tratado firmado. Este confronto com os tratados internacionais veiculadores dos direitos humanos deve ser realizado pelos Estados membros da OEA tal como o Estado brasileiro, conforme determina o Sistema Regional Interamericano de Proteção de Direitos Humanos ao qual estamos vinculados sob pena de a omissão caracterizar afronta a esses direitos e a deflagração dos mecanismos próprios de proteção internacional com possíveis condenações pelos fatos. Por sua vez, por meio da litigância estratégica, escolhe-se um caso relevante que possua provas robustas, de grande impacto na sociedade, com vistas à possibilidade de modificação da realidade de muitas pessoas, de alcance de toda uma coletividade, para uma mudança social, conforme será demonstrado nos casos concretos citados no decurso da pesquisa. Para o desempenho da pesquisa, utilizase o método dedutivo, a partir de uma revisão bibliográfica acerca do tema, com a finalidade principal de demonstrar que a litigância estratégica no Controle Convencional é meio hábil a garantir a proteção dos direitos humanos. Com este propósito, realiza-se um estudo dos Sistemas Global e Regionais de Proteção dos Direitos Humanos, destacando momentos marcantes em nossa sociedade e responsável pela internacionalização da soberania estatal. Discorre-se, com mais afinco, sobre o Sistema das Américas, para revelar como o controle convencional é adotado internacionalmente e no âmbito do ordenamento jurídico brasileiro, notadamente na sua via difusa, o que proporciona o alinho de deficiência e problemas internos do Brasil, e evita, por consequência, a atuação complementar dos mecanismos de proteção internacional de direitos humanos que, por vezes, ocorrem por deficiência do Poder Judiciário. Ainda, aborda-se o Sistema Especial de Proteção dos Direitos Humanos, consignando as diversas Convenções de que o Estado brasileiro é signatário e que implicam a tutela de direitos humanos considerando as espécies a que estão vertidas. Como encerramento, serão apresentados os casos que movimentaram o Sistema Interamericano de Direitos Humanos das Américas em relação ao Estado brasileiro, cujas litigâncias estratégicas particularmente apontadas culminaram por refletir grandemente no ordenamento interno, inobstante alguns dificultadores.
Mestrando(a) | JOSÉ GUILHERME GERIN |
Orientador(a) | Professor Dr. José Luiz Ragazzi. |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | O direito fundamental ao acesso à justiça na era digital e os desafios da inclusão |
Data da apresentação | 26/06/2024 |
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O presente trabalho aborda a interseção entre o avanço tecnológico, especificamente na digitalização do Poder Judiciário, e o direito fundamental de acesso à Justiça. Destaca-se a necessidade de equilibrar o progresso tecnológico com os direitos fundamentais dos cidadãos, especialmente em meio à rápida evolução da internet e das mudanças na realidade cotidiana. Apesar dos benefícios da digitalização, é essencial preservar os deveres e valores tradicionais para não comprometer a democracia. O estudo analisa se as inovações e avanços do Poder Judiciário estão efetivamente garantindo o acesso à Justiça para todos. Uma preocupação central refere-se à inclusão digital, em que os meios digitais avançam rapidamente, enquanto uma parcela da população enfrenta a falta de recursos sociais e estruturais, permanecendo excluída desse novo mundo digital. O texto explora a importância da internet na vida cotidiana, desde solicitações simples até processos judiciais, evidenciando a disparidade entre aqueles que se beneficiam das facilidades digitais e os excluídos digitais. O trabalho abrange quatro capítulos, discutindo o direito fundamental de acesso à Justiça, a informatização do processo judicial, os obstáculos enfrentados pela população e a situação dos excluídos digitais. Ao abordar o direito fundamental de acesso à Justiça, destaca-se a importância desse direito para a democracia, juntamente com princípios como igualdade e dignidade da pessoa humana. A seção sobre a informatização do processo judicial explora a teoria geral do processo eletrônico, destacando a Lei n.º 11.419/2006 e discutindo vantagens e desvantagens do processo eletrônico. Os desafios enfrentados pela população na busca por uma solução eficaz do Poder Judiciário, como custos, conhecimento e a falta de internet, são analisados em detalhes. O último capítulo aborda os excluídos digitais, destacando suas dificuldades e a necessidade de políticas públicas voltadas para a inclusão digital. O trabalho conclui enfatizando a importância da digitalização do Poder Judiciário, mas destaca a necessidade de garantir que o direito à internet seja considerado um direito fundamental para garantir o amplo acesso à Justiça a todos.
Mestrando(a) | GRAZIELLA FERNANDA RODRIGUES COSTA |
Orientador(a) | Professor Doutor Claudio José Amaral Bahia |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A CELA EM QUE HABITO: RETRATO DO ENCARCERAMENTO FEMININO NO ESTADO DE SÃO PAULO E SUAS NUANCES |
Data da apresentação | 17/04/2024 |
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O estudo a seguir busca discorrer sobre as condições do encarceramento feminino no estado de São Paulo, fazendo alusão aos demais estados, focando na busca pela humanização das penas, analisando o perfil sociográfico das mulheres presas, bem como discorrer sobre as mudanças e transformações no encarceramento feminino no estado de São Paulo, bem como a aplicabilidade dos direitos fundamentais e garantia dos direitos humanos, nas unidades prisionais femininas. A ideia inicial é fomentar um estudo mais aprofundado sobre o perfil sociográfico das mulheres presas, uma discussão sobre a eficácia na aplicação de penas mais humanizadas, a real efetivação das garantias dos direitos humanos, e a possibilidade de foco em políticas públicas abrangentes para disseminar as boas práticas do sistema prisional paulista aos demais estados.
Mestrando(a) | FERNANDO BAGGIO BARBIERE |
Orientador(a) | Prof. Dr. Luiz Nunes Pegoraro |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A importância das organizações sociais (OS) como instrumento jurídico de inclusão social afim de resguardar a dignidade da pessoa humana e o seu mínimo existencial de acordo com o direito fundamental à saúde |
Data da apresentação | 28/06/2024 |
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Este trabalho busca esclarecer alguns pontos a respeito das organizações sociais, busca lançar luz a este dispositivo jurídico que possui grande importância para a sociedade quando bem aplicado, sendo de grande valia em relação a inclusão social de pessoas menos favorecidas, pessoas que trafegam à margem da sociedade, pois através das organizações sociais o Estado possui maior condição de atender um grande número de pessoas que somente o poder público não conseguiria ou deixaria o atendimento com qualidade que não condiz com as necessidades das pessoas que necessitam do serviço de saúde adequado. Muitas pessoas não conhecem este dispositivo, daí, as críticas a seu respeito. O outro objetivo é fazer com que a população e agentes públicos, em especial, os agentes políticos entendam o funcionamento de uma organização social e os benefícios quando bem aplicada e gerida com a finalidade do bem estar da população, assegurando o direito fundamental à saúde, podendo alterar as condições de vida da comunidade onde está inserida, proporcionando melhores condições de atendimento, prestação de serviço digno, respeitando o princípio da dignidade da pessoa humana. O método utilizado em relação a pesquisa é a pesquisa bibliográfica que consiste na pesquisa de livros e artigos científicos.
Doutorando(a) | TIAGO DE SOUZA FUZARI |
Orientador(a) | Prof. Dr. Sérgio Tibiriçá Amaral |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Estado social, dirigismo constitucional e meios participativos: a reconceituação de um modelo estatal afirmativo adequado à modernidade líquida. |
Data da apresentação | 25/06/2024 |
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A presente pesquisa tem como objetivo analisar os elementos necessários à construção de um modelo de Estado social, adequado ao contexto da modernidade líquida ou, conforme aduzem alguns autores, ao contexto pós-moderno. As modificações ocorridas a partir das décadas de 1960, 1970 e 1980 promoveram uma modificação estrutural na forma como a sociedade se organiza, rompendo-se com os padrões e a racionalidade modernos – modernidade sólida –, de modo a se ter uma sociedade cada vez mais centrada no indivíduo, na visão atomizada de mundo e no pluralismo. Tal modificação gerou especial impacto na capacidade de construção de consensos, fato este de grande relevância para a análise da presente pesquisa, uma vez que impacta diretamente a capacidade de ação estatal. Utilizando-se como marco teórico o pensamento de Zygmunt Bauman, a pesquisa apresentou, do ponto de vista sociológico, a maneira como se constitui a sociedade contemporânea e voltou seu foco para os processos de recrudescimento da desigualdade e da precarização social, que se desenharam com o desmantelamento do modelo de Estado social ocorrido com o advento dos movimentos de cunho neoliberal. Tem-se, portanto, um cenário em que as sociedades não mais constroem grandes consensos acerca dos rumos a seguir; não há mais linha de chegada ante a atomização das visões de mundo. O Estado, por sua vez, paulatinamente enxuga suas estruturas de proteção social e a desigualdade recrudesce, fragilizando-se as condições para que as sociedades mantenham sua capacidade de serem plural. Tem-se com isso um ponto de crise da própria marca do mundo liquefeito. Neste cenário, o problema de pesquisa proposto pelo trabalho ganha corpo, pois a criação de um Estado social adequado à modernidade líquida se apresenta, não como uma forma de construção de uma sociedade consensualmente idealizada aos moldes da era dourada do bem-estar social, mas como uma maneira de se criar as condições materiais mínimas para que a multiplicidade de visões de mundo, o pluralismo prospere. Tal proteção social se faz necessária, pois os processos de recrudescimento da desigualdade tendem a gerar pequenas ilhas de prosperidade do pluralismo e grandes bolsões de exclusão e explorações, bolsões estes que o indivíduo do mundo líquido não tem espaço para seguir a sua essência, a sua visão atomizada de vida boa. Propõe o trabalho que a construção deste Estado social adequado à modernidade líquida ocorra sobre três pilares, quais sejam: o pilar estrutural, caracterizado pelo modelo de Estado social adaptado ao mundo líquido; o pilar jurídico que, tendo por base parte do pensamento de José Joaquim Gomes Canotilho, aposta em um dirigismo constitucional de consensos difusos; e, por fim, o uso dos meios participativos como o pilar legitimador do agir estatal, especialmente, em âmbito local. A presente pesquisa se construiu, do ponto de vista metodológico, a partir de um caráter qualitativo, um método analítico e uma técnica de pesquisa bibliográfica.
Doutorando(a) | CLEBER AFFONSO ANGELUCI |
Orientador(a) | Professora Doutora Cláudia Mansani Queda de Toledo |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | DIREITO À VIDA E À MORTE: A AUTONOMIA INDIVIDUAL COMO FACE DA DIGNIDADE HUMANA |
Data da apresentação | 24/04/2024 |
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O trabalho tem por objeto uma pesquisa sobre a ofensa à dignidade humana representada pela prorrogação da vida de forma artificial, pois o ordenamento jurídico, no que se refere às questões de final de vida, segue a reboque das inovações tecnológicas que modificam o tratamento dado à doença e ao paciente e sua relação com a chegada da morte, o que configura, em alguns casos, uma espécie de prorrogação da vida de maneira não natural, ainda que isso represente o sacrifício da própria dignidade humana, dada a ausência de autonomia. A partir da observação descritiva, o caminho metodológico do trabalho se amparou na fenomenologia, ou seja, no vislumbre que a realidade empírica somente pode ser interpretada, tendo em vista as mais variadas formas em que ela se apresenta, com espeque no material bibliográfico e documental já produzido sobre o tema. A pesquisa objetivou, com isso, descortinar a influência que os avanços biotecnológicos impõem nos processos de final de vida, notadamente quanto à autonomia privada de vontade, como expressão da dignidade humana, a amparar o respeito à vida, ainda que esse respeito à vida digna possa levar à morte da própria pessoa. Para tanto, partiu da questão problema acerca do paradoxal direito à vida digna, em especial nos momentos lindeiros de final de vida, ocasionados por acidentes ou doenças crônicas, que podem levar a pessoa a um estado de perda da própria dignidade, principalmente quando observado seu projeto existencial, em confronto com as biotecnologias que lhe oportunizam suporte a uma vida desfigurada. Como hipótese se amparou na observação de que o direito à vida digna, constitucionalmente assegurado, se tornou uma espécie de dever à vida, dados os avanços biotecnológicos e sua ingerência nas questões relacionadas de forma direta com a morte e o processo de morrer, com a indispensável necessidade de se refletir acerca do respeito à autonomia privada de vontade como fundamento para o resgate da própria existência e expressão máxima da própria dignidade, o que se coadunou com a relevância da compreensão da pessoa sobre si, muito mais do que a limitação abstratamente imposta pela incapacidade civil, o que levou à conclusão de que o ordenamento jurídico não tem aptidão suficiente, no momento, para respaldar referidos progressos científicos. Para a consecução desse resultado, a tese foi estruturada em cinco tópicos distintos a que se nominou colunas, permitindo a leitura não sequencial de cada um, dada sua autonomia, relevância e intimidade com o tema, bem como um tópico contendo os prolegômenos e o derradeiro as considerações finais.
Mestrando(a) | VANESSA NUNES PEREIRA |
Orientador(a) | Professora Dra. Roberta Cristina Paganini Toledo |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | DIREITO À MORADIA: ENTRE A EFETIVAÇÃO E A GENTRIFICAÇÃO SOCIAL |
Data da apresentação | 15/04/2024 |
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O Direito à moradia ingressou na Constituição Federal por meio da Emenda Constitucional n.º 26/2000 e foi incluído no rol dos direitos sociais, e desde sua inserção até o momento verifica-se que foi até mesmo alçado à condição de Direito Fundamental a ser prioritariamente assegurado, principalmente por estar intimamente ligado à promoção do princípio vetor da República Federativa do Brasil consistente na dignidade da pessoa humana. Pois bem, diante dessa perspectiva e da importância apresentada pelo direito à moradia, é que o presente trabalho buscou apreciar e averiguar se o Direito à moradia vem sendo devidamente assegurado e efetivado no território brasileiro, em atenção à tutela constitucional e diante do alto déficit habitacional enfrentado e que há muito carece de maiores atenções. O estudo visou ao entendimento e à sondagem de efetividade das políticas públicas habitacionais existentes no âmbito interno, bem como se essas atendiam ao fim pretendido de promoção da moradia e diminuição da desigualdade social ou se apenas promoviam a realocação da parcela mais pobre da população para as margens da cidade contribuindo no processo de favelização ante a ausência de uma preocupação para com a ocupação do solo urbano. Dessa forma, a pesquisa procurou frisar a nocividade que o processo de gentrificação social trouxe para a efetivação do Direito à moradia, bem como que as políticas públicas existentes são suficientes, porém ausentes de efetiva aplicabilidade, sendo preciso promover uma conscientização no que tange à priorização do Direito à moradia, assim como se deu com os demais direitos sociais de educação e saúde, a fim de que a reserva orçamentária fosse ao mesmo destinada como forma de possibilitar a promoção do lar de forma digna.
Doutorando(a) | GUILHERME DE ANDRADE ANTONIAZZI |
Orientador(a) | Prof. Dr. José Roberto Anselmo |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A IMPORTÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA INDIRETA DE EMBALAGENS EM GERAL COMO INSTRUMENTO PARA O MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO E INCLUSÃO SOCIAL |
Data da apresentação | 03/04/2024 |
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O crescimento econômico e o estímulo ao consumo de produtos de forma desregrada têm trazido grandes problemas ambientais, afetando o equilíbrio do meio ambiente do planeta. A grande geração de resíduos sólidos que a cada dia cresce mais nas cidades e a falta de políticas para o seu adequado gerenciamento vêm causando grandes problemas no ambiente urbano, pelo seu descarte inadequado. A Logística Reversa, prevista na Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, traz a obrigatoriedade para que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes implementem e estruturem sistemas de logística reversa de materiais estabelecidos em um rol, não incluindo o de embalagens diversas pós-consumo. A necessidade dessa previsão legal, junto com um sistema de logística reversa eficiente e sólido, sendo capaz de atender a todos os atores dessa cadeia e as metas estabelecidas pelos órgãos ambientais. O sistema de logística reversa indireta, vem motivar a atuação em benefício da natureza por intermédio de incentivos por meio de instrumentos econômicos, o qual visa assegurar a valorização de condutas que se destinem à preservação do meio ambiente e promover a inclusão social dos catadores de materiais recicláveis ou reutilizáveis. Foi traçado, como objetivo para este estudo, apresentar reflexões acerca da necessidade de se chegar ao desenvolvimento sustentável, por meio de políticas públicas que utilizem instrumentos econômicos e estimulem comportamentos ecologicamente corretos, como a logística reversa indireta com a emissão de certificados de reciclagem e a inclusão social de pessoas consideradas vulneráveis na cadeia produtiva. Para a consecução do objetivo proposto, que se adequa aos estudos realizado no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Direito, na área de concentração de "Sistemas Constitucionais de Garantias de Direitos”, linha de pesquisa Direitos fundamentais e inclusão social, foi empregada a pesquisa bibliográfica, valendo-se de doutrinas, legislação e jurisprudências e da utilização dos métodos dedutivo e qualitativo.
Doutorando(a) | ALEXSANDRO RUDIO BROETTO |
Orientador(a) | Professor Doutor Luiz Nunes Pegoraro. |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | OBRIGATORIEDADE DA VACINA CONTRA A COVID-19 À LUZ DA EFICÁCIA HORIZONTAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PARA PROTEÇÃO DO DIREITO INDIVIDUAL |
Data da apresentação | 05/04/2024 |
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A obrigatoriedade da vacinação no Brasil tem causado grande debate público, em grande parte no contexto do individualismo, no sentido de que estaríamos diante de um conflito entre liberdade individual e saúde pública, aparentemente. Há várias características que precisam ser consideradas, tanto no campo do comunitarismo, quanto no campo do individualismo. Porque a forma distributiva no qual a sociedade se insere hoje produz uma crítica devastadora ao individualismo e à suposta perda da liberdade ante a vacinação obrigatória. O tema do COVID-19 é, portanto, colocado como extremamente atual em termos de garantias individuais e direitos fundamentais por conta das emergências de saúde pública. Os direitos fundamentais nesse caso possuem papel indelegável para implementar justamente os direitos individuais que a vacinação obrigatória pode trazer. Sendo necessidade premente a abordagem das gerações de direitos fundamentais sob a ótica dos direitos individuais, inclusive sob a ótica da dimensão subjetiva e objetiva, olhando sempre a quesitação da vacinação obrigatória implementar os direitos individuais pregados pela corrente individualista. De outro modo, existe também a necessidade de ser observado a respeito da qualidade e da oferta da vacinação pelo setor público, com vistas para a ação de proteção da vida e da saúde, sendo que o Estado civil e o bem estar comunitário na saúde devem ser implementados como parte da garantia dos direitos individuais. Restando para as políticas públicas uma necessidade de intervenção do Estado civil, conforme ao longo da história foi feito, possuindo como exemplo privilegiado a gripe espanhola. Restando assim a imunização como efeito direto de proteção individual e de implementação das garantias fundamentais dos direitos individuais. Ao final se coloca o quadro a respeito dos efeitos do processo de vacinação no Brasil e o que poderá ocorrer no futuro, inclusive, da própria comunicação social no Estado pós pandêmico, talvez com a implementação de uma nova ordem social e de comunicação e os efeitos inerentes ao processo de vacinação obrigatória no Brasil.
Mestrando(a) | PRISCILLA DIAS DE SOUZA |
Orientador(a) | Professor Doutor Fábio Alexandre Coelho |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO VIA APLICATIVO: UMA ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE DO SERVIÇO DE TRANSPORTE INDIVIDUAL NO BRASIL |
Data da apresentação | 04/04/2024 |
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Esta pesquisa teve como objetivo analisar o trabalho dos condutores de aplicativos digitais no Brasil, considerando os preceitos da Constituição Federal de 1988 e do Direito do Trabalho brasileiro em contraponto às modificações trazidas pela tecnologia nessa área. Especialmente, buscou-se verificar se a relação entre as plataformas digitais e os condutores vulnerou os direitos trabalhistas dos profissionais, configurando, assim, uma atividade precária. Como metodologia de pesquisa para o desenvolvimento da dissertação, foi utilizado inicialmente o método lógico-dedutivo, que consistiu em estabelecer o sistema de referências bibliográficas adotadas e delimitar o objeto da pesquisa. A partir disso, desenvolveram-se as premissas fundamentais, notadamente aquelas relacionadas à salvaguarda dos direitos fundamentais, aos princípios constitucionais e à legislação relevante ao estudo. A base para o desenvolvimento do escrito foi a pesquisa qualitativa, com foco na revisão da literatura, pesquisa doutrinária e legislativa. Partiu-se da perspectiva constitucional para examinar o direito fundamental ao trabalho digno no Estado Democrático de Direito. Em seguida, expôs-se como ocorreu o processo de chegada dos aplicativos de transporte no país e a polêmica sobre qual seria o seu regime jurídico e os impactos que causou nas ordens social, trabalhista e econômica, bem como de que modo o Poder Legislativo enfrentou o tema, propondo uma série de Projetos de Lei para regulamentá-lo. Analisou-se, ainda, o papel das empresas de transporte de passageiros na livre concorrência e na livre iniciativa, e as distinções em relação à atividade exercida pelos taxistas. Por fim, foram apresentados argumentos sobre a precarização do trabalho, se a atividade laboral se aproximou dessa noção e como o sistema constitucional brasileiro lidou com o tema.
Mestrando(a) | EMERSON HENRIQUE DATTILO |
Orientador(a) | Professor Doutor José Cláudio Domingues Moreira |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A IMPORTÂNCIA DA ADEQUADA SINCRONIA TEMPORAL NA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO EM AÇÕES DE FAMÍLIA COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA:PROTEÇÃO E EFETIVIDADE JURÍDICA |
Data da apresentação | 05/04/2024 |
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Esta pesquisa fundamentou-se no desenvolvimento dos direitos humanos e sua sistematização no ordenamento jurídico brasileiro como direitos fundamentais para investigar de que forma a mediação, importante mecanismo alternativo de resolução de conflitos, pode ser aplicada no âmbito das disputas familiares, especialmente no caso de divórcios e separações. Apresentou-se às funções exercidas pelo mediador, figura imprescindível nessa dinâmica, especialmente por sua responsabilidade em conduzir o processo com horizontalidade, neutralidade e imparcialidade, visando proporcionar a boa comunicação entre as partes e a chegada a um consenso. Deuse, destaque, a partir da doutrina especializada os tipos e as formas de mediação familiar, bem como, seus princípios e características, fazendo-se um paralelo com o sistema judicial, mais especificamente sobre o que dispõe o artigo 695 do Código de Processo Civil, quanto à obrigatoriedade da audiência de mediação. Utilizou-se por metodologia o método lógico-dedutivo, com referência bibliográfica para delimitação do objeto da pesquisa. Concluiu-se pelo êxito da mediação nesses conflitos, que aponta para uma tendência de desjudicialização dos processos, sobretudo pela flexibilidade e celeridade e, ainda, pelo protagonismo que as partes ocupam nessa relação.
Doutorando(a) | MÁRCIO GAVALDÃO |
Orientador(a) | Professor Doutor Fábio Alexandre Coelho |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | O DANO SOCIAL COMO FUNDAMENTO PARA A APLICAÇÃO DA INDENIZAÇÃO PUNITIVA NO INSTITUTO DA RESPONSABILIDADE CIVIL |
Data da apresentação | 10/04/2024 |
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A diminuição do índice de qualidade de vida da população decorrente de conduta socialmente reprovável é passível de indenização dissuasória por dano social. Para tanto, foi feita uma breve análise sobre as modernas tendências da responsabilidade civil, especialmente referente ao surgimento das novas modalidades de danos indenizáveis, com o intuito de demonstrar o dano social como fenômeno decorrente do amparo à coletivização dos direitos e o seu reconhecimento como fundamento para a aplicação da indenização punitiva no instituto da responsabilidade civil. Buscou-se apresentar o tema, abordando a Constituição Federal (CF), Código Civil (CC), Lei da Ação Civil Pública (Lei nº 7.347/1985), e análise da proposta apresentada por Antonio Junqueira de Azevedo, no trabalho intitulado “Por uma nova categoria de dano na responsabilidade civil: o dano social”, que trouxe em seu conteúdo as primeiras reflexões sobre o tema, dentre demais legislações e julgados pertinentes ao assunto. Do ponto de vista processual foi apresentada uma proposta de alteração do artigo 5º da Lei nº 7.347/1985, com o objetivo de estender a legitimidade para a propositura da ação civil pública ao particular ao identificar lesões à sociedade. Para o desenvolvimento do trabalho, seguindo a linha de pesquisa do programa e a área de concentração de Sistema Constitucional de Garantia de Direitos, foi utilizado o método de pesquisa dedutivo, valendo-se de pesquisas bibliográficas e exploratórias de julgados em torno do tema.
Mestrando(a) | FRANCYELLI PARINI |
Orientador(a) | Prof. Dr. Luiz Nunes Pegoraro |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | DIREITO ÀS CIDADES (INTELIGENTES): GARANTIA DOS DIREITOS E INCLUSÃO DA PESSOA IDOSA |
Data da apresentação | 14/09/2023 |
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A pesquisa tem por objetivo analisar e demonstrar a possibilidade das cidades inteligentes proporcionarem aos idosos, efetivação e garantia de seus direitos, inclusão e acessibilidade; gerando transformações na qualidade, saúde e bem-estar, evidenciando que a tecnologia poderá ser aliada em adequações para a realidade dos idosos, devido ao envelhecimento da população brasileira estar em constante crescimento, almejando a efetividade do direito fundamental à cidade. Para a pesquisa de caráter jurídico-científico, foi utilizado o método dedutivo e analítico da doutrina constitucional, jurisprudências, artigos científicos e livros bibliográficos pertinentes à pesquisa.
Mestrando(a) | RAÍSSA AMARINS MARCANDELI |
Orientador(a) | Professora Dra. Eliana Franco Neme |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | AS FACES DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: ESTUDO SOBRE A NÃO CONCRETIZAÇÃO DOS DIREITOS NO CONTEXTO PANDÊMICO BRASILEIRO |
Data da apresentação | 11/09/2023 |
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O presente trabalho tem por escopo analisar o papel das mulheres na sociedade e o patriarcado enraizado na estrutura social brasileira, analisando-se o contraste entre os direitos das mulheres no ordenamento jurídico pátrio e as informações sobre a violência de gênero retratadas pelas pesquisas. Para tanto, foram examinados os dados estatísticos disponibilizados sobre os casos de crimes praticados contra as mulheres até o ano de 2022, além de proporcionar seu desvelamento sob à ótica do debate teórico da desigualdade de gênero. A fim de alcançar o objetivo da pesquisa, este estudo objetifica explorar as diversas formas de violência contra a mulher que ocorreram durante o contexto da pandemia do coronavírus, de modo a averiguar se houve uma mudança no padrão de brutalidade contra a mulher no período retromencionado, ressaltando-se os aspectos agravantes que sobrevieram no lapso temporal pandêmico. Outrossim, abordou-se a não concretização dos direitos das mulheres, de modo a demonstrar que, durante a pandemia, sofreram reiteradas violações e foram desprezadas simplesmente por serem mulheres, também se ressaltou que tal circunstância de hipervulnerabilidade permanece nos dias atuais e que ela tem se intensificado, já que se revelou que no ano de 2022 os episódios de violência grave contra a mulher foram acentuados. Por fim, foi possível denotar as diferentes faces da violência contra as mulheres no Brasil, verificando-se uma alteração no padrão de violência em desfavor destas, mas não a efetiva diminuição nas ocorrências, consolidando-se que as residências continuam sendo os locais mais inseguros para as mulheres, constatando que as crises humanitárias, sanitárias ou econômicas, lhes oferecem maiores consequências, de maneira mais imediata e profunda.
Mestrando(a) | FABIO MARAR SILVEIRA CORREA |
Orientador(a) | Professor Livre Docente Walter Claudius Rothenburg |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL E A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL |
Data da apresentação | 01/09/2023 |
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A responsabilidade social empresarial e a sustentabilidade ambiental têm sido temas cada vez mais relevantes para a gestão de empresas nos dias atuais. Isso se deve à crescente preocupação da sociedade com os impactos ambientais gerados pelas atividades empresariais, bem como ao reconhecimento do papel das empresas na construção de uma sociedade mais justa e sustentável. Busca-se analisar nesta dissertação a relação entre as referidas temáticas, destacando a importância desses assuntos para a coletividade, bem como os principais parâmetros, legais e regulatórios, norteadores das medidas que visam a preservação do meio ambiente. As empresas, detentoras de grande poder de impacto na sociedade, podem contribuir positivamente no cenário ambiental, por meio de ações sustentáveis, colaborando, em última análise, para o preceito fundamental de garantia ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, mitigando o avanço desenfreado da exploração dos recursos naturais derivado de suas operações, cumprindo, assim, concomitante à atuação econômica, com a sua função social. Objetiva-se responder as seguintes proposições: importância da função social da empresa, em congruência com a dignidade da pessoa humana e o princípio da solidariedade; os aspectos proeminentes da implementação da responsabilidade social empresarial, para a preservação do meio ambiente; importância da adoção das práticas sustentáveis pelas empresas, em prol da prosperidade e resguardo ecológico. Os capítulos estão divididos em quatro partes, explorando-se, como ponto de partida, a função social da empresa, avançando para a responsabilidade social empresarial ambiental, a correlação com a sustentabilidade ambiental e, por derradeiro, analisando-se a sustentabilidade ambiental e sua aplicação. Finaliza-se com a análise sobre a relevância da adoção das práticas sustentáveis pelas empresas, por meio da responsabilidade social empresarial, para a preservação ambiental.
Mestrando(a) | ISABELA TOMAZ BRAGA PIRES |
Orientador(a) | Professora Livre-docente Eliana Franco Neme |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | DIREITO DIGITAL: CLASSIFICAÇÃO COMO DIREITO SOCIAL, SUAS NUANCES E ABRANGÊNCIA PRÁTICA? |
Data da apresentação | 15/12/2023 |
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O presente trabalho visa a discussão sobre a natureza jurídica do direito digital, entre eles o direito do acesso à internet, isto é, se devemos classificá-lo como um direito fundamental ou um direito social. Majoritariamentente, o entendimento dos juristas e Tribunais o consideram um direito fundamental, dada a sua correlação direta com os direitos à comunicação, à liberdade de expressão, do acesso à informação. Contudo, considerando-se a chamada “ciberdemocracia”, a pandemia que se instaurou no mundo com a COVID19 e seus reflexos irrefutáveis a todos, bem como a correlação direta da educação com o direito em tela, a classificação como direito social seria a mais adequada para garantia dos direitos e deveres de todos os cidadãos.
Mestrando(a) | LUCAS LUCATTO REINATO |
Orientador(a) | Prof. Dr. Claudio José Amaral Bahia. |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A INDISPENSABILIDADE DO ADVOGADO NO INTERROGATÓRIO EM SEDE POLICIAL |
Data da apresentação | 21/12/2023 |
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A presente pesquisa levanta uma questão intrigante no mundo jurídico, é necessária a participação do advogado no inquérito policial durante o interrogatório do indiciado? Os direitos fundamentais são os pilares do Estado Democrático de Direito e, por tal importância, possuem aplicação imediata, sem restringimentos, dentre eles o direito a ampla defesa e contraditório. Porém, a doutrina e a jurisprudência majoritária, enraizadas no conceito clássico do inquérito policial, entendem pela não aplicação durante o este procedimento investigativo, ou restringimento, dos direitos fundamentais a defesa. Surge dessa incongruência o presente trabalho, o interrogatório realizado nesta fase, inquérito policial, seria o momento de defesa do acusado. Sendo seu direito de se defender ante a conduta estatal, essa defesa deve ser completa no interrogatório, conjugando a autodefesa e defesa técnica? Desta forma, nos aprofundaremos neste delicado tema, o qual levantaremos questões importantes que desaguaram na necessidade da efetivação dos direitos fundamentais em todos os procedimentos estatais, em especial, o inquérito policial, como efetividade dos mandamentos constitucionais.
Mestrando(a) | CARLOS AUGUSTO DE ANDRADE JENIER |
Orientador(a) | Prof. Dra. Claudia Mansani Queda de Toledo |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NO BRASIL E OS SEUS ELEMENTOS ESTRUTURANTES |
Data da apresentação | 14/12/2023 |
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A dissertação pretende analisar os elementos estruturais necessários para a válida utilização, pelos contribuintes, da prática do “planejamento tributário”, compreendendo-o como um instrumento para a busca da compreensão da fronteira entre a liberdade privada e a correspondente atuação fiscal na cobrança de tributos, sobretudo quanto à possibilidade de desconsideração da eficácia dos atos privados e a definição dos efeitos fiscais correspondentes nas circunstâncias em que os representantes da Fazenda Pública entendem pela existência de abusos ou ilicitudes adotadas nesses procedimentos. O objetivo do estudo é compreender os limites do campo de atuação privada para a estruturação de negócios na busca de economia tributária, com destaque para a avaliação a respeito dos contornos constitucionais relacionados ao exercício do poder fiscal, do dever de pagar tributos e dos respectivos princípios constitucionais protetivos aos cidadãos e aplicáveis nessas circunstâncias. Para tanto, reconhece-se o postulado da Segurança Jurídica como um elemento essencial no relacionamento entre os agentes públicos e privados, destacando a vedação à surpresa e ao abuso no campo da cobrança tributária, com ênfase à necessidade de previsibilidade da exigência e à importância do planejamento tributário como meio para o desenvolvimento das atividades negociais privadas. Como elementos basilares para o estudo são avaliados os conceitos da evasão fiscal, da elisão tributária e todos os meandros que envolvem a discussão a respeito da distinção dessas categorias, sobretudo na compreensão dos limites entre o que se possa considerar como lícito ou ilícito da atuação empresarial tributária. Em seguida, passa-se a avaliar as características dos vícios ou defeitos jurídicos, quanto à forma e ao conteúdo material nos atos e negócios realizados pelos contribuintes, analisando os contornos da configuração da simulação, do negócio jurídico indireto, da fraude à lei, do abuso de direito e da teoria do propósito negocial, buscando identificar a existência do limite para a liberdade privada, dentro do espectro da cobrança de tributos. Ainda nesse contexto, propõe-se a avaliação a respeito do conteúdo das disposições atualmente presentes no parágrafo único do artigo 116 do Código Tributário Nacional, registrando-se, ao final, o recente julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 2.446, que reconheceu a constitucionalidade do dispositivo e que, com certeza, representará um importante marco no estudo do tema. O método utilizado para a pesquisa envolveu a revisão da literatura a respeito do tema do planejamento tributário, com destaque para os principais pontos abordados na doutrina, buscando assim posicionar o assunto dentro da seara dos direitos e garantias fundamentais, tão caros ao direito constitucional brasileiro.
Doutorando(a) | ANTONIO JOSÉ FRANCO DE SOUZA PÊCEGO |
Orientador(a) | Prof. Dr. Georghio Alessandro Tomelin |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | SÚMULAS VINCULANTES COMO OBSTÁCULO À CONCRETIZAÇÃO DO ACESSO À JUSTIÇA |
Data da apresentação | 23/08/2023 |
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A presente pesquisa de doutorado buscou desenvolver um estudo da origem e evolução da Súmula Vinculante surgida com a Reforma do Poder Judiciário em 2004, por meio de pesquisa desenvolvida com considerações teóricas para se concentrar, ao final, nas Súmulas Vinculantes 26 e 35, bem como ao PSV 139 que têm natureza penal e processual penal. Se buscou na pesquisa respostas, com base na doutrina e jurisprudência, aos reflexos impactantes que as Súmulas Vinculantes apresentam diante dos direitos fundamentais que têm como valor supremo a dignidade da pessoa humana, assim como, dentre outros, o acesso à justiça e seus graus de jurisdicionalidade penal; diante do controle de constitucionalidade; da legitimidade democrática do Supremo Tribunal Federal e dos limites materiais constitucionais para suas edições e revisões; do processo justo e da duração razoável do processo, para tratar ao final da ontologia das Súmulas Vinculantes 26 e 35 sob um constrangimento epistemológico, bem como apresentar as primeiras impressões sobre a PSV 139 que foi julgada recentemente em maio de 2023 pelo plenário virtual do Supremo Tribunal Federal, concluindo-se em um dos pontos que extrapolam os limites materiais de sua edição, assumindo o Supremo Tribunal Federal o indesejável protagonismo judicial.
Doutorando(a) | KARINE CORDAZZO |
Orientador(a) | Professor Doutor Pietro de Jesús Lora Alarcón. |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | DIREITO E SUBALTERNIDADE FEMININA: UMA CRÍTICA JURÍDICA PARA A DESCONSTRUÇÃO DA ESTRUTURA SOCIAL SEXUALMENTE ORDENADA |
Data da apresentação | 01/09/2023 |
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A presente pesquisa parte do pensamento feminista crítico latino-americano, assentado no materialismo dialético e na luta emancipatória da mulher da subalternidade, a fim de que seja possível desconstruir o modelo posto, estrutural e sexualmente ordenado para fins de dominação e reconstruir uma subjetividade humana integral, longe de quaisquer dicotomias criadas artificialmente. A tese se fundamenta na crítica à metáfora das ondas do movimento feminista, ao sustentar que os avanços na condição feminina são convenientes e os retrocessos persistentes, fruto da dominação e exploração causadas pelo capitalismo, colonialismo e patriarcado. A fim de demonstrar que o direito age como instrumento legitimador dessa necropolítica de gênero, naturalizando a inferioridade social das mulheres e as mantendo sob seu jugo, em que pese abstratamente sejam concebidas como iguais, a pesquisa apresenta o diálogo de três perspectivas que materializam essa estrutura social sexualmente ordenada: o plano filosófico, que evidencia como o edifício jurídico é alicerçado, de modo geral, na dominação masculina; a aproximação com o plano normativo, onde se destaca o exercício da violência organizada no bojo do próprio texto, além de ser veiculada por um discurso opaco; por fim, o plano material, que deixa clara a violência de gênero do Estado que se capilariza na própria interpretação e aplicação do direito. Por fim, diante dos possíveis caminhos para a reconstrução da subjetividade humana integral, aponta para o necessário protagonismo das mulheres no campo democrático, via implementação da paridade de gênero nos mais variados níveis de deliberação e poder e para a consolidação de um direito próprio latino-americano, de base feminista, no intuito de que a partir disso seja possível a existência de uma verdadeira moldura garantidora da dignidade feminina, condição sine qua non para a sua emancipação.
Doutorando(a) | ANA PAULA DE OLIVEIRA GOMES |
Orientador(a) | Professor Doutor José Cláudio Domingues Moreira |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A HIERARQUIZAÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS PARA OS FINS DE ALOCAÇÃO NA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL: A VIABILIDADE FINANCEIRA DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL |
Data da apresentação | 12/09/2023 |
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Mediante recursos da pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica, o presente trabalho científico explora o direito constitucional financeiro. Que é o orçamento governamental? Que “monstro jurídico” é esse? Eis o que se espera investigar no corpus. A título geral, ambiciona-se historiar o orçamento público brasileiro, desde 1824, com a intenção de compreender a modelagem orçamentária construída e propor mecanismo de aperfeiçoamento do paradigma. Especificamente: examinar a visão bifásica da fundamentalidade constitucional; estudar o orçamento-programa participativo em suas dimensões autorizativas e impositivas; propor mecanismos de aprimoramento do orçamento-programa, sendo a hierarquização de direitos fundamentais o balizador objetivo das alocações orçamentárias; definir modelagem crível de emenda à Constituição da República em prol da vinculação orçamentária ao Sistema Único de Segurança Pública (SUSP); discorrer sobre os aspectos metodológicos e epistemológicos norteadores da pesquisa acadêmica na perspectiva dos humanos deveres. Resultado esperado com o estudo: definir parâmetro de emenda constitucional em favor do sistema único de segurança pública. Conclui-se que a hierarquização de direitos fundamentais já opera sob a forma de vinculações (afetações) orçamentárias. Orçamento algum jamais será fim em si, mas meio a serviço da dignidade da pessoa. Justifica-se, assim, a pesquisa.
Doutorando(a) | JOÃO BAPTISTA DE MELLO E SOUZA NETO |
Orientador(a) | Professora Doutora Cláudia Mansani Queda de Toledo. |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | O DIREITO CONSTITUCIONAL DA PESSOA NATURAL À ESCOLHA DO PRÓPRIO NOME |
Data da apresentação | 04/12/2023 |
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Embora unânime na doutrina e jurisprudência que o nome da pessoa natural é um direito de personalidade, não é a pessoa nominada que escolhe seu prenome, estando exposta ao risco de ser socialmente reconhecida por um signo que não a representa. O presente trabalho investiga a natureza constitucional do direito ao nome e a existência de um direito de se autonomear (escolha do próprio prenome), a partir de elementos relacionados à cultura e civilização humanos e sua evolução, até a normatização do tema pela legislação infraconstitucional tal como adotada no Brasil nos dias de hoje. Também abrange esta pesquisa a consideração sobre o cabimento do direito de escolha do próprio prenome como um dos efeitos do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. O estudo foi realizado a partir da análise de doutrina jurídica e jurisprudência sobre as questões examinadas, bem como de textos de psicologia, psicanálise, sociologia e filosofia, dentre outros.
Doutorando(a) | PEDRO BELLENTANI QUINTINO DE OLIVEIRA |
Orientador(a) | Professor Doutor José Roberto Anselmo |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | HOMESCHOOLING E A SATISFAÇÃO DO DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO |
Data da apresentação | 10/11/2023 |
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O homeschooling, conhecido como ensino domiciliar, representa uma modalidade educacional em franco crescimento no Brasil, despertando atenção dos Poderes do Estado. Este estudo se propõe a investigar a prática do ensino domiciliar sob uma perspectiva jurídica, histórica e social. Dentre os pontos centrais do estudo estão a evolução e a fundamentalidade do direito à educação, focalizando a relação entre o ensino domiciliar e o ensino tradicional, este último consolidado como predominante nos Estados Modernos. O trabalho explora a introdução do ensino domiciliar nos Estados Unidos na década de 1970 e como essa prática se irradiou para outros países. No contexto brasileiro, é essencial compreender a atual situação do homeschooling, particularmente após a análise do julgamento do Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário nº 888.815, que trouxe importantes reflexões sobre o tema. Além disso, o estudo aborda a confusão conceitual entre “educação” e “ensino” nas Constituições brasileiras e, a partir daí, busca identificar o núcleo essencial do direito à educação, lançando luz sobre as normas que compõem o sistema educacional nacional. A análise, por fim, investiga a possibilidade de compatibilização do ensino domiciliar com o sistema constitucional educacional brasileiro, levando em consideração as normas de restrição e de conformação, bem como as garantias institucionais relacionadas ao acesso à educação e sua qualidade. Por fim, o estudo aponta que, embora o direito à educação esteja aberto à possibilidade do ensino domiciliar, sua instituição fica a critério do Estado, sujeita à avaliação política de conveniência, em consonância com o arcabouço normativo constitucional. O trabalho busca contribuir para a compreensão desse fenômeno educacional emergente e seu enquadramento no sistema educacional brasileiro, levando em consideração suas implicações legais e sociais.
Doutorando(a) | GUSTAVO HENRIQUE DE ANDRADE CORDEIRO |
Orientador(a) | Professora Livre-Docente Eliana Franco Neme. |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE SOBRE OS MANDAMENTOS DE CRIMINALIZAÇÃO E AS OBRIGAÇÕES PROCESSUAIS PENAIS POSITIVAS PREVISTAS EM TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS |
Data da apresentação | 21/12/2023 |
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Esta tese de doutoramento tem a pretensão de avaliar se a República Federativa do Brasil tem incorporado, em sua legislação criminal, os mandamentos de criminalização e as obrigações processuais penais positivas, previstos em tratados internacionais de direitos humanos a que se obrigou a acatar, na ordem internacional, descrevendo, caso a hipótese seja negativa, quais as sanções internacionais a serem impostas em virtude da inércia inconvencional. Depois de definir os contornos fundamentais dos mandamentos de criminalização e das obrigações processuais penais positivas, identificando-os, primeiramente, no corpo da Constituição da República e, logo após, nos tratados internacionais de direitos humanos, objetiva-se realizar o controle de constitucionalidade e de convencionalidade em relação à legislação criminal brasileira para aferir se houver o seu verdadeiro acatamento. Nesse ínterim, serão desenvolvidos os aspectos essenciais sobre o controle de constitucionalidade e de convencionalidade, sem prejuízo da análise da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e das Cortes Internacionais de Direitos Humanos, respectivamente, a esse respeito. Outrossim, pretende-se perquirir, no âmbito do direito internacional, quais as sanções convencionalmente previstas para o descumprimento de tratados internacionais, a fim de avaliar quais seriam efetivamente aplicáveis à República Federativa do Brasil, caso se confirme a hipótese de não acolhimento, em sua legislação ordinária, dos mandamentos de criminalização e das obrigações processuais penais positivas capitulados em convenções internacionais de direitos humanos e na jurisprudência das Cortes Internacionais. Finalmente, buscar-se-á discorrer sobre o sistema interamericano de direitos humanos, avaliando o seu diploma regente, a saber, a Declaração Americana de Direitos Humanos, os seus órgãos de proteção, isto é, a Comissão e a Corte Interamericana de Direitos Humanos, assim como esquadrinhar, na jurisprudência da Corte Interamericana, em quais casos a República Federativa do Brasil foi condenada e quais as sanções internacionais impostas.
Mestrando(a) | CARINA LUCHETA CARRARA |
Orientador(a) | Professor Doutor André Luiz de Almeida Mendonça |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A IMPARCIALIDADE E O NÚCLEO INFORMATIVO DO JUIZ DAS GARANTIAS |
Data da apresentação | 19/06/2023 |
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O Juiz das Garantias é introduzido no Brasil sob a expressa responsabilidade de “controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais, cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário” (CPP, artigo 3º-B, caput), sob a estrutura expressa de um processo penal acusatório (artigo 3º-A, caput, primeira parte); sistema acusatório e imparcialidade judicial que se associam tal que daquele se extrairia a concreção desta. Do que, então, infere-se que o juiz que atuará na fase de julgamento não poderá ser o mesmo responsável pelo controle da fase inquisitiva porque contaminada a sua imparcialidade. Nesse sentido, a presente pesquisa tem como objetivos a serem atingidos: I. verificar como o trato da imparcialidade judicial passa pelos tidos como sistemas processuais penais, o inquisitivo e o acusatório, conquanto a doutrina também classifique um terceiro entre eles, o misto; II. explorar a jurisprudência do TEDH que analisou a cumulação da atividade judicial nas fases de investigação e julgamento, levando-o a posicionar-se pela necessária separação entre as figuras do juiz da fase investigatória e o da fase seguinte ao oferecimento da denúncia; III. responder, analisando sob a perspectiva principiológica e histórica do Juiz das Garantias como o aporta no Brasil e sob uma perspectiva psicológica da atuação judicial nas duas fases (investigação e julgamento), ao seguinte problema: “A figura do Juiz das Garantias é indispensável à realidade brasileira para o pleno atendimento da imparcialidade judicial como valor da (plena e integral) justiça?”. Como metodologia, esta pesquisa qualitativa, de cunho descritivo, envolveu um estudo de caráter documental, a partir da análise de jurisprudência, doutrina e legislação.
Mestrando(a) | JÉSSICA DE BRITO CARVALHO |
Orientador(a) | a Professora Dra. Claudia Mansani Queda de Toledo |
Área de Concentração | |
Tema | O DESPOJAMENTO DA INFÂNCIA: UM ESTUDO SOBRE AS ORIGENS, IMPACTOS E CAMINHOS PARA A ERRADICAÇÃO DO CASAMENTO INFANTIL |
Data da apresentação | 27/10/2023 |
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A presente dissertação se propôs a realizar um estudo sobre o fenômeno do casamento infantil e a criar uma conscientização quanto a seus efeitos na sociedade atual. Para tanto, ela apresentou uma pesquisa de natureza bibliográfica, que faz uso de métodos exploratórios e dedutivos, bem como de documentação indireta, a fim de alcançar esse objetivo. Para que seu conteúdo fosse esenvolvido, também se teve como objeto de estudo a história do matrimonio, seu impacto nas estruturas sociais, das antigas civilizações às mais contemporâneas, tanto na esfera sociocultural quanto na legislativa, que abre o caminho para uma análise aprofundada sobre as legislações pátrias que abrangem o tópico do casamento infantil e as divergências nestas encontradas. Subsequentemente, avaliou-se ainda as causas por trás desse fenômeno, tal qual a pobreza e a disparidade entre os gêneros, e as consequências do casamento precoce para as nubentes, que levam a uma pior expectativa de vida e ao aumento da desigualdade social. Por fim, partindo da análise dos dados recolhidos em estudos realizados por organizações competentes, e que foram explorados ao longo da dissertação, apresentam-se propostas legislativas e estruturais para que essa prática venha a ser erradicada o quão mais breve possível.
Mestrando(a) | MATEUS RAMOS SOUTO |
Orientador(a) | Professor Doutor José Roberto Anselmo |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL FACE AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS |
Data da apresentação | 10/11/2023 |
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Este trabalho objetivou identificar e analisar os critérios utilizados pela legislação nacional para fins de se celebrar o acordo de não persecução penal e, por consequência, suas possíveis implicações à análise de constitucionalidade. A metodologia abarcou pesquisa qualitativa, de cunho exploratório, com estudo pormenorizado de doutrinas e ensaios jurídicos bibliográficos e documentais. Apresentou algumas considerações sobre conceito, requisitos e informações a respeito do acordo de não persecução penal, que foi introduzido no sistema jurídico brasileiro pelo pacote anticrime – Lei nº 13.964/19 e, acerca de seu uso pelos operadores do direito, afim de se alcançar uma análise hígida com relação a tais aspectos que envolvem a dignidade humana em seu aspecto majoritário, razoável duração de um processo e o devido processo legal. Deste modo, imprescindível um filtro constitucional sobre a sua regulamentação e seus efeitos, o que acaba repercutindo diretamente nos mecanismos de controle, prevenção e repressão de infrações penais, praticadas sem violência ou grave ameaça, cujas penas não sejam de grande monta. Ademais, identificou a roupagem atribuída à dignidade por cada texto constitucional brasileiro, verificando-se, conjuntamente, o período nacional correspondente, com ênfase em seus desdobramentos enquanto princípio fundamental da Constituição Federal brasileira de 1988. Ao final, concluiu-se sobre a parcial constitucionalidade do acordo de não persecução penal, da forma em que está positivado no texto legal
Doutorando(a) | Lucas da Silva Peres |
Orientador(a) | Professor Doutor José Luiz Ragazzi |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Desigualdade social e transmissão intergeracional de riquezas sob a perspectiva da tributação. |
Data da apresentação | 26/04/2023 |
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O presente trabalho tem por escopo a análise da desigualdade social e a transmissão intergeracional de riquezas, ambas sob a perspectiva da tributação. Procurou-se demonstrar a importância de sua análise conjunta, notadamente no contexto constitucional brasileiro que, expressamente, assume o compromisso de promoção de um Estado Democrático de Direito a partir de certos princípios e objetivos expressos em seu texto. Apresenta-se a aderência constitucional da temática, seguida pela construção dos conceitos dos elementos centrais da tese. presenta-se a evolução do tributo sobre a transmissão intergeracional de riquezas no Brasil, as perspectivas de mudanças a partir de projetos de lei ou de emendas à Constituição, atualmente em trâmite no Congresso Nacional. Foram indicados elementos que apontam para a internacionalização da temática, mediante análise comparada de outros ordenamentos jurídicos e a apresentação de estudos deorganismos internacionais. Ao fim, indicaram-se readequações e propostas baseadas nos elementos doutrinários e científicos expostos
Mestrando(a) | Otávio Martinez Isaquiel Ferreira |
Orientador(a) | Livre-docente Eliana Franco Neme |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Remédios constitucionais como instrumentos de efetivação de direitos fundamentais. |
Data da apresentação | 19/12/2022 |
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O trabalho aborda a formação histórica do Brasil sob a ótica dos direitos componentes do complexo cidadão, assim definido como o amálgama de direitos civis, políticos e sociais, perfazendo-se os principais episódios conjunturais que consolidaram a historiografia pátria. Além disso, analisa-se, em breviário, a realidade panorâmica atinente aos avanços, retrocessos e estagnações marcantes da contemporânea realidade nacional. Em continuidade, apresenta-se a estrutura constitucional brasileira, situando os direitos fundamentais nessa contextura, de molde a distingui-los terminologicamente dos direitos humanos e classificá-los quanto às dimensões e eficácia irradiante nas relações intersubjetivas. Além disso, os remédios constitucionais são apresentados em dimensões memoriais, mediante consignação de escorços históricos, e descritivas, problematizando-se sob aspectos de ordem técnica. Ao cabo, são fixadas posições conclusivas, a propugnar pelos remédios constitucionais como mecanismos jurisdicionais à disposição das pessoas para a retificação de disparidades fáticas entre os planos do “dever-ser” e do “ser”, restabelecendo a autoridade dos comandos constitucionais, tornando-os efetivos.
Mestrando(a) | Filipe Fernandes Dias Tomazoni |
Orientador(a) | Livre-docente Eliana Franco Neme, |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | O direito sucessório extrajudicial e a autonomia do testador. |
Data da apresentação | 03/04/2023 |
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Trata-se de um estudo sobre o direito de herança sob a perspectiva de direito fundamental, constitucionalmente assegurado, portanto. A peculiaridade reside, aclarando-se, na aplicação prática do direito sucessório perante as serventias extrajudiciais, não de maneira isolada, mas sim de forma aliada à legislação. O ordenamento jurídico brasileiro evoluiu ao dar celeridade, na resolução de inventários e partilhas, por meio de escrituras públicas. Contudo, o direito sucessório, materialmente falando, não acompanhou as mudanças e evoluções sociais. A presente pesquisa tem como objetivo geral verificar os aspectos legais do direito de herança e princípio da saisine, passando pela pela liberdade de testar e suas limitações, a função social da herança, o modelo brasileiro e o direito comparado e a análise sobre a tese de ampliação dos direitos de liberdade do testador, especificamente no ato de lavratura de testamento. Busca-se demonstrar que a rigidez do direito sucessório precisa ser revista e se adequar à realidade atual das famílias, em especial, respeitando a autonomia privada do testador. De acordo com o estudo bibliográfico desenvolvido, é possível a defesa de um viés mais equilibrado no que atine às liberdades testamentárias, isto é, sobre a possibilidade de o autor da herança deter maiores poderes nas deliberações relativas ao seu patrimônio. Para o embasamento teórico, utilizou-se Ingo Wolfgang Sarlet, Vitor Frederico Kümpel, Mário Luiz Delgado, entre outros grandes doutrinadores. O método de abordagem adotado será o dedutivo e a técnica de pesquisa foi bibliográfica. Por fim, a pesquisa constatou que, sem olvidar o respeito à legislação sucessória de regência, é possível, em verdadeiro juízo de ponderação e observância aos princípios da razoabilidade, proporcionalidade e da justeza, que o direito de herança, como direito fundamental que é, deve também obediência à autonomia da vontade, de maneira equilibrada, privilegiando maiores liberdades ao autor da herança quando da feitura do testamento. Ademais, a Constituição de 1988 consagrou a herança como direito fundamental, mas não aclarou sobre as peculiaridades deste instituto, nem mesmo sobre a legítima, deixando a cargo do legislador infraconstitucional tal tarefa .
Doutorando(a) | Luiz Augusto Almeida Maia |
Orientador(a) | Dr. Pietro de Jesus Lora Alarcón |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Legitimidade democrática e controle de constitucionalidade: entre o novo iluminismo e o constitucionalismo transformador. |
Data da apresentação | 24/03/2023 |
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A presente tese sustenta que a legitimidade democrática do controle de constitucionalidade, exercido pelo Supremo Tribunal Federal, se encontra totalmente vinculada a um necessário exercício de adequação metodológica e epistemológica,a partir da concepção contemporânea que se tem do Direito e da Democracia, como condição de possibilidade para o enfrentamento legítimo das injustiças sociais, em contraposição a um possível “novo iluminismo”. Foi realizado, para a pesquisa, o levantamento e a revisão de material bibliográfico, bem como de jurisprudência selecionada, abordando-se o tema através de um método científico inspirado no materialismo histórico-dialético, sobre o prisma de uma democracia substantiva, em que a ordem social é estabelecida através de uma relação dialética entre votos e argumentos, sendo a degeneração do Direito a degeneração da própria democracia. Neste sentido, a pesquisa se dirige à análise de possíveis práticas desviantes da Constituição, de modo a demonstrar não só a pertinência do presente estudo, mas também a relação que há entre o tipo de legitimidade que serve como parâmetro para o controle de constitucionalidade, realizado pelo Supremo Tribunal Federal, e a produção de resultados concretos, que projetam ou consolidam a democracia constitucional brasileira. Deste modo, as posturas defendidas pelo “novo iluminismo” se amoldam a um tipo específico de controle antidemocrático, em que razões de primeira ordem para a decisão, concebidas pelo julgador, com viés punitivista e neoliberal, se sobrepõem às razões protegidas pelo Constitucionalismo Democrático. Em razão deste quadro, defende-se que a democratização da jurisdição constitucional brasileira não passa por uma ideia de self-restraint, mas sim pela incorporação, por parte da Corte Suprema, de um constitucionalismo transformador comprometido com a concretização do texto constitucional, em sua plenitude, através de um “entrincheiramento” em relação ao sentido das regras que tratam dos direitos fundamentais e pela prevalência de argumentos de princípio, tudo isso a partir de um novo paradigma cognitivo, capaz de diminuir as diferenças abissais existentes na sociedade brasileira.
Doutorando(a) | Ellen Carina Mattias Sartori Caldas |
Orientador(a) | Dr. Claudio José Amaral Bahia e Dra. Roberta Cristina Paganini Toledo Lew |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Além da herança digital: a transmissão mortis causa de mídias sociais digitais à luz do direito fundamental à proteção de dados pessoais. |
Data da apresentação | 30/03/2023 |
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O direito fundamental à proteção de dados pessoais tem como desígnio a tutela da liberdade, da privacidade e do livre desenvolvimento da personalidade da pessoa humana, inclusive nos meios digitais. Nesse sentido, a lei estabelece um regime jurídico, cuja premissa é a autodeterminação do titular sobre o fluxo de suas informações pessoais. As mídias sociais digitais, a despeito de terem como finalidade promover a interação social e a troca de informações entre seus usuários, possuem um modelo de negócios associado ao tratamento de dados pessoais. No cenário contemporâneo, marcado pela ubiquidade da internet, emerge a questão sobre o destino póstumo das contas de mídias sociais digitais e controle de dados pessoais após a morte do titular. A problemática deriva da percepção de que o “corpo eletrônico” poderá permanecer em um espaço-tempo indeterminado e sobreviver à morte biológica. A ideia de “herdar” contas ou perfis de mídias sociais digitais levanta discussões complexas, diante da ausência de regulamentação legal. O objetivo desta tese, assim, é analisar a transmissão mortis causa das mídias sociais digitais, bem como propor uma espécie de “sucessão anômala”, tendo como embasamento o regime jurídico dos direitos da personalidade e, sobretudo, o regime jurídico de proteção de dados pessoais. No aspecto metodológico, trata-se de uma pesquisa propositiva, teórica, bibliográfica, realizada através de revisão narrativa de literatura, que utiliza o método dedutivo e explicativo. Desse modo, a tese sustenta que é necessário realizar uma clivagem funcional: i) bens digitais de conteúdo patrimonial, bem como a expressão econômica de bens digitais híbridos ou dúplices, serão transmitidos conforme o direito sucessório; ii) a sucessão de obras intelectuais ocorrerá nos termos da Lei n. 9.610/1998; iii) bens digitais de cunho existencial ou personalíssimo, como as mídias sociais digitais, em regra, serão intransmissíveis, salvo mediante consentimento livre, informado e inequívoco do titular ou nas hipóteses previstas em lei. Especificamente em relação às mídias sociais digitais, propõe-se que deverá ser realizada mais uma distinção, a considerar: (i) o direito de acesso passivo: direito de familiares ou terceiro acessar os dados pessoais e conteúdos estáticos produzidos pelo falecido em vida; (ii) o direito de acesso ativo ou gerenciamento: direito de familiares ou terceiro continuar a reproduzir ou a produzir conteúdo nas mídias sociais digitais em nome da pessoa falecida. Nesse último caso, sugere-se mais uma diferenciação: a) em relação ao conteúdo produzido em vida; b) em relação à produção de novos conteúdos em nome do falecido. Ademais, além da análise sob o ponto de vista dos familiares, defende-se a imposição de obrigações legais aos provedores, pautadas no conceito de “Privacy by Design” e “Privacy by Default”. Por derradeiro, corrobora-se que deve ser sobrepujada a ideia da necessidade de testamento ou codicilo, salvo quanto a aspectos patrimoniais, bastando que o consentimento se dê na forma da lei. Nesse diapasão, quanto à transmissão póstuma de mídias sociais digitais, compreende-se que esta é a abordagem mais coerente com os direitos fundamentais e da personalidade em geral, mas, principalmente, com o direito à proteção de dados pessoais .
Mestrando(a) | Alandeson de Jesus Vidal |
Orientador(a) | Professor Doutor Georghio Alessandro Tomelin |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | "O direito fundamental à defesa efetiva como forma de mitigação da injustiça penal no Brasil" |
Data da apresentação | 08/03/2023 |
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O sistema penal brasileiro pode ser considerado injusto. É possível que essa afirmação soe como uma conclusão, o que tecnicamente não seria apropriado para este formato de pesquisa; todavia, a sentença nada mais é que uma premissa do que se pretendeu desenvolver, seja quanto à forma, seja quanto ao conteúdo. Ainda que essa injustiça penal no Brasil seja de domínico público e quase incontroversa, inclusive com reconhecimento jurídico por parte da Corte Constitucional brasileira na ADPF nº 347 foi importante mostrar as causas maiores do contexto social e as implicações intrassistêmicas. Nessa busca deparou-se com o fenômeno do poder e a sua concentração como fonte das distorções na vida em comunidade, inclusive na forma como o Direito Penal é aplicado em sua função controladora de corpos subjugados; sobretudo quando se depara com os dados oficiais disponibilizados, o que confirma a seletividade em sua utilização. Demandou-se, ainda, uma análise do próprio Direito que, sob essa ênfase de dominação, não poderia ser considerado como um fenômeno histórico-cultural autônomo, mas sim como extensão operacional e burocrática dos arranjos e estruturas formais do poder. Para sustentar esse ponto de vista foram apresentados apontamentos contextuais histórico- filosóficos das civilizações antigas, passando pelo surgimento do contratualismo social moderno, enfatizando-se o movimento iluminista e o desenvolvimento atual dos direitos humanos. Estabelecida a premissa da injustiça do sistema penal avançou-se para o apontamento da efetivação da defesa, mais propriamente do direito fundamental de assistência jurídica gratuita, como forma de mitigação da injustiça apontada. Nesse sentido, assim como nas causas da injustiça penal,também houve a necessidade de uma contextualização social para melhor entendimento, indicando-se o implemento da solidariedade jurídica como pressuposto de existência e limitação de qualquer direito humano e, de forma intrassistêmica, apresentou-se para fins de mitigação da injustiça no sistema penal brasileiro a efetividade da defesa, sobretudo a assistência jurídica gratuita como direito fundamental à população alvo, esmagadora maioria de quem é processado criminalmente, ao serviço público estabelecido pela Constituição Federal de 1988, a qual elege como instituição a Defensoria Pública, devidamente equipada, para a sua prestação eficiente.
Mestrando(a) | Suelaine Cristiane Nogueira Miranda |
Orientador(a) | Professor Dr. Luiz Nunes Pegoraro |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Atendimento pedagógico domiciliar para crianças e adolescentes enfermos |
Data da apresentação | 14/12/2022 |
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O presente trabalho busca esclarecer a importância do atendimento pedagógico domiciliar para crianças e adolescentes enfermos que devido a hospitalização e períodos prolongados de internação por motivo de tratamento de saúde, estão impossibilitados de frequentarem as aulas presenciais. A partir dessas considerações verifica-se a necessidade de assegurar ao aluno adoecido a continuidade da escolarização, de modo a propiciar um retorno à escola de origem com o mínimo de prejuízo no aprendizado. O tema apresentado é inovador e busca contribuir para o desenvolvimento e o acesso à educação no âmbito domiciliar, resguardando o melhor interesse das crianças e dos adolescentes enfermos, que diante das adversidades e das restrições em relação ao longo período de tratamento, enfrentam impedimentos e objeções para obterem a concretização dos seus direitos, em especial o acesso à educação domiciliar. O método utilizado para a pesquisa foram artigos científicos, livros, sites, periódicos, teses, dissertações, jurisprudências e as leis direcionadas para o atendimento educacional domiciliar.
Doutorando(a) | Robson Martins |
Orientador(a) | Professor Doutor Claudio José Amaral Bahia |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Ministério Público de garantias |
Data da apresentação | 14/12/2022 |
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A presente tese, dividida em quatro capítulos e desenvolvida por meio de pesquisa bibliográfica e documental, ademais de sê-lo por meio do método dedutivo, histórico e comparativo, insere-se na Área de Concentração intitulada “Do Sistema Constitucional de Garantia de Direitos” e na Linha de Pesquisa denominada de “Garantia de Acesso à Justiça e Concretização de Direitos”, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito oferecido pelo Centro Universitário de Bauru, mantido pela Instituição Toledo de Ensino. Tem, por objeto de estudo, os efeitos produzidos no ordenamento jurídico processual penal brasileiro – e, especificamente, na atividade do Ministério Público, nas fases de investigação e, posteriormente, de acusação e de instrução criminal –, provocados pela promulgação da Lei número 13.964, de 24 de dezembro de 2019 (“Lei Anticrime”, ou “Pacote Anticrime”, que visa ao aperfeiçoamento da legislação penal e processual penal brasileira e que é, igualmente, responsável pela introdução, no Direito Pátrio, do instituto jurídico do Juiz de Garantias), no sentido de fazer com que a investigação e a acusação criminais sejam obrigatoriamente atribuídas a membros diversos do Ministério Público, tornando imperioso o reexame, na seara criminal, das funções de investigação e de acusação do parquet, de modo a garantir, por este, o respeito à dignidade da pessoa humana e a isonomia de tratamento dispensada a todos os acusados, em perspectiva que tanto se aproxima do Sistema do Juizado de Instrução, visto nos projetos legislativos inicialmente pensados para o Código de Processo Penal brasileiro, instituído pelo Decreto-Lei número 3.689, de 3 de outubro de 1941; quanto se avizinha de Sistemáticas Processuais Penais do Direito Comparado, já adotadas na Alemanha, na França, na Itália, em Portugal e no México, todas igualmente examinadas neste escrito; chegou-se à conclusão de tornar necessária a reinterpretação da Súmula número 234 do Superior Tribunal de Justiça, do Tema número 184 de Repercussão Geral do Supremo Tribunal Federal e da Resolução número 181 de 2017 do Conselho Nacional do Ministério Público para, assim fazendo, honrar o princípio da máxima efetividade dos Direitos Fundamentais e honrar, também, a realização de uma Política Criminal que assegure as garantias processuais penais do investigado e do acusado e, consequentemente, da dignidade da pessoa humana, de modo a fazer, finalmente, com que o parquet livre-se da pecha autoritária de acusador público por excelência e se volte a atuar na defesa dos princípios básicos do Estado Democrático de Direito, sem abandonar sua função de buscar a aplicação do jus puniendi. Utilizou-se no trabalho o método dedutivo, partindo-se do instituto do Juiz de Garantias para possibilitar o desenvolvimento da hipótese acerca da necessidade de separação das funções inquisitiva e acusatória do Ministério Público.
Mestrando(a) | João Carlos Lavigne de Lemos Tavares |
Orientador(a) | Professora Livre-docente Dra. Eliane Franco Neme |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Ética como ponto de convergência da liberdade religiosa no estado democrático de direito |
Data da apresentação | 02/12/2022 |
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A religião é parte primordial no desenvolvimento tupiniquim. O Brasil foi construído sobre princípios cristãos, desde a sua invasão. Os portugueses que aqui chegaram catequizaram o povo indígena, bem como, depois, o povo preto, trazido da África para a escravidão. Este trabalho busca examinar o princípio da liberdade religiosa sob o prisma ético, demonstrando que o Estado deve ter como base política e legislativa os princípios éticos e não determinada denominação religiosa. Para tanto, faz-se um breve apanhado histórico da construção normativa brasileira sob o prisma religioso. Em seguida, a partir da Constituição Federal de 1988, estuda-se a liberdade religiosa e a construção deste instituto como um princípio do estado democrático de direito. Feitas as considerações jurídicas, introduz-se a ética religiosa das três denominações que possuem influência em Estados, principalmente no ocidente, quais sejam, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, buscando os princípios comuns dessas religiões. Por fim, estuda-se os princípios éticos da Verdade, Justiça e Amor
Doutorando(a) | Gustavo Henrique de Souza Vilela |
Orientador(a) | Professor Doutor José Cláudio Domingues Moreira |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | A indignidade como efeito da condenação criminal : a concretização da função social da herança pautada no sistema principiológico constitucional |
Data da apresentação | 01/12/2022 |
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O direito sucessório como um todo encontra-se carente de produção científica, o que acarreta seu afastamento de valores humanitários e solidários típicos do Estado Social, suas parcas atualizações não acompanharam as transformações sociais, nem a evolução engendrada pela constitucionalização do direito privado. Mas, há institutos sucessórios em situação ainda pior, a exemplo da indignidade e da deserdação, cuja ausência de pesquisas e de atualizações legislativas causaram inegável falta de coerência com a realidade e com os ditames constitucionais. São institutos adaptados do direito romano, praticamente estáticos desde às Ordenações do Reino, o que foça questionar se o interesse na sanção patrimonial ainda é exclusivamente privado ou se existe interesse social na ampliação da aplicabilidade e na melhora da funcionalidade da exclusão sucessória, o que embasaria a necessidade de uma reforma profunda, no sentido de transformá-la em instrumento com efetividade para o controle social, voltado à punição e à prevenção da violência doméstica e familiar. A pesquisa envolve: expor os equívocos da antiquada legislação em vigor, para selecionar os maiores problemas que provocam sua ineficácia em combater grande parte das agressões praticadas entre membros que compõe a mesma entidade familiar; demonstrar a permissão e o estímulo da Constituição Federal para as alterações necessárias, especialmente por parte de princípios como o da solidariedade e de preceitos fundamentais como o da função social da herança; apresentar diferentes regramentos estabelecidos em legislações estrangeiras, para auxiliar na fundamentação jurídica de boa parte das sugestões; evidenciar a aderência da indignidade junto ao direito penal, pela compatibilidade com sua função e simetria com os demais efeitos extrapenais de uma condenação; apontar os inúmeros benefícios advindos da eventual migração de sua imposição pela jurisdição penal; e propõe com ineditismo, a extinção da deserdação e a aplicação da indignidade como efeito secundário extrapenal específico da condenação criminal, como um vértice da constitucionalização do direito privado, que viabiliza a aproximação e a integração do instituto patrimonial junto ao direito público, harmonizando-o com os atuais valores éticos e morais da sociedade brasileira.
Mestrando(a) | Diego Rodrigues da Silva |
Orientador(a) | Professor Doutor José Cláudio Domingues Moreira |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | "O procedimento extrajudicial de usucapião como forma de efetivação do direito de propriedade" |
Data da apresentação | 18/11/2022 |
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O Código de Processo Civil de 2015 (Lei nº 13.105/15) trouxe como uma das grandes novidades o procedimento extrajudicial da usucapião, inserindo o artigo 216-A na Lei de Registros Públicos. O novo Código consagra uma tendência desjudicializadora e de incentivo à autocomposição e resolução extrajudicial de conflitos. Nesse sentido, a presente dissertação tem o objetivo principal de demonstrar a importância desse movimento denominado de “desjudicialização” para o acesso à justiça e, em especial, uma constatação de que o procedimento extrajudicial de usucapião pode funcionar como importante mecanismo de obtenção do direito fundamental à propriedade, acesso à justiça e moradia digna. No que toca à metodologia, se pauta em uma pesquisa de cunho bibliográfico, que possibilita a recuperação de conhecimentos já sistematizados em determinada área, além do que, materiais publicados, em livros e trabalhos acadêmicos, são capazes de sustentar pesquisas tendo como premissa o modo de acesso às fontes secundárias. Neste sentido, buscou-se efetuar pesquisas em portais de periódicos, além de investigações relacionadas a leis, decretos e documentos que pudessem sustentar a discussão aqui proposta. Destaca-se que a pesquisa bibliográfica possibilita um estudo mais amplo sobre o tema, pois utiliza-se de uma grande quantidade de fenômenos, diferentemente da pesquisa realizada de maneira direta. A experiência de sucesso de outros procedimentos desjudicializadores mostra que a via extrajudicial torna mais fácil e célere o alcance do direito almejado e, nessa esteira, é que a usucapião extrajudicial surge como importante meio de efetivação de um direito fundamental do indivíduo, qual seja, o direito de propriedade.
Mestrando(a) | Carlos Alberto Martins Júnior |
Orientador(a) | Professora Doutora Ruth Maria Junqueira de Andrade Pereira e Silva |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | O controle judicial da concorrência desleal por similaridade de trade dress de produtos de consumo |
Data da apresentação | 08/11/2022 |
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O mercado consumerista discute, de há muito, a concretização do princípio constitucional da livre concorrência e do direito dos fabricantes de produtos de consumo à convivência pacífica com seus concorrentes. A concorrência desleal pela similaridade do trade dress de produtos ainda não foi estabelecida, de forma específica e autônoma, na legislação pátria brasileira, o que torna a discussão mais dificultosa, mais ampla e, muitas vezes, mais subjetiva. Por essa razão, o presente trabalho tem, como objetivo, explorar os dispositivos legais atualmente aplicáveis ao tema e abordar como os Tribunais brasileiros têm enfrentado a questão da prática da concorrência desleal por similaridade de conjunto-imagem e como têm procedido na análise jurídica de dois produtos concorrentes usando um certo conjunto-imagem no mesmo mercado, ademais de elucidar as implicações atinentes aos produtos concorrentes, notadamente quanto ao direito de pedido judicial de abstenção da utilização de determinado conjunto-imagem no mercado. Além disso, nesses casos, os litígios podem ser resolvidos, também, com o pagamento de indenização referente às perdas e danos causados ao outro concorrente, tendo, como parâmetro, a comprovação do real tamanho de mercado que cada produto detém. Nesse cenário, as decisões judiciais sobre o tema são imprescindíveis para a consolidação dos preceitos jurídicos referentes à matéria em questão, trazendo aos operadores de direito os elementos essenciais para a resolução dos conflitos.
Doutorando(a) | Thiago Munaro Garcia |
Orientador(a) | Professora Doutora Maria Junqueira de Andrade Pereira e Silva |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Recuperação judicial pró-sociedade: a natureza constitucional da função social da empresa |
Data da apresentação | 12/09/2022 |
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A abordagem dada à função social da empresa, enquanto decorrente da proteção constitucional conferida à propriedade e meios de produção, passa a ser encarada, paulatinamente, sob o ponto de vista sistêmico, através da relação estabelecida entre Estado, economia e atividade empresária. A empresa, em franca expansão e destacada importância na atual sociedade de mercado, caracteriza-se, como nunca antes, como núcleo de produção de riqueza, de empregos e de circulação de bens e serviços, merecedora, portanto, de proteção e preservação. Além disso, aliado à compreensão sistêmica, perpassando-se por conceitos filosóficos e sociológicos que denotam a evolução do fenômeno econômico empresarial, robustece-se a compreensão de que a função social da propriedade recai, inexoravelmente, sobre a figura da empresa enquanto atividade destinada à produção de bens ou oferecimento de serviços para o mercado com o intuito lucrativo, sendo elemento essencial para o sistema social globalmente considerado. Afasta-se a ideia de empresa como empreendimento vinculado ao interesse particular de seu titular de maneira exclusiva, voltando-se para o interesse público em sua preservação. Apresenta-se, também, os princípios e objetivos da ordem econômica na Constituição Federal da República de 1988 aplicáveis à matéria recuperacional, traçando-se uma linha comparativa entre o cenário atual do processo de recuperação judicial e falência perante o Judiciário brasileiro e os sistemas recuperacionais adotados pelos Estados Unidos da América, França, Portugal, Argentina e Colômbia, possibilitando-se o compartilhamento das diferenças de técnicas legislativas e judiciais. Demais disso, a partir de dados estatísticos jurimétrico colhidos no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, bem como de estudos realizados pelo Observatório de Insolvência da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Serasa Experian, expõe-se os entraves existentes na legislação atual de recuperação judicial de empresas e a necessidade de desenvolvimento de novas ferramentas legais para o tratamento do requerimento recuperacional formulado pelo insolvente. Nessa toada, extrai-se da função constitucional do Ministério Público - a quem se atribui a defesa dos interesses difusos e coletivos - a missão de proteção da ordem jurídica enquanto o complexo de regras e princípios que legitimam sua atuação não apenas como fiscal da lei, mas como legitimado para o ingresso de ações perante o Poder Judiciário e, inclusive e sobretudo, para a apresentação de novo procedimento de recuperação judicial vocacionado à proteção da empresa em razão de sua função social. Sendo assim, o parquet passa a ostentar legitimidade ativa para pleitear a recuperação judicial nos casos em que a função social da empresa se verificar em risco ou conflito com o interesse de seus titulares. Intui-se, também, a superação da crise causada pela interposição fraudulenta do procedimento recuperacional para blindagem da responsabilidade dos diretores e administradores. Destarte, expõe-se a necessária mudança de paradigma da recuperação judicial para aquilo que se convencionou denominar de recuperação pró-sociedade.
Mestrando(a) | Juliana Losnake Pereira |
Orientador(a) | Livre-Docente Eliana Franco Neme |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Crises mundiais e emancipação feminina : análise sob a perspectiva jurídico-constitucional |
Data da apresentação | 13/05/2022 |
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A presente pesquisa tem como escopo analisar as principais crises mundiais enfrentadas, bem como a forma como essas impactaram a vida de mulheres; Assim, busca-se um estudo acerca da Peste Negra, a Primeira Guerra Mundial, a Gripe Espanhola, a Grande Depressão, a Segunda Guerra Mundial, os Anos de Chumbo e a Pandemia da Covid-19. Cumpre ressaltar que se objetiva identificar em que período histórico tais crises preexistiram, bem como qual era o papel feminino ante a sociedade em referida época. Tal estudo também versará a respeito do sistema constitucional de crises, sua implementação e os meios utilizados por este instituto, como o Estado de Defesa e o Estado de Sítio. Salienta-se que esta análise visa contribuir para a identificação de possíveis meios protetivos para a contribuição do enfretamento feminino às grandes crises mundiais, bem como resguardar a mulher, auxiliando sua emancipação.
Doutorando(a) | Marcus Vinicius Feltrim Aquotti |
Orientador(a) | Dr. Sérgio Tibiriçá Amaral |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Teoria da Ação Comunicativa de Habermas na justiça consensual penal como garantia de acessibilidade à justiça célere e fraterna e instrumento de pacificação social. |
Data da apresentação | 13 /05/2022 |
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O presente trabalho teve por objetivo investigar, a partir da ideia de justiça e por meio da Teoria da Ação Comunicativa de Habermas, uma forma de se buscar um acesso material e efetivo à justiça, bem como restaurar o convívio social, rompido com o conflito decorrente, na esfera criminal, da prática da infração penal. Outro objetivo deste trabalho foi difundir ou implementar a noção de fraternidade na justiça, principalmente criminal, já que essa é, via de regra, voltada para o caráter retributivo. É certo que essa finalidade não tem atingido suas expectativas, já que o excesso de demandas tem exaurido o Poder Judiciário e prejudicado a boa prestação jurisdicional, impedindo a aplicação do princípio da duração razoável do processo, prejudicando, consequentemente, o acesso à justiça, especialmente das pessoas mais carentes, em decorrência da morosidade, que, por consequência, gera aumento dos custos de uma demanda. Importa também ressaltar que esse excesso de demandas que levam à falência do sistema judiciário brasileiro também decorre da cultura do litígio pregada em nossa sociedade, na qual tudo e todos devem recorrer ao Poder Judiciário para a solução de seus problemas, por mais simples e corriqueiros que sejam. Por esse motivo é que o presente trabalho buscou investigar e pesquisar a possibilidade do uso do diálogo e do consenso na justiça criminal, utilizando a razão comunicativa para atingir o entendimento e o consenso, para que se estabeleça uma cultura da solução pacífica entre as partes envolvidas no litígio e no conflito que, na esfera penal, é decorrente da prática de uma infração penal a qual lesou um bem jurídico tutelado pelo ordenamento jurídico Foi verificado também que essa busca por uma solução pacífica e consensual, valendo-se do diálogo e da racionalidade comunicativa, permite gerar uma série de benefícios, tais como o acesso à justiça, a pacificação e a restauração do convívio social. Também foi constatado que isso permite uma participação democrática e cidadã, gerando um amadurecimento do cidadão e da sociedade e o fortalecimento de princípios democráticos decorrentes dessas práticas voltadas para a justiça consensual criminal, oferecendo tanto a reparação do prejuízo sofrido pela vítima, trazendo-a para o contexto da solução negociada. Outro benefício que foi constatado, decorrente dessa prática, é que a mesma permite a restauração e a reabilitação do autor da infração penal ao convívio social, fomentando uma solução negocial não somente entre acusado e acusador, mas também com a inclusão da vítima, principal interessada neste processo. Com isto, ficou constatado que a aplicação do agir comunicativo abre um espaço democrático para um canal de diálogo e comunicação entre as partes, visando e oportunizando se substituir a cultura do conflito - com uma solução imposta e violenta por parte de um terceiro alheio ao litígio - para uma solução harmônica, consensual e dialogada entre as partes com o uso da comunicação racional. Com isso, abre-se o caminho para o resgate da fraternidade na justiça criminal, tornando-a mais humanizada em decorrência dos benefícios já mencionados, resultantes desta prática.
Doutorando(a) | Alexandre Ferrari Vidotti |
Orientador(a) | Dra. Ruth Maria Junqueira de Andrade Pereira |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A judicialização da assistência farmacêutica no Estado de São Paulo: ressignificações à luz da atual sistemática dos precedentes judiciais . |
Data da apresentação | 04 /04/2022 |
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A temática deste trabalho detém atualidade, ineditismo e importância para o mundo acadêmico, bem como, para a sociedade em geral, na medida em que envolve a positivação do direito à saúde na Constituição Federal de 1988 e à luz do Novo Código de Processo Civil, ressignificando a figura dos precedentes judiciais; não, como um fenômeno de contenção de recursos ou de privação de direitos, mas, sim, como um instrumento de garantia desse direito fundamental e, também, de prestígio à segurança jurídica, perpetuada, nesse caso, pelo Poder Judiciário. Ademais, a discussão deste trabalho ganha contornos essenciais no âmbito do Estado de São Paulo, em especial nos programas de assistência farmacêutica desenvolvidos e financiados pela Secretaria Estadual de Saúde, em cumprimento das previsões constantes da Constituição Federal, da Constituição do Estado Bandeirante, dos ditames da Lei Federal nº 8.080/90 e de seus regulamentos infralegais, os quais implementaram o Sistema Único de Saúde. Todavia, nos embasamentos das decisões judiciais proferidas em primeira e em segunda instâncias, pouco se constata a observância desses programas e protocolos médicos, elaborados por grupos técnicos multidisciplinares ligados à área de saúde. A partir de 18 de março de 2016, com a entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil (Lei Federal nº 13.105, de 16 de março de 2015) e com a codificação, no ordenamento processual brasileiro, da Teoria de Dworkin e da figura dos precedentes judiciais, em vista da uniformização e da vinculação de teses firmadas pelos Tribunais Superiores, em virtude do desequilíbrio estrutural derivado da constante intervenção judicial nas políticas públicas de saúde, suscita-se a questão sobre se esses precedentes inviabilizam o direito subjetivo de ação, se eles ferem a constitucional inafastabilidade da jurisdição e os limites da atuação jurisdicional, e se servem para estabelecer parâmetros que promovam maiores controle, equilíbrio e, até mesmo, melhor qualidade das decisões judiciais em saúde pública, em um patamar voltado à realidade fática, sem comprometer, em demasia, as ações e os programas farmacêuticos estatais.
Mestrando(a) | Omar Augusto Leite Melo |
Orientador(a) | Dr. Luiz Nunes Pegoraro |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Análise econômica dos direitos fundamentais: consequencialismo e custo dos direitos na jurisdição (econ)stitucional do Supremo Tribunal Federal. |
Data da apresentação | 17 /12/2021 |
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A dissertação versa sobre o emprego da análise econômica do direito (AED) na jurisdição constitucional exercida pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, sobretudo de argumentos consequencialistas extraídos da teoria dos custos dos direitos. O trabalho inicia com uma introdução acerca da AED com vistas à apresentação geral e desmistificação da abordagem juseconômica, destacando as possibilidades, os benefícios e os exemplos de aplicação da metodologia econômica no Direito. Após enfrentar o tema da concretização dos direitos fundamentais pela jurisdição constitucional, defende-se o uso da teoria dos custos dos direitos (orçamentários, sociais e de oportunidade) como referencial para a tomada de decisões jurídicas consequencialistas no âmbito da jurisdição "(econ)stitucional". Foi desenvolvida uma pesquisa empírica baseada em todos os acórdãos proferidos pelo STF no rito da repercussão geral publicados nos três primeiros trimestres de 2020, avaliando-se como os ministros adotaram argumentos juseconômicos em seus votos. Referida investigação quantitativa pretendeu revelar que a AED, sobretudo a argumentação consequencialista, já tem sido frequentemente empregada nos julgamentos do STF com repercussão geral, expandindo a aplicação da Análise Econômica do Direito Constitucional (Direito Constitucional & Economia), ainda que de modo inconsciente, implícito e sem o devido rigor metodológico oferecido por esta disciplina. Quanto à metodologia, o trabalho se valeu de uma investigação enciclopédica condizente com a dogmática jurídica tradicional, coletando-se acervo bibliográfico produzido por autores nacionais e estrangeiros, além de centenas de acórdãos. Ademais, investiu-se em pesquisas quantitativas de jurimetria, baseadas em estatísticas relacionadas aos direitos fundamentais e à jurisdição constitucional, para fins de retratar a realidade de seu exercício pelo STF.
Doutorando(a) | Simone Nunes Freitas Araújo |
Orientador(a) | Dra. Claudia Mansani Queda de Toledo |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Do valor ao trabalho digno e o teletrabalho: proposta de mudança legislativa. |
Data da apresentação | 21 /12/2021 |
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No contexto da globalização, do avanço da tecnologia da informação e comunicação (TIC), da preponderância do Estado neoliberal, e da perspectiva das discussões relacionadas à história do trabalho e ao Direito do trabalho, em defesa da manutenção da justiça social, este estudo aborda o tema da modalidade teletrabalho. A mesma é definida por unir noções de labor a distância do lugar tradicional de trabalho com o emprego de TICs com vistas à competividade e a flexibilização nas relações trabalhistas, que em meio a paradoxos, pode gerar vantagens e desvantagens tanto para a empresa como para o trabalhador. No atual contexto da pandemia COVID-19, o percentual de crescimento da modalidade supera os anteriores, o que coloca questões a respeito de seus impactos sociais. A análise da legislação brasileira (Capitulo II-A da CLT, e art. 62, inciso III incluído pela Lei nº13.467/2017) e de diversos ordenamentos jurídicos existentes no mundo, como, também, documentos da EUROFOUND e OIT demonstram a fragilidade da legislação brasileira. O que importa destacar, os direitos sociais na Constituição Federal como cláusula pétrea, o princípio da proibição do retrocesso social em afirmativa ao valor absoluto a pessoa humana. Desta perspectiva, pergunta-se: Quais normas legais, ações dos operadores do direito, se fazem necessárias para proteção do indivíduo-trabalhador(a) quanto ao equilíbrio trabalho-vida, saúde ocupacional, e bem-estar? Para responder a esta questão foram realizadas as seguintes ações metodológicas: Revisão das literaturas nacional e internacional sobre trabalho, Direito do Trabalho, Direitos Sociais, Tratados Internacionais, Teletrabalho e Legislações; Amostra investigativa, quanti-qualitativa, de dados coletados através de questionário fechado direcionado a teletrabalhadores de localidades distintas, de diversas profissões, ocupações e níveis de escolaridade. Os resultados apontaram para a fragilidade das condições de trabalho na modalidade teletrabalho no Brasil, os riscos à saúde do teletrabalhador. O que importa a necessidade de apresentar uma proposta legislativa para a garantia da real aplicação do valor ao trabalho digno e da justiça social.
Doutorando(a) | Paulo Henrique Silva Godoy |
Orientador(a) | Dr. José Luiz Ragazzi |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Simulação processual fraudulenta e seu controle no Direito Processual Civil brasileiro - O acesso à justiça de pretensões legitimas. |
Data da apresentação | 17 /11/2021 |
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A simulação processual fraudulenta consiste no uso ilícito ou anormal do processo que visa fraudar a lei ou terceiros. A inobservância de princípios éticos (lealdade) e a ausência de um efetivo contraditório no processo que não passa de uma mera aparência constitui abuso do direito de demandar e grave ato atentatório à dignidade da Justiça. Ao se afastar dos escopos nobres e desejados da atividade jurisdicional, a simulação processual fraudulenta deverá ser combatida, evitando-se que o processo produza efeitos não desejados pelo legislador. A presente tese procurou, portanto, evidenciar os casos de simulação processual fraudulenta e demonstrar a sua principal consequência, qual seja, a nulidade absoluta do processo. O sistema processual brasileiro dispõe de um efetivo controle dessas pretensões ilegítimas. As invalidades processuais podem e devem ser controladas quando o processo está em curso (interno) e, dependendo do grau de invalidade, mesmo após o trânsito em julgado (externo). Dentro dessa perspectiva, a tese mostrou como deve ser feito o controle interno da simulação processual fraudulenta que levará a uma decisão obstativa (art. 142, do CPC/2015), seja ela meramente terminativa ou definitiva. Após o trânsito em julgado (controle externo), a nulidade absoluta decorrente da simulação processual poderá ser alegada, em sede de ação rescisória que prevê a simulação ou a colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei, como vício rescisório (art. 966, III, do CPC/2015). Embora eleita como vício rescisório, a simulação processual fraudulenta poderá ser alegada por ação declaratória de nulidade, ação anulatória e até mesmo em sede de embargos de terceiro, considerando que o vício da nulidade absoluta impede a formação da coisa julgada e que terceiros sejam atingidos pela eficácia da decisão judicial
Mestrando(a) | Karen Cristina Kerche Dias |
Orientador(a) | Dra. Roberta Cristina Paganini Toledo Lew |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Abandono Digital |
Data da apresentação | 28 /09/2021 |
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O presente trabalho apresenta a análise do novo instituto do abandono digital infantil como hipótese de negligência parental. Com o avanço acelerado da tecnologia se torna indiscutível a nossa adaptação ao mundo atual. As crianças já nascem em um mundo cada vez mais virtual e logo cedo entram em contato com as redes sociais. Busca-se a discussão sobre a liberdade que as crianças e adolescentes têm em redes e ambientes virtuais e, se for o caso a responsabilização ou orientação aos pais que cometem abandono digital, deixando livre o acesso sem nenhum controle e supervisão. Boa parte das crianças já estão on-line. As crianças absorvem conhecimento e formam sua identidade com base do conteúdo que acessam desde pequenas, de acordo com especialistas. A destreza com a tecnologia, somada à ingenuidade, pode acarretar problemas bem mais graves. Levando como base a Doutrina da Proteção Integral, o Estatuto da Criança e do Adolescente e as leis que regulamentam o Direito Digital, busca-se a intervenção estatal de forma a amenizar os prejuízos e proteger as crianças e adolescentes, bem como, se for necessário e em último caso, alterar a situação familiar. Por fim, tem ainda por objeto propor a inclusão de um terceiro inciso no § 1º do artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Mestrando(a) | Julio César Marin do Carmo - Defesa |
Orientador(a) | Dr. Georghio Alessandro Tomelin |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Categorias jurisprudenciais decursivas da dignidade |
Data da apresentação | 28 /10/2021 |
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O objetivo desta dissertação é extrair da jurisprudência o sentido, o alcance prescritivo e todos os critérios de utilização do princípio da dignidade da pessoa humana, pelo Judiciário e, verificar se os tribunais estão cumprindo a função constitucional de efetivá-lo. Positivada na Constituição Federal de 1988, a dignidade da pessoa humana possui força vinculante e estruturadora de todo o ordenamento jurídico irradiando seus efeitos sobre os demais princípios e direitos fundamentais. Trata-se de verdadeira conquista civilizatória. Contudo, em razão das diferentes raízes filosóficas e doutrinárias aliadas à vagueza, porosidade e abertura material dos princípios, diversas dimensões foram desenvolvidas na doutrina, operando-se assim grande divergência quanto ao real sentido. Por tal razão, avulta a importância da compreensão e delimitação do seu conteúdo mínimo (até mesmo para se evitar o uso indiscriminado) dada pelos Pretórios para sua efetiva realização. De outro lado, pretende-se evidenciar que a despeito da positivação da dignidade na Carta Magna, a complexidade para sua conceituação e a evolução da dogmática constitucional, longe estamos de efetivar a sua aplicação, mormente no âmbito trabalhista onde pelos influxos dos ideais liberais, o Estado não tem cumprido seu poder-dever de implementar ações tendentes a impedir lesões à dignidade.
Doutorando(a) | Diogenis Bertolino Brotas - Defesa |
Orientador(a) | Dr. José Luiz Ragazzi |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Combate à guerra fiscal x efetivação do direito fundamental à alimentação: uma necessária releitura constitucional. |
Data da apresentação | 26 /10/2021 |
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Trata-se de trabalho de pesquisa desenvolvido junto ao Programa de Pós-graduação em Direito, do Centro Universitário de Bauru, mantido pela Instituição Toledo de Ensino, dentro da Linha de Pesquisa 1 - Direitos Fundamentais e Inclusão Social, junto ao grupo de pesquisa Direitos Humanos e Tributação. À vista do necessário rigor metodológico, utilizamos como instrumentos de investigação o teórico, o bibliográfico, o explicativo/descritivo e o qualitativo; assim como o método dedutivo, pelo qual a evidenciação da tese se dá por meio de uma sequência de argumentos, cada qual a provar uma etapa do discurso. A pesquisa está dividida em cinco capítulos, seguindo-se a conclusão. Sempre respeitando o foco do trabalho, inicialmente discorremos sobre a evolução e a classificação dos direitos humanos. Na sequência, analisamos as bases do sistema tributário brasileiro, em especial alguns princípios constitucionais relacionados à tese. No capítulo três, tratamos do direito fundamental à alimentação, direito humano de primeira dimensão, corolário do direito à vida digna. No capítulo quatro, discutimos sobre as bases e a evolução do federalismo, com destaque ao superestimado, atual estágio do brasileiro; discussão importante e necessária à análise da atuação do CONFAZ em nosso território. Após, no quinto e último capítulo, com fundamento na doutrina do capitalismo humanista, a qual sustenta a liberdade e a igualdade, alicerçadas no amor de Cristo/fraternidade, mas também com base nos princípios da dignidade da pessoa humana, do mínimo existencial, da felicidade, da razoabilidade/proporcionalidade, da capacidade contributiva, da seletividade e da autonomia dos Estados-membros, apresentamos os resultados do trabalho, o qual passa pelo necessário enfrentamento da dicotomia existente entre o combate à guerra fiscal versus a efetivação do direito fundamental à alimentação; em face do que, sustentou-se a necessidade de uma releitura constitucional, para a solução da pseudo antinomia.
Mestrando(a) | Júlio César Marin do Carmo |
Orientador(a) | Dr. Georghio Alessandro Tomelin |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Categorias jurisprudenciais decursivas da dignidade. |
Data da apresentação | 28 /10/2021 |
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O objetivo desta dissertação é extrair da jurisprudência o sentido, o alcance prescritivo e todos os critérios de utilização do princípio da dignidade da pessoa humana, pelo Judiciário e, verificar se os tribunais estão cumprindo a função constitucional de efetivá-lo. Positivada na Constituição Federal de 1988, a dignidade da pessoa humana possui força vinculante e estruturadora de todo o ordenamento jurídico irradiando seus efeitos sobre os demais princípios e direitos fundamentais. Trata-se de verdadeira conquista civilizatória. Contudo, em razão das diferentes raízes filosóficas e doutrinárias aliadas à vagueza, porosidade e abertura material dos princípios, diversas dimensões foram desenvolvidas na doutrina, operando-se assim grande divergência quanto ao real sentido. Por tal razão, avulta a importância da compreensão e delimitação do seu conteúdo mínimo (até mesmo para se evitar o uso indiscriminado) dada pelos Pretórios para sua efetiva realização. De outro lado, pretende-se evidenciar que a despeito da positivação da dignidade na Carta Magna, a complexidade para sua conceituação e a evolução da dogmática constitucional, longe estamos de efetivar a sua aplicação, mormente no âmbito trabalhista onde pelos influxos dos ideais liberais, o Estado não tem cumprido seu poder-dever de implementar ações tendentes a impedir lesões à dignidade.
Doutorando(a) | Diogenis Bertolino Brotas |
Orientador(a) | Dr. José Luiz Ragazzi |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Combate à guerra fiscal versus efetivação do direito fundamental à alimentação: uma necessária releitura constitucional. |
Data da apresentação | 26 /10/2021 |
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Trata-se de trabalho de pesquisa desenvolvido junto ao Programa de Pós-graduação em Direito, do Centro Universitário de Bauru, mantido pela Instituição Toledo de Ensino, dentro da Linha de Pesquisa 1 - Direitos Fundamentais e Inclusão Social, junto ao grupo de pesquisa Direitos Humanos e Tributação. À vista do necessário rigor metodológico, utilizamos como instrumentos de investigação o teórico, o bibliográfico, o explicativo/descritivo e o qualitativo; assim como o método dedutivo, pelo qual a evidenciação da tese se dá por meio de uma sequência de argumentos, cada qual a provar uma etapa do discurso. A pesquisa está dividida em cinco capítulos, seguindose a conclusão. Sempre respeitando o foco do trabalho, inicialmente discorremos sobre a evolução e a classificação dos direitos humanos. Na sequência, analisamos as bases do sistema tributário brasileiro, em especial alguns princípios constitucionais relacionados à tese. No capítulo três, tratamos do direito fundamental à alimentação, direito humano de primeira dimensão, corolário do direito à vida digna. No capítulo quatro, discutimos sobre as bases e a evolução do federalismo, com destaque ao superestimado, atual estágio do brasileiro; discussão importante e necessária à análise da atuação do CONFAZ em nosso território. Após, no quinto e último capítulo, com fundamento na doutrina do capitalismo humanista, a qual sustenta a liberdade e a igualdade, alicerçadas no amor de Cristo/fraternidade, mas também com base nos princípios da dignidade da pessoa humana, do mínimo existencial, da felicidade, da razoabilidade/proporcionalidade, da capacidade contributiva, da seletividade e da autonomia dos Estados-membros, apresentamos os resultados do trabalho, o qual passa pelo necessário enfrentamento da dicotomia existente entre o combate à guerra fiscal versus a efetivação do direito fundamental à alimentação; em face do que, sustentou-se a necessidade de uma releitura constitucional, para a solução da pseudo antinomia.
Doutorando(a) | Bruno Alberto Maia |
Orientador(a) | Livre docente Eliana Franco Neme |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantias de Direito |
Tema | Autonomia da vontade e direitos fundamentais: violação à igualdade no Estatuto da Pessoa com Deficiência |
Data da apresentação | 10 /09/2021 |
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Esta tese investiga quais os fundamentos jus-filosóficos que nos permitem sustentar que o Estatuto da Pessoa Com Deficiência está em total descompasso com a autonomia da vontade e com a disciplina dos Direitos Fundamentais na Constituição Federal de 1988. A pesquisa desenvolvida baseia-se em vasto levantamento e revisão bibliográfica, sobretudo, dos pandectistas alemães em razão da influência que exerceram e exercem até hoje, tanto na doutrina, quanto na jurisprudência brasileiras. A partir da relação dialética entre os métodos científicosdedutivo e indutivo, a questão de fundo que apresentamos é que o Estatuto da Pessoa Com Deficiência, ao dispor em seus comandos legais, notadamente, os artigos 6º e 84, que o deficiente é considerado pessoa plenamente capaz para a prática dos atos da vida civil, provocou uma entropia, tanto no âmbito do Direito Constitucional, quanto no âmbito do Direito Civil, além de ter, em razão do seu excesso de concretização, banalizado a dignidade da pessoa humana, erigida como um dos Fundamentos da República Federativa do Brasil, e elemento intrínseco da pessoa natural, que permite o exercício da autonomia para os referenciais de imputação plenamente capazes, e que, simultaneamente, justifica a necessidade de proteção das minorias vulneráveis deficientes, a partir de outro vetor axiológico, corolário da dignidade da pessoa humana, a saber, o princípio da solidariedade, tanto, no âmbito familiar, quanto coletivo. Sob essa perspectiva, a pessoa humana é, e deve ser simultaneamente o sujeito e o objeto empírico do Direito em prol do reconhecimento de iguais liberdades fundamentais, respeitadas as diferenças que devem ser racionalmente justificadas pelo legislador de Direito Privado, sob pena de comprometer a autonomia científica do Direito Constitucional e do Direito Civil, e, por conseguinte, toda a tradição dogmática civilista, quando não exerce adequadamente a filtragem dos Direitos Fundamentais, para, assim, permitir seu ingresso no âmbito do Direito Privado. Como resultado da pesquisa, apresentamos os fundamentos pelos quais podemos sustentar a inconstitucionalidade dos Artigos 6º e 84 do Estatuto da Pessoa Com Deficiência, em razão da violação à Convenção de Nova Iorque, cujo Protocolo Facultativo foi ratificado pelo Brasil e ingressou em nosso ordenamento jurídico com força de Emenda Constitucional.
Doutorando(a) | Vania Mara Basílio Garabini - Defesa |
Orientador(a) | Livre docente Walter Claudius Rothenburg |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Assistência social e inclusão por meio da renda básica universal: uma perspectiva de justiça social |
Data da apresentação | 19 /12/2020 |
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A desigualdade social é um dilema da sociedade contemporânea. O que torna necessário explorar como a proteção social, caminha em direção a um ideário de justiça social a ser promovido pelas governanças do Estado Democrático de Direito. Nesse sentido, desenvolve-se a hipótese do trabalho em que a Renda Básica Universal não se trata de uma política social de transferência de renda e sim, de um direito fundamental que encontra justificativa na Justiça Social. Através de pesquisa bibliográfica exploratória, sobre a Renda Básica Universal, o sistema de proteção social e a redistribuição de renda objetiva-se contribuir para realização dos ideários contemporâneos de justiça social, compreendendo a redistribuição de renda como uma forma de garantia da dignidade de vida, de reconhecimento de status e de livre exercício de cidadania, com intrínseca vinculação à proteção dos direitos humanos. E, ao delinear o direito fundamental à assistência social, considerando a estrutura unitária dos direitos fundamentais, constata-se que a Renda Básica Universal surge, no cenário atual, com especificidades de um direito fundamental. Essa concepção está centrada na segurança da existência do ser humano, através da percepção socioeconômica que gera inclusão social e reconhecimento de sujeitos e grupos politicamente abandonados ou socialmente excluídos da participação democrática. Conclui-se que a proteção e a garantia do acesso à renda contida em nosso texto constitucional e que reverbera em nossas legislações infraconstitucionais, em cumprimento às diretrizes universais de Dignidade da Pessoa Humana, Cidadania e Justiça Social são suficientes para o reconhecimento da Renda Básica Universal como um direito fundamental em nosso sistema legal constitucional.
Doutorando(a) | Tatiana Stroppa - Defesa |
Orientador(a) | Livre docente Walter Claudius Rothenburg |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Regulação democrática dos meios de comunicação social para a garantia de direitos no ambiente digital |
Data da apresentação | 18 /12/2020 |
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O presente trabalho tem como tema central a defesa da regulação dos meios de comunicação social, compreendida como um aspecto da dimensão objetiva do direito fundamental à comunicação social. Este exige regulamentações jurídicas que garantam um livre fluxo de conteúdos e não apenas a preservação de espaços de autonomia individual que permitam a manifestação. Destaca as funções exercidas pelos meios de comunicação social e suas novas implicações, a partir da digitalização e convergência, que impactam a construção da esfera pública e as condições de consolidação da democracia e de efetivação de direitos, particularmente os direitos de expressão, de informação e à comunicação. Para cumprir seu objetivo, o estudo refuta um entendimento desregulatório que vê nos meios de comunicação o protagonismo para as decisões sobre quais conteúdos são visíveis na esfera pública. A opção pela vinculação da regulação estatal a um modelo democrático sublinha a compreensão de que a atuação do Estado é imprescindível para a construção de espaços plurais e diversos no ambiente comunicacional e que, ao mesmo tempo, o Estado está sujeito a controles que evitam qualquer ingerência inconstitucional no fluxo de conteúdos quando do exercício dessa tarefa. Pela posição central das plataformas de conteúdo e de aplicação na estruturação da esfera pública, a tese, embora reconheça a importância dos mecanismos de autorregulação e corregulação, firma o protagonismo do Estado na fixação de normas jurídicas que devem ser seguidas nas definições dos termos de uso e nas atividades de moderação de conteúdos, direcionando o regime jurídico-normativo para uma regulação convergente que enfoque a veiculação de conteúdo audiovisual e não a tecnologia utilizada para o transporte de conteúdos. O Estado deve fixar parâmetros a serem obrigatoriamente observados pelas grandes plataformas digitais que monopolizam e oligopolizam a camada de aplicações e de conteúdo na internet; modulam e direcionam os conteúdos, em atuações que configuram formas contemporâneas de censura; fragmentam as experiências; e minam a diversidade e a pluralidade, valores fundamentais em sociedades democráticas.
Doutorando(a) | Guilherme Soares de Oliveira Ortolan - Defesa |
Orientador(a) | Dr. Cláudio José Amaral Bahia |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | A morte assistida, com dignidade, sob a perspectiva da liberdade religiosa em um estado laico. |
Data da apresentação | 17 /12/2020 |
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Esta tese propõe o direito de morrer, sob determinadas condições, em que o sofrimento percebido pela pessoa torna insuportável continuar vivo. Delimita conceitualmente e elenca requisitos para a morte assistida, sob três modalidades - eutanásia, suicídio assistido e ortotanásia - sustentando que sua licitude, no cenário jurídico-constitucional brasileiro, está fundamentada no princípio da dignidade da pessoa humana e no direito geral de liberdade, que tem como seus corolários a liberdade religiosa e a laicidade do Estado. Argumenta que a discussão sobre o tema frequentemente acaba interditada por um viés dogmático, de origem religiosa, com que se enxerga o direito à vida, ou, antes, a sacralidade da vida humana. A dignidade da pessoa humana legitima, nas condições excepcionais delineadas, a deliberada antecipação do termo à vida, a fim de fazer cessar a dor ou o sofrimento, permitindo um final digno para a vida. A pesquisa aborda as características gerais, algumas delas criticamente, dos direitos fundamentais, e, sob um referencial teórico específico, a obra do professor Jorge Novais, identifica um conteúdo normativo autônomo para o princípio da dignidade da pessoa humana. Traça um direito geral de liberdade e identifica os seus corolários pertinentes à pesquisa, apontando, ainda, a apropriação indevida da dignidade humana e da liberdade religiosa pela retórica religiosa. Envereda, também, pelo tabu da morte, procurando significá-la sob perspectiva histórica e antropológica. É traçado um breve escorço da visão de algumas religiões sobre a morte assistida. No cerne da pesquisa, é apontada uma solução de continuidade na proteção jurídica da dignidade da pessoa, que deveria manter-se ao longo de toda a sua vida, todavia fraqueja nos seus estertores. É diagnosticada uma concepção contemporânea de autonomia jurídica, como elemento biográfico da dignidade humana e, dialogando com a Bioética, é oferecida uma interpretação do direito à vida que permite concluir por um direito à morte sob as condições e mediante a observância dos requisitos propostos. A metodologia do trabalho é sincrética no que se refere às suas fontes e o raciocínio desenvolvido na tese está organizado sob o método dedutivo; como métodos auxiliares, são utilizados: histórico, comparativo e dialético.
Doutorando(a) | Marcos Alcará - Defesa |
Orientador(a) | Dr. Sergio Tibiriçá Amaral |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | O acesso à justiça pela conciliação na suspensão da CNH e o direito fundamental de locomoção. |
Data da apresentação | 15 /12/2020 |
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A conciliação com o Ente Público é possível diante das penalidades constantes no Código de Trânsito Brasileiro, quando da punição de proprietários de veículos e condutores, quando ocorra de forma indevida, punindo sumariamente aqueles que não sejam efetivamente os condutores responsáveis. Visando garantir o direito à locomoção e ao acesso à justiça, a Carta Magna de 1988, assegurou por meio do art. 5º, incisos XV e XXXV, que o Poder Judiciário irá garantir o direito à locomoção e apreciar lesão ou ameaça a direito. Na busca pela correção de distorções quando da aplicação de penalidades sumárias à CNH dos proprietários e condutores, o Poder Judiciário passa a apreciar pedidos de proprietários de veículos, objetivando a correção do cadastro de pontos decorrentes de multas de trânsito cadastradas sumariamente na CNH do proprietário, quando não tenha ocorrido a identificação do condutor no momento da autuação, visando a readequação da situação ao real condutor. Com o avanço do Constitucionalismo, o acesso à justiça, além de ser exercido pelas partes ao acessarem o Poder Judiciário, passa a reclamar pelo necessário debate sobre uma maior brevidade quanto à resposta do Estado Julgador, em relação ao bem pretendido pela prestação jurisdicional vindicada, almejando pela resposta enquanto útil, em especial no caso de aplicação de penalidades restritivas de direitos que recaiam sobre o direito de conduzir veículos, que limitam a locomoção regular por parte do cidadão. O trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica e análise de julgados do STJ, com base em fontes especializadas indicando a fundamentação dominante sobre o tema. A efetiva punição dos condutores, consoante às disposições do Código de Trânsito Brasileiro, deve ser feita observando as normas previstas na Constituição Federal de 1988, que garantem a todos o acesso à justiça, que será efetivado com o intento de ações judiciais e com o desfecho destas de forma mais célere, com a participação dos integrantes do processo, mediante atuação mais dinâmica, buscando a conciliação pelas partes, incluindo o Poder Público, nos casos em que houver autorização para tanto.
Doutorando(a) | Luiz Henrique Milaré de Carvalho - Defesa |
Orientador(a) | Dr. Claudio José Amaral Bahia |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Ninguém fica para trás: a participação popular nas audiências públicas e a construção do direito fundamental à moradia. |
Data da apresentação | 17 /12/2020 |
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A proposta desta tese é a formulação de uma regulamentação legal específica para as audiências públicas dentro do Estatuto da Cidade, apresentada como ferramenta indispensável para a construção do direito à moradia, principalmente para as camadas vulneráveis da população. Tal desiderato é propiciar a efetiva participação popular, conforme estabeleceu o legislador constituinte em 1988, principalmente nos artigos 182 e 183 do texto. Para tanto, a metodologia utilizada foi a indutivadedutiva, com apoio em livros, artigos, documentos e legislações nacionais e internacionais, visando estabelecer um parâmetro com outros locais e outras experiências. E, nessa trajetória, aborda-se a importância da moradia enquanto abrigo, refúgio e construção de identidade do ser humano, em perspectivas psicológica, religiosa, cultural, na interação espaço - indivíduo, fatores de sua conceituação como integrante no rol dos direitos humanos e o problema da ocupação do espaço como mercadoria e a fragilidade das cidades em habitar o ser humano, principalmente ante as desigualdades crescentes. Em tal realidade, as condições precárias de cidades que alijam seus moradores para espaços hostis, criando seres invisíveis, sem direitos. De forma que o problema ganha projeção mundial, com enfrentamento multifacetado, discutido nas Conferências da ONU, onde o slogan não deixar ninguém para trás, da última edição em Quito, no Equador, converge com o pensamento de Henri Lefebvre na obra O Direito à Cidade e a transformação do humanismo e do urbano ante o protagonismo de todos seus habitantes. Na perspectiva positiva interna, o direito à moradia e de participação popular como direitos fundamentais, e o papel do Judiciário na ponderação da dignidade da pessoa humana, mínimo existencial e reserva do possível. Igualmente pertinente são os movimentos sociais e seu papel de resgate de cidadania e democracia direta, elementos crescentes na nova projeção de Políticas Públicas.
Mestrando(a) | Ana Carla Criscione dos Santos - Defesa |
Orientador(a) | Dra. Cláudia Mansani Queda de Toledo |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Ordenamento jurídico de proteção à mulher: Evolução e efetividade das garantias constitucionais. |
Data da apresentação | 18 /12/2020 |
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Este estudo propõe uma reflexão sobre a evolução dos direitos das mulheres, tomando como partida a Constituição de 1824 e a legislação que vigorava na época. A análise da exclusão sistemática das mulheres como sujeitos de direitos durante o período faz questionar se, de fato, atualmente, são elas iguais aos homens, conforme preconiza a Constituição Federal de 1988. No decorrer do trabalho, exponho a grande diferença existente quanto à pouca representatividade feminina na política, a grande carga de afazeres domésticos às mulheres atribuída, a menor remuneração pelo mesmo trabalho e proponho, ao final, a análise da efetividade da legislação pátria na proteção e amparo das mulheres, especialmente aquelas vítimas de violência doméstica e sexual. A arraigada cultura da diferença de gênero na sociedade brasileira, com a cultura de que existem papéis predefinidos para o homem e para a mulher, dificulta a efetividade da legislação pátria. A realidade da violência doméstica contra as mulheres, tida mundialmente como a grande pandemia pela Organização Mundial de Saúde, traz a necessidade de reflexão a respeito das atitudes necessárias para diminui-la, caso não seja, ainda, possível extirpá-la, como a implantação dos grupos reflexivos para homens agressores. O estudo visa contribuir com uma discussão quanto à influência da cultura dificulta ou cria obstáculos à tão sonhada igualdade.
Mestrando(a) | Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia - Defesa |
Orientador(a) | Dr. Sergio Tibiriçá Amaral |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE COMO INSTRUMENTO DE GARANTIA AOS DIREITOS HUMANOS |
Data da apresentação | 16 /12/2020 |
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O controle de convencionalidade abordado nesta pesquisa é tema de extrema relevância, seja no plano nacional quanto internacional, que realmente intriga e instiga o estudo. Trata-se de um novo método para a compatibilização e (re)adequação das normas infraconstitucionais em que se substitui a Constituição como paradigma de confronto pelos tratados internacionais veiculadores dos direitos humanos, e que deve ser realizado pelos Estados-membros da Organização dos Estados Americanos tal como o Brasil, consoante determina o Sistema Regional Interamericano de Proteção de Direitos Humanos ao qual estamos vinculados, sob pena de a omissão caracterizar afronta a esses direitos e a deflagração dos mecanismos próprios de proteção internacional com possíveis condenações. Utilizando-se do método dedutivo, a partir de uma revisão bibliográfica sobre o tema, a pesquisa teve por escopo principal aferir se essa nova modalidade de controle dos atos normativos configurava-se como instrumento hábil a garantir a proteção dos direitos humanos enquanto representantes da própria dignidade humana. Para tanto percorremos todo o processo de formação histórica, filosófica, política e jurídica da dignidade humana e dos direitos nela respaldados, suscitando, inclusive, o grave golpe sofrido durante as grandes guerras mundiais, e como a humanidade resolveu superar a fragilidade exposta nos entreguerras para restabelecer e desenvolver uma proteção universal desses direitos no âmbito internacional, dissociada da relação sujeito-Estado. Discorremos então acerca do Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos para revelara como o controle de convencionalidade é tratado no âmbito internacional, para que pudéssemos promover as devidas relações com o Estado brasileiro e a Constituição Federal de 1988, logrando êxito revelar todo o potencial do controle de convencionalidade ser utilizado como instrumento de garantia dos direitos humanos, notadamente na via difusa, propiciando a correção de problemas e deficiências internas do Brasil na proteção desses direitos, evitando-se a atuação coadjuvante e complementar dos mecanismos de proteção internacional como vem ocorrendo atualmente, por ironia, como decorrência da omissão e ausência de tempestiva tutela por parte do Poder Judiciário brasileiro.
Mestrando(a) | Germano Vannini - Defesa |
Orientador(a) | Dr. José Roberto Anselmo |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | PRINCÍPIO DA DIGINIDADE HUMANA, SUA RECOGNIÇÃO PELAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS E SEU USO INDISCRIMINADO. |
Data da apresentação | 16 /12/2020 |
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A presente dissertação debruça-se sobre a dignidade da pessoa humana, considerada uma das temáticas mais erigidas na seara jurídica e em outras ciências do conhecimento. Examinando as perspectivas determinantes de suas principais dimensões, com foco nos aspectos teológico e filosófico, considerando a impossibilidade de se abarcar todos os enunciados associados ao tema, tendo em vista sua complexidade, extensão e ramificação em inúmeras culturas e doutrinas, far-se-á uma análise singular a seu respeito, buscando compreendê-la, além de descrever sua trajetória evolutiva, sua importância no ordenamento jurídico internacional, sua concepção e sua relação social e histórica com a ciência do direito. Ademais, identificar-se-á a roupagem atribuída à dignidade por cada texto constitucional brasileiro, verificando-se, conjuntamente, o período nacional correspondente, com ênfase em seus desdobramentos enquanto princípio fundamental da Constituição Federal brasileira de 1988. Por fim, apresentar-se-á algumas considerações acerca de seu uso indiscriminado pelos operadores do direito, fazendo-se uma alusão ao toque de Midas. Nesse sentido, com o fim de se alcançar uma análise hígida com relação a tais aspectos que envolvem a dignidade, utilizar-se-á, como metodologia de pesquisa científica, o método indutivo.
Mestrando(a) | Lígia Maria Costa Ribeiro - Defesa |
Orientador(a) | Dra. Eliana Franco Neme |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Povos indígenas na corte interamericana de direitos humanos: uma ideia de justiça. |
Data da apresentação | 16 /12/2020 |
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Esta dissertação tem por objetivo analisar se os direitos sociais de minorias e grupos vulneráveis, notadamente dos povos indígenas, encontram-se devidamente protegidos pelo Sistema Interamericano de Proteção de Direitos Humanos. Isto porque, hodiernamente as minorias e os grupos vulneráveis clamam pela proteção de seus direitos tão aviltados cotidianamente, face as constantes discriminações que lhe são perpetradas pela classe dominante da sociedade que advém desde a formação do processo histórico de colonização do Brasil e demais países latino-americanos. O texto sugere que para a efetiva inclusão e proteção desses direitos seria necessário acessar mecanismos internacionais de proteção, no entanto, a análise dos casos levados à Corte Interamericana de Direitos Humanos demonstrou a ausência de efetiva proteção dessas minorias e grupos vulneráveis, pois na América-Latina de um modo geral ainda está a se tentar implementar direitos de primeira dimensão, ainda não totalmente garantidos nesses países, inviabilizando praticamente uma melhor leitura e proteção dos almejados direitos de segunda dimensão há muito declarados pelas Constituições.
Mestrando(a) | Rodolfo Rabito Soares - Defesa |
Orientador(a) | Dr. Claudio José Amaral Bahia |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Da decisão adequada nos casos difíceis em defesa dos direitos fundamentais. |
Data da apresentação | 16 /12/2020 |
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Passando pelo estudo do desenvolvimento dos direitos e garantias fundamentais, desde os seus primórdios, chegamos à teoria da aplicabilidade dos direitos fundamentais nas relações privadas, mais conhecida como efeito horizontal. Com isto, temos por análise no presente trabalho o estudo e crítica ao Recurso Extraordinário 201.819-8 - Rio de Janeiro, de Relatoria da Ministra Ellen Gracie, cujo o qual trouxe duas vertentes de interpretações quanto ao conflito de normas de direito civil (normas internas de associação privada) e direito constitucional (direito fundamental ao contraditório e ampla defesa). Desta forma, diante do atual cenário jurídico, no qual está cada vez mais calcado no Estado Democrático de Direito, com supedâneo nos direitos fundamentais dos cidadãos, necessário se faz uma releitura do referido julgamento com ênfase no método hermenêutico de interpretação para a construção da decisão judicial. A partir disto, traçamos por bem o estudo da hermenêutica jurídica pelos jusfilosóficos que mais se aproximam da realidade brasileira, qual sejam: Lênio Streck e Ronald Dworkin. No que se refere a hermenêutica judicial, trabalhamos o estudo do melhor método de interpretação da norma e suas lacunas em face do julgamento dos casos difíceis, visando uma decisão adequadamente correta à moralidade política e em defesa dos direitos e garantias fundamentais, provendo, com isso, uma sustentação para julgamentos futuros. Também fora abordada a questão da discricionariedade do juiz quando da interpretação da normal
Mestrando(a) | Fernando Mello Duarte - Defesa |
Orientador(a) | Dr. José Luiz Ragazzi |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS) |
Tema | SISTEMA CONSTITUCIONAL E OS PRECEDENTES NO BRASIL: A DEFESA DE UM SISTEMA PRÓPRIO. |
Data da apresentação | 15 /12/2020 |
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O sistema judiciário processual civil brasileiro sofreu diversas alterações com a entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil em 2015. Dentre as principais alterações, estão as mudanças relacionadas ao regime dos pronunciamentos judiciais e demais mecanismos de segurança jurídica, os quais sofreram substanciais alterações rumo à solidificação do sistema de precedentes. O NCPC inaugura antes de tudo um encontro entre duas tradições tradicionalmente tidas como opostas (civil law e common law). Se, na origem, as diferenças entre o direito costumeiro e o escrito podiam ser facilmente identificadas e tidas como critérios diferenciadores, na atualidade, esta divisão antagônica - no modo como era estudada - não mais se justifica. Somente a didática pode autorizar divisões antagônicas na atualidade. Este movimento de convergência é o caminho natural da globalização e do desenvolvimento do direito interno, pelos mais variados fatores. Cada direito no plano interno deve ser desenvolvido conforme sua estrutura, sem negar, contudo, os benefícios que o direito comparado nos traz. Neste cenário surge o estudo dos precedentes, do case law e da doutrina (regra) do stare decisis no direito brasileiro, vista à luz de nossas peculiaridades, através do espelho de institutos do direito comparado. Nosso direito interno possui mecanismos, institutos e modo de funcionamento próprio. Daí a necessidade de ver os precedentes através do direito interno e não como uma americanização do direito brasileiro. Conforme mencionado, a facilidade de comunicação e estudo do direito comparado trouxe inegáveis ganhos. Ao mesmo tempo, trouxe também a necessidade de filtragem e separação da pura e simples importação de institutos alheios à realidade do nosso direito interno. O NCPC institui um modelo de precedentes próprio, com institutos próprios. A falta de técnica legislativa acirrou as discussões sobre este modelo; contudo, é preciso ter como fixa a premissa de que atualmente vige um modelo de precedentes no direito brasileiro. Críticas devem ser feitas à falta de técnica do legislador, sem, no entanto, desprezar a passagem do fortalecimento do direito jurisprudencial para a "inauguração" dos precedentes. Os pilares da segurança jurídica e da estabilidade judicial ganham igualmente destaque na busca pela efetividade jurisdicional, vista como um dos grandes desafios da atualidade. A dissertação se desenvolve neste sentido, primando pelo estudo da "inauguração" do sistema de precedentes e, ao mesmo tempo, o fortalecimento do sistema jurisprudencial brasileiro, visto sob a perspectiva de um sistema próprio, com defeitos e qualidades
Mestrando(a) | Cláudio Augusto Saad Abujamra - Defesa |
Orientador(a) | Dra. Cláudia Mansani Queda de Toledo |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Liberdade de comunicação social e o sigilo processual |
Data da apresentação | 15 /12/2020 |
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Em razão de decisões judiciais no sentido de que os meios de comunicação de massa podem divulgar dados oriundos de processos sob segredo de justiça, fundadas na liberdade de informação e de comunicação social, surge o interesse em precisar o alcance do inciso LX do art. 5º da Constituição Federal ("a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem"), mormente em face do disposto no art. 220, caput, e §§ 1º e 2º, também da Constituição de 1.988 (o § 1º prevê a plena liberdade de informação jornalística, observados os incisos IV, V, X, XIII e XIV do art. 5º, sem, portanto, menção ao inciso LX -; e o § 2º, estabelece a vedação de censura). Exemplo nesse sentido é a decisão proferida pelo Ministro Celso de Mello na Reclamação n. 18566/SP - STF. Por meio de pesquisas envolvendo doutrina jurídica e jurisprudência, partiremos de uma base conceitual relacionada a princípios, democracia e comunicação social e liberdade de expressão; em seguida, trataremos especificamente da conexão entre o art. 5º, inciso LX, e o art. 220, caput, e §§ 1º e 2º, da Constituição Federal; após, abordaremos a publicidade dos atos processuais e suas exceções (intimidade e interesse social); e, por fim, mencionaremos a Reclamação n. 18566/SP - STF. Buscaremos demonstrar que os meios de comunicação social, inclusive quando no exercício da liberdade de informação jornalística, não têm o direito-dever de divulgar dados oriundos de processos sob segredo de justiça.
Mestrando(a) | Cassio Passanezi Pegoraro - Defesa |
Orientador(a) | Dr. Luiz Nunes Pegoraro |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Critérios para a aferição da constitucionalidade da persecução penal em face de crimes previstos em normas penais em branco. |
Data da apresentação | 15 /12/2020 |
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Dispõe o artigo 5º, inciso XXXIX, da Constituição Federal não haver crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. O dispositivo consagra no ordenamento jurídico nacional o princípio da estrita legalidade ou da reserva legal de lei na esfera penal, determinando que apenas a lei, no seu sentido técnico e estrito do termo pode descrever crimes e cominar penas. A par desse princípio, à luz do princípio da intervenção mínima do direito penal, que, por sua vez, enseja a atuação penal do Estado apenas se os demais ramos do direito não sanarem a situação de conflito de interesses ou de risco social, consagra-se que apenas a vontade presumida do povo pode justificar a atividade persecutória penal do Estado. Em que pese essa assertiva, identifica-se na legislação penal pátria normas em que essa atuação não decorre exclusivamente da atuação legislativa. São as chamadas normas penais em branco heterogêneas. Sobre estas se dedica o presente trabalho para a análise e estudo da constitucionalidade e consequente legitimidade de atuação penal do Estado em face de crimes cujo conceito não possuem todos os seus elementos descritos em lei. Exemplos destas normas que servirão de referência para os estudos que se apresentam, encontram-se na Lei de Drogas e no Estatuto do Desarmamento, vez que a definição de drogas e armas de fogo não têm previsão no mesmo diploma que tipifica os crimes neles relacionados, mas em atos do Poder Executivo. Em que pese a aceitação parcial dessas normas doutrinária e jurisprudencialmente, temos, em conclusão ao estudo, que a atuação estatal em face de tais crimes é, em tese, inconstitucional, eis que afrontadora ao princípio da reserva legal acima apresentado, que, por sua vez, reflete clara demonstração do regime democrático adotado no âmbito da República Federativa do Brasil, em que pese a admissão, para a salvaguarda de tais sistemas penais, da utilização de princípios de interpretação constitucional.
Mestrando(a) | Brunna Lapenna Miranda Sampaio Novais - Defesa |
Orientador(a) | Dra. Eliana Franco Neme |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Prisão cautelar de mulheres: análise do habeas corpus 143.641 |
Data da apresentação | 15 /12/2020 |
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No ano de 2018, o Supremo Tribunal Federal, julgou o Habeas Corpus coletivo 143.641, decidindo pela concessão de substituir a prisão preventiva pela domiciliar para as mulheres na condição de gestante, mães com crianças até doze anos ou que possuam alguma deficiência. Assim, dessa maneira, a finalidade da presente dissertação é fazer uma análise sobre a assertividade e algumas alternativas de referida decisão, perante a atual situação carcerária em que vive o Brasil. Durante o trabalho, seguiu-se uma linha histórica, na qual foi abordado todo contexto histórico das mulheres, dos seus direitos e ausência deles. Foi observado o fato de a população carcerária ter crescido de maneira exorbitante nos últimos anos, o quanto isso afeta as crianças que acabam sendo submetidas ao cárcere e também o quanto a ausência dessas mães no seio familiar atinge esses menores. Para ilustrar os traços abordados e ajudar na compreensão dos fatos, foram trazidos dados reais do Sistema Penitenciário Brasileiro, analisando as mulheres presas e socialmente atingidas. Abordou-se o estado da coisa inconstitucional em que se encontra o nosso sistema penitenciário. Como conclusão, notou-se que o Supremo Tribunal Federal vem adotando a sistêmica do desencarceramento, assim como outros países, pretendendo com isso, inclusive, preservar a dignidade dessas crianças, estejam elas soltas ou detidas com suas mães na prisão.
Mestrando(a) | Guilherme Lopes Mair - Defesa |
Orientador(a) | Dra. Cláudia Mansani Queda de Toledo |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | DEVIDO PROCESSO LEGAL NO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO: ASPECTOS RECURSAIS. |
Data da apresentação | 14 /12/2020 |
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A dissertação de mestrado ora apresentada versa acerca das implicações do devido processo legal no âmbito do Tribunal de Contas da União, com especial enfoque sobre questões de natureza recursal. Fornecendo uma visão panorâmica sobre a aludida Corte de Contas, examina-se desde suas origens e competências, passando-se, outrossim, por elementos técnico-administrativos e de ritualística processual, dentre outros. Tais perspectivas dão supedâneo ao enfrentamento da questão nodal do trabalho, que reside na investigação concernente à eficácia do direito fundamental do devido processo legal em relação a determinadas situações processuais, no que tange, precipuamente, a aspectos recursais e suas eventuais violações.
Mestrando(a) | Marina Rodrigues Alvarenga Alves - Defesa |
Orientador(a) | Dr. José Claudio Domingues Moreira |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | A definição da tese no incidente de resolução de demandas repetitivas à luz das garantias e dos princípios processuais |
Data da apresentação | 14 /12/2020 |
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O presente estudo tem como objetivo analisar o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas e sua implementação no ordenamento jurídico brasileiro, vislumbrando os reflexos que sua utilização pode gerar no âmbito constitucional. A evolução da sociedade e a transformação das relações interpessoais fizeram com que fosse cada vez mais necessária uma mudança de paradigma do processo civil brasileiro. Aliado à necessidade de se repensar o sistema jurídico-processual já decadente, o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas surge ainda em um cenário cuja própria concepção do Direito vinha se aprimorando. Um país cuja estrutura jurídica sempre fora reconhecida como civil law passa a ganhar contornos de um sistema precedentalista, que confere elevada carga de normatividade às decisões judiciais. A partir da identificação e do reconhecimento de que a criação de mecanismos de resolução de conflitos em massa era fundamental no novo processo civil brasileiro, passaremos a verificar, especificamente com relação ao Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas, como deve ser pensada a sua implementação no ordenamento jurídico, de modo a preservar sua constitucionalidade. O principal objetivo do trabalho foi propor uma leitura do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas afinada com os princípios constitucionais que o legitimam, de modo a alertar que a sua utilização deturpada e estratégica pode gerar inúmeros transtornos e graves ofensas aos direitos e garantias fundamentais conquistados pelos cidadãos, em especial à garantia de acesso à justiça e ao devido processo legal
Mestrando(a) | Mariana Freitas de Abreu - Defesa |
Orientador(a) | Dr. José Claudio Domingues Moreira |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | Direitos fundamentais sociais em crise: desequilíbrio constitucional e onerosidade municipal na prestação de serviço público |
Data da apresentação | 14 /12/2020 |
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O presente trabalho é uma análise referente aos deveres e competências constitucionais atribuídas aos Municípios enquanto entes da federação para a implantação de políticas públicas que visam a garantia e a efetividade dos direitos sociais como subsistema dos direitos fundamentais elencados em nossa ordem constitucional. O estudo foi realizado tendo como base a crise que vivemos para a implantação dos direitos sociais, face ao desequilíbrio constitucional e onerosidade municipal. Deste modo, o desequilíbrio constitucional se dá em razão da quantidade de responsabilidades que cada ente federado possui para alcançar os objetivos estabelecidos em nossa Constituição Federal, possuindo estrita relação com a parcela de receita pública que cada um consegue arrecadar. Assim, vemos que o exercício da tributação é um elemento essencial de interesse do Estado, por ser o principal meio de auferir renda para a efetivação dos direitos fundamentais. Diante disso, o ponto principal do trabalho está em demonstrar a onerosidade municipal, devido a incompatibilidade entre as receitas e despesas que impossibilitam o ente de cumprir com todas as determinações constitucionais. Finalmente, visando uma solução para o momento em que vivemos devido a sobrecarga do Município, acreditamos que a solução seria a realização de um novo pacto federativo para que sejam cumpridos os deveres constitucionais.
Doutorando(a) | Leandro Eburneo Laposta - Defesa |
Orientador(a) | Dr. Georghio Alessandro Tomelin |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA: DEVIDO PROCESSO LEGAL E PRINCIPIOLOGIA |
Data da apresentação | 11 /12/2020 |
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A implantação da audiência de custódia promoveu o aperfeiçoamento da jurisdição criminal no Brasil, tendo em vista que o instituto viabilizou a concretização dos direitos e garantias fundamentais do autuado em prisão em flagrante, que se consubstanciam no devido processo legal, do qual decorrem princípios correlatos, tais como: inafastabilidade do controle jurisdicional; presunção de inocência; contraditório e da ampla defesa; juiz natural; publicidade; vedação da prova ilícita; motivação das decisões judiciais; duplo grau de jurisdição; celeridade processual e da duração razoável do processo; humanidade. A audiência de custódia não deve ser associada à impunidade, uma vez que a posição de garantidor do magistrado decorre dos preceitos legais e constitucionais. Seja hipótese de liberdade provisória seja caso de prisão preventiva, que, como medida excepcional, somente pode ser decretada se estiverem presentes os requisitos legais, deve o juiz tutelar os direitos e garantias fundamentais do autuado em flagrante. Isso quer dizer que não há uma relação de exclusão, mas sim de justaposição, no sentido que, em qualquer situação que se apresente na audiência de custódia, relaxamento da prisão em flagrante, liberdade provisória ou prisão preventiva, o juiz deve sempre assegurar ao autuado o devido processo legal.
Mestrando(a) | Gabriela Colhado de Andrade - Defesa |
Orientador(a) | Dra. Cláudia Mansani Queda de Toledo |
Área de Concentração | SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GARANTIA DE DIREITOS |
Tema | A teoria dos custos dos direitos e o retrocesso previdenciário. |
Data da apresentação | 10 /12/2020 |
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A presente dissertação de mestrado versa sobre a aplicação do princípio da vedação ao retrocesso na seara previdenciária. O desenvolvimento da sociedade em conjunto com a história legislativa culminou na constitucionalização dos direitos sociais, que foram elevados à fundamentalidade, e que por esta razão gozam de maior proteção. O direito previdenciário, sendo considerado como direito fundamental pelo Constituinte de 1988, merece as proteções que decorrem da mencionada categoria de direitos, porém as reformas legislativas com cunho eminentemente restritivo contrariam frontalmente o princípio da vedação do retrocesso. Citadas reformas são motivadas por razões econômicas, clamando pela mantença do equilíbrio do erário e justificando-se no custos dos direitos. Não se tem o objetivo de se discutir, neste trabalho, a legitimidade para alterações legislativas, mas aprofundar-se nesta categoria de direitos e na legitimação das razões que levam às mudanças, e se estas são suficientes para legitimar o próprio retrocesso dos direitos. .
Mestrando(a) | Ana Gabriela Zenerato de Moraes |
Orientador(a) | Dr. Sérgio Tibiriça Amaral |
Área de Concentração | Sistema Constituicional de Garatia de Direitos |
Tema | Uma crítica ao modelo atual de aplicação da insignificância penal dentro do sistema constitucional de garantias brasileiro |
Data da apresentação | 27 /03/2020 |
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O presente trabalho tem por objeto de estudo a abordagem do modelo atual de aplicação do princípio da insignificância dentro do sistema constitucional de garantias brasileiro sob um ponto de vista crítico. O objetivo é investigar a interpretação metodológica sustentada pela doutrina tradicional e o uso dos vetores como argumentos performáticos. Uma vez que, não raro, casos análogos são abordados com divergentes interpretações, mas justificados com base nos mesmos argumentos - os quatro vetores - que além de existirem como condição de aplicação da insignificância penal, têm sido utilizados como ato de fala, abarcando a totalidade dos casos, seja a ordem denegada ou não. Essa incoerência enseja preocupação, cujo descuido pressupõe a ocorrência de ativismo judicial, quando o uso dos performáticos serve de pretexto para mascarar a subjetividade do julgador que desrespeita os limites constitucionais, como também promove a insegurança jurídica no plano das decisões judiciais, especialmente em virtude da seara criminal, pois impacta diretamente na dignidade da pessoa humana, na vida e na liberdade das pessoas. O desenvolvimento desse trabalho é elaborado a partir do método indutivo, com análise geral do princípio da insignificância em conjunto à investigação sobre o ativismo judicial, para se elaborar, assente às constatações particulares, uma correspondência entre eles e, então, construir conclusões ao final. Com propósito exclusivo para o meio acadêmico, esse estudo é realizado com uma abordagem qualitativa, no fito exploratório em aproximar a comunidade científica das conclusões realizadas, onde por meio de procedimentos bibliográficos são usadas fontes doutrinárias impressas e on-line, jurisprudenciais, e pesquisas anteriores de artigos e revistas.
Mestrando(a) | Leticia Nascibem Colovati |
Orientador(a) | Dr. Claudio José Amaral Bahia |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de garantia de Direitos |
Tema | Os direitos da mulher na jurisdição constitucional: Uma análise da importância da função contramajoritária e da ADPF 54 |
Data da apresentação | 14 /02/2020 |
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O presente estudo realiza uma análise da concretização dos direitos fundamentais
Mestrando(a) | Manoel Afonso Losila |
Orientador(a) | Livre-Docente Walter Cláudius Rothenburg |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | O Poder Legislativo municipal como vetor de inclusão das pessoas com deficiência. |
Data da apresentação | 29 /11/2019 |
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As pessoas com deficiência no Brasil se deparam com diversas dificuldades quando da inclusão ao convívio social. A aplicação dos direitos fundamentais objetiva a erradicação do preconceito e discriminação sofridas, além das diversas barreiras que se deparam no dia a dia, dentre elas, a barreira da acessibilidade, que dificulta e, até mesmo, pode impedir a realização das atividades mais simples. Nesta linha, utilizando-se da metodologia hipotético-dedutiva, o enfoque especial do trabalho volta-se à figura do Poder Legislativo, a importância das leis e políticas públicas, como forma de igualar e facilitar o dia a dia das pessoas com deficiência, passando por uma questão prática como a Lei Cancela Aberta que foi promulgada no Município de Bauru, que objetiva, às pessoas com deficiência, o acesso a estabelecimentos que possuam cancela para veículos, da mesma forma que as pessoas sem qualquer deficiência acessam os mesmos locais. Desta forma, o estudo em questão possibilita uma análise das pessoas com deficiência, do Poder Legislativo Municipal e as políticas públicas que, através dele, podem ser implementadas, como fonte de melhorias às pessoas com deficiência.
Doutorando(a) | Almir Galassi |
Orientador(a) | Dra. Eliana Franco Neme |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A sanção premial como instrumento de inclusão social do idoso no mercado de trabalho. |
Data da apresentação | 17 /04/2020 |
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Dentro de um projeto de análise do sistema constitucional de garantia de direitos, a presente tese discorre a respeito da sanção premial, tendo por objetivo apresentar um estudo a respeito de sua aplicabilidade para inclusão da pessoa idosa no mercado de trabalho. Para tanto, a pesquisa ancorou-se documentalmente na Lei Complementar nº 123 de 2006. A partir de um enfoque teórico-exploratório, o trabalho, de natureza básica, parte de uma abordagem quali-quantitativa para esclarecer tanto o conceito de idoso como também apresentar a proteção do mesmo na Constituição Federal e na Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Fundamentando-se em uma revisão teórico-documental, este texto demonstra, também, o fato de que o aumento da população idosa será a realidade em um futuro próximo no Estado brasileiro. A Constituição Federal de 1988 protege a pessoa idosa, uma vez que garante, por meio do princípio da dignidade da pessoa humana e da igualdade, que o Estado realize práticas inclusivas, as quais reinsiram a pessoa idosa no mercado de trabalho. São, portanto, ações afirmativas, efetivadas a partir de políticas públicas eficientes. O reconhecimento da pessoa idosa é necessário para que esse grupo possa garantir seu respeito social, tendo em vista que a idade apresenta-se como um fator de exclusão do idoso no mercado de trabalho. Dessa maneira, os resultados da pesquisa demonstram que a microempresa e a empresa de pequeno porte destacam-se na geração de empregos, sendo possível conceder um prêmio à microempresa e à empresa de pequeno porte que realizarem a contração de pessoas idosas para seu quadro de colaboradores. Sendo assim, o prêmio concedido às organizações que contratam idosos tem fundamento basilar na função social do tributo, no pleno emprego, no tratamento diferenciado à microempresa e à empresa de pequeno porte, na extrafiscalidade e no valor social do trabalho.
Mestrando(a) | Fabiana Augusto Zacaib Pierim |
Orientador(a) | Dr. José Roberto Anselmo |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A garantia da privacidade nas relações virtuais |
Data da apresentação | 14 /02/2020 |
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O objetivo do presente trabalho através da pesquisa do método dedutivo é analisar a evolução dos direitos fundamentais, com enfoque especial a garantia do direito à intimidade, vida privada, honra e imagem assegurados na Constituição Federal. E entender como esses direitos personalíssimos foram afetados no decorrer do avanço da tecnologia e informações, que de certa forma alteraram as relações sociais. Com o advento da internet os conflitos de direitos entre titulares aumentaram e diante da necessidade de maior proteção foi editada a Lei do Marco Civil da Internet com objetivo de proteção de direitos como liberdade de expressão e privacidade. O mundo digital já é uma realidade e as novas tecnologias apontam para uma era de crescente globalização e de um processo evolutivo e revolucionário. Inúmeros dados pessoais são coletados, armazenados, e disponibilizados sem tratamento adequado acarretando a violação à privacidade dos titulares. Esses confrontos tem sido objeto do aumento das demandas judiciais e indenizações elevadas. E com a promulgação da lei de proteção de dados (LGPD), Lei nº 13.709 de 14 de agosto de 2018, que entrará em vigor a partir de agosto de 2020 as expectativas são positivas quanto a garantia da privacidade no meio virtual apesar do grande impacto nos setores públicos e privados que deverão se adequar as exigências legais.
Mestrando(a) | Alexandre Henrique Pantano de Oliveira |
Orientador(a) | Pós-Doutor Rui Carvalho Piva |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A eficácia do acesso à justiça no Brasil |
Data da apresentação | 06 /12/2019 |
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O presente estudo se dedicará, não apenas à conceituação formal e aplicação do
Mestrando(a) | Marina de Castro Carvalho Cury |
Orientador(a) | Dr. Fábio Alexandre coelho |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Aspectos constitucionais da terceirização na administração pública |
Data da apresentação | 06 /12/2019 |
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A presente pesquisa tem por objetivo analisar os aspectos constitucionais da terceirização na administração pública, analisando os diálogos entre o Direito Administrativo e o Direito do trabalho. Trilhando os caminhos evolutivos, a partir da sua origem na iniciativa privada, abordaremos a temática da terceirização tendo como centralidade a utilização deste mecanismo no Setor Público, o qual se intensifica com o movimento neoliberal, a partir das reformas do aparelho do Estado em virtude da crise fiscal de 1970. Apresenta-se as estratégias de reformas da Administração Pública, com a introdução do modelo gerencialista, as políticas que foram implementadas com o intuito de reduzir o escopo e os gastos governamentais a partir de uma perspectiva de eficiência, eficácia e efetividade. Por fim, enfoca-se nas mudanças ocasionadas pela Lei nº 13.429/17 (Lei de Terceirização) e os reflexos da regulamentação da terceirização da atividade fim da Administração Pública e sua constitucionalidade, bem como a necessidade da realização do concurso público.
Mestrando(a) | Ricardo Cardoso Dalalio |
Orientador(a) | Dr. José Claudio Domingues Moreira |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A desconsideração da personalidade jurídica inversa na partilha de bens sob a perspectiva do princípio da isonomia. |
Data da apresentação | 06 /12/2019 |
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O presente estudo promove uma análise da desconsideração da personalidade jurídica em sua modalidade inversa, com aplicação na partilha de bens sob a luz do princípio da isonomia. Para tanto, a pesquisa valeu-se de uma abordagem doutrinária e jurisprudencial, sendo analisada a relevância da autonomia patrimonial concedida às pessoas jurídicas, e a necessidade de relativização frente ao preenchimento dos requisitos legais do instituto da disregard. Desta forma, a importância do casamento e da união estável, somada à análise do regime de bens, torna possível a compreensão da existência ou não de direitos e deveres na sociedade conjugal, principalmente com o término desta, momento em que se passa ao estudo da partilha. Assim, a necessidade da desconsideração inversa e sua aplicação na partilha de bens surge no momento que há a quebra da isonomia nos bens a serem partilhados, em vista da utilização da pessoa jurídica por um dos cônjuges ou companheiros que detém controle da sociedade empresária, com a intenção de retirar do outro consorte ou companheiro direitos inerentes ao patrimônio comum. Portanto, o princípio da isonomia tem real intimidade com a correta aplicação da desconsideração da personalidade jurídica inversa, desde que se observe o caso concreto e os requisitos legais, somado a fiel postura do magistrado na aplicação deste instituto. Com base nisso, o referido instituto se torna um instrumento equitativo de regulação da vida social, eliminando a disparidade das partes e efetivando o princípio da isonomia.
Mestrando(a) | Francisco Rodrigues Azenha Júnior |
Orientador(a) | Dr. Pietro de Jesus Lora Alarcon |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A emenda constitucional 103/2019 e o retrocesso ao direito fundamental social à previdência social. |
Data da apresentação | 06 /12/2019 |
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A partir da análise da evolução dos direitos fundamentais, notadamente do direito fundamental social à previdência social, com foco nos requisitos até então vigentes para concessões das aposentadorias, o presente trabalho buscou apresentar uma reflexão crítica sobre algumas alterações realizadas pela Emenda Constitucional n.º 103/2019, promulgada pelo Congresso Nacional após o trâmite da Proposta de Emenda Constitucional n.º 06/2019. Foram apresentados dados oficiais que contrapõem a alegada crise financeira do sistema previdenciário nacional amplamente defendida pelo governo e que embasou a reforma da previdência ocorrida, demonstrando que o sistema poderia ser saudável se fosse de interesse político. Com as alterações já realizadas e em sua maioria vigentes desde o dia 13 de novembro de 2019, como a inclusão da idade mínima para concessão das aposentadorias, redução dos valores dos benefícios pela alteração na forma de cálculo, limitação dos valores pagos na pensão por morte, exclusão da aposentadoria por tempo de contribuição dentre as alternativas a disposição do segurado, entre outras diversas alterações no intuito de dificultar ou impossibilitar o acesso aos benefícios da previdência social, houve flagrante retrocesso social a direito fundamental já concretizado pelo Estado. Neste ponto, foi demonstrado que não foi permitido ao legislador suprimir ou limitar direito social já em fruição por ações do próprio Estado, em respeito aos princípios da confiança, segurança jurídica e dignidade da pessoa humana. Neste contexto de grave retrocesso social diante da exclusão da aposentadoria por tempo de contribuição das coberturas do sistema previdenciário, resta aos constitucionalmente legitimados a propositura de Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, para que este como guardião da constituição, bem como das conquistas sociais nela transcritas por meio dos direitos e garantias fundamentais, inclusive sociais, interrompa o retrocesso social perpetrado pela Emenda Constitucional n.º 103/2019 contra a parcela mais humilde da população brasileira.
Mestrando(a) | Alexandre Henrique Pantano de Oliveira |
Orientador(a) | Dr. Rui Carvalho Piva |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantias de Direitos |
Tema | A EFICÁCIA DO ACESSO À JUSTIÇA NO BRASIL |
Data da apresentação | 06 /12/2019 |
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O presente estudo se dedicará, não apenas à conceituação formal e aplicação do Acesso à Justiça, enquanto garantia fundamental assegurada constitucionalmente, mas também a analisar as nuances em torno do Processo Judicial Eletrônico, além de examinar o sentido mais amplo de Acesso à Justiça, não sob o prisma de um simples direito de ajuizar demandas. Atualmente, várias barreiras à efetivação dessa garantia constitucional tem emergido substancialmente, mas uma em especial se destaca, junto com a infraestrutura precária das instituições do Poder Judicante, qual seja, a morosidade. Ao tratar da norma supramencionada, merece destaque a nova dinâmica processual proposta, objetivando maior celeridade e menor custo, mas essa prática sofre oposição principalmente nos países subdesenvolvidos, com as questões do acesso à informação, do conhecimento, a informatização e à própria justiça. De outro lado, a não materialização de outro princípio, qual seja, a razoável duração do processo, além de contribuir com a mácula do acesso à justiça, causa um fenômeno social grave, o descrédito das instituições judiciárias, o que ao longo da ultima década vem se intensificado sob os mais diversos argumentos, desaparelhamento da justiça, acúmulo de processos, falta de serventuários e juízes, entre outros. Portanto, tentaremos mostrar a necessidade de se promover efetivamente o acesso do cidadão comum à informação, num segundo momento, fomentar-se a inclusão digital no Brasil, como política pública, e ao mesmo tempo modernizar o Judiciário, adequando-o à realidade da digitalização e informatização de todo o sistema processual para garantir, não só a razoável duração do processo, bem como a consciência jurisdicional de prestação da tutela almejada por aquele que busca o judiciário, tudo isso em concomitante ao literal e efetivo Acesso à Justiça.
Mestrando(a) | Natália Stefanie Paschoalini |
Orientador(a) | Dra Eliana Franco Neme |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Castração de animais domésticos como método de erradicar o abandono e garantir o meio ambiente ecologicamente equilibrado. |
Data da apresentação | 06 /12/2019 |
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O presente trabalho visa demonstrar que a preocupação com os animais domésticos não é apenas uma questão de demonstração de afeto com seres não humanos. Ao contrário, pelo fato do mesmo conviver com o homem, ao ser tutelado de maneira negligente, certamente tornar-se-á vetor de transmissão de doenças, trazendo sérios riscos à população em geral. Para encontrar uma solução para o problema, muitas sociedades de proteção aos animais, órgãos governamentais e, até mesmo, cidadãos comuns têm se mobilizado no sentido de eliminar de vez a problemática do abandono. Porém, enquanto não houver uma real conscientização da importância da realização da castração, junto a outros fatores, como método para impedir a procriação desenfreada, o problema da disseminação de zoonoses continuará a existir. Com a erradicação do abandono, no entanto, serão diminuídas as possibilidades de transmissão das doenças severas que acometem os animais e que tanto sofrimento lhes causam, beneficiando, por conseguinte, o próprio ser humano, tanto no presente, como nas futuras gerações. A temática abordada, portanto, reflete um interesse em apresentar a erradicação dos animais abandonados como a maneira mais eficaz de controlar os vetores de doenças que atingem a população. O trabalho deve, ainda, atingir o leitor, até mesmo aquele que jamais demonstrou qualquer afinidade com a causa animal, no sentido de conscientizá-lo da importância da castração de animais de rua como método eficiente de equilíbrio ambiental e, por conseguinte, do bem-estar da sociedade.
Mestrando(a) | Hévely Nelize Martins da Silva Biasotto |
Orientador(a) | Dr. Fábio Alexandre Coelho |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Efetivo exercício da liberdade sindical: sindicato e seu custeio. Alterações da reforma trabalhista. |
Data da apresentação | 06 /12/2019 |
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O presente trabalho discorrerá sobre a liberdade sindical e sua relação com as alterações introduzidas pela Lei n.º 13.467/2017, que afetou a forma de pagamento da contribuição sindical, prevista nos artigos 578 a 610 da CLT. Com as alterações introduzidas pela nova legislação houve o estabelecimento da facultatividade em relação ao pagamento da contribuição sindical, principal fonte de custeio do sistema sindical brasileiro, outrora obrigatória e imposta aos membros de todas as categorias, tanto que caracterizada como imposto. Vale ressaltar que a mudança causou forte impacto no cenário brasileiro que apresenta mais de uma dezena de milhares de entidades de classe com as mais diversas nomenclaturas, muitas vezes sem o mínimo cumprimento de sua finalidade representativa, instituídos tão somente como objetivo de angariar fundos, apresentando-se como sindicatos de fachada. O presente trabalho tem a proposta de analisar se, em relação ao novo cenário normativo, a liberdade sindical está sendo exercida, inclusive em atendimento às normas internacionais sobre o tema (Convenção nº 87 e 98 da OIT), bem como se as entidades de classe subsistirão a fim de cumprir fielmente o seu objetivo que é a defesa dos interesses dos representados, especialmente trabalhadores, considerando a desigualdade da relação jurídica trabalhista, tornando-se atrativas para que os membros das categorias efetivamente queiram assegurar o seu sustento, ou, do contrário, está se reduzindo ainda mais a capacidade de atuação do ente sindical na defesa dos interesses de seus membros, especialmente os trabalhadores, considerando-se, ainda, que essa reforma também deu ênfase à autonomia privada, enaltecendo os poderes conferidos aos sujeitos da relação de emprego de forma individualizada, deixando de lado o sindicato, já enfraquecido por sua fonte de custeio alterada. A partir de tal contexto, vislumbram-se possibilidades, seja para enaltecer a figura do sindicato, tornando-o conhecido, atrativo e efetivo, de modo que seus representados queiram livremente a ele aderir e custear, no cumprimento da liberdade sindical que lhes é constitucional e internacionalmente assegurada ou, do contrário, para fazer-lhes cair por terra, como descartáveis ou praticamente inexistentes, reduzindo drasticamente a defesa dos interesses por meio da força oriunda da coletividade, alcançada a duras penas para convalidação de direitos dos trabalhadores na relação de emprego, cuja subordinação figura como marco essencial ao seu estabelecimento. Assim, neste cenário, o presente trabalho tem a proposta de demonstrar que a alteração legislativa implica em mudança drástica no sistema sindical e na liberdade sindical, porém há que ser considerada proveitosa, eis que efetivou como elemento principal a manifestação a vontade prévia e expressa do indivíduo, na medida em que a contribuição sindical não foi extinta, mas sim facultada, devendo ser aproveitada como uma possibilidade de efetivação do direito à liberdade.
Mestrando(a) | Erika Moriizumi |
Orientador(a) | Dr. Fabio Alexandre Coelho |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | Acordo Coletivo como instrumento de efetividade dos direitos sociais x Lei n.º 13.467/2017 |
Data da apresentação | 06 /12/2019 |
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O presente trabalho discutirá sobre a possibilidade de o negociado sobrepor-se à legislação, em razão do advento da Lei nº 13.467/2017, outorgando liberdade e autonomia para as partes negociadoras, com o intuito de reforçar a organização dos trabalhadores e a ação dos sindicatos no interior das empresas, visando adequar a realidade dos contratos de trabalho frente à economia brasileira, através da flexibilização e da modernização, com o escopo de reduzir o desemprego e evitar passivo trabalhista. Ao longo do trabalho, será demonstrada a necessidade de adoção de novas formas de manutenção dos contratos de trabalho, tendo como princípio basilar a negociação coletiva, em consonância com a realidade imposta pelos novos paradigmas, aplicando o Princípio da Intervenção Mínima na Autonomia da Vontade Coletiva, com o objetivo de buscar efetividade dos dispositivos existentes na ordem jurídica, voltada a tentar conferir a paridade necessária para a negociação coletiva. Com as alterações introduzidas pela Lei nº 13.467/2017, houve alteração do art. 620 da CLT, concedendo uma maior liberdade de negociação para o sindicato, a fim de que pudesse adequar as necessidades de sua categoria frente as das empresas, demonstrando que a mudança de parâmetros contribuiu para a evolução das relações entre sindicatos e empregadores, se afastando cada vez mais das relações de conflito que eram comuns nos últimos 70 anos. Assim, o presente trabalho tem a proposta de demonstrar que o acordo coletivo é instrumento de efetividade dos direitos sociais, sendo que a flexibilização foi uma forma de criar exceções à regra, com o intuito de adaptar o direito previsto em lei ou nas normas autônomas à realidade econômica-social.
Doutorando(a) | Fábio Resende Leal |
Orientador(a) | Dr. José Luiz Ragazzi |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | RECURSO ESPECIAL; RELEVÂNCIA DA QUESTÃO FEDERAL E OBJETIVAÇÃO DA JURISDIÇÃO INFRACONSTITUCIONAL |
Data da apresentação | 13 /09/2019 |
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Sobrecarregado e ineficiente, o sistema de justiça brasileiro, tal como definido pela Constituição Federal de 1988, está prestes a entrar em colapso. O Superior Tribunal de Justiça, preso a um gigantesco acervo processual, é incapaz de desempenhar a função para a qual foi criado (definição das questões de direito federal por meio do recurso especial). Ao invés de trabalhar para dotar o ordenamento jurídico de coerência e uniformidade, a Corte se vê obrigada a funcionar como instância recursal. O presente trabalho tem por objetivo, primeiro, repensar o verdadeiro papel que o STJ deve desempenhar atualmente e, como consequência, propor alterações ao artigo 105 da Constituição, visando estabelecer um novo e eficiente requisito de admissibilidade para o recurso especial, a relevância da questão federal. Ademais, almeja estudar o fenômeno da objetivação da jurisdição a ser exercida naquele tribunal, perante o qual há de se buscar não apenas a solução do conflito de interesses, mas, principalmente, a resolução, em abstrato, dos assuntos mais complexos e relevantes. Nesse contexto, o recurso especial deve terminar em julgamento de eficácia ampliada e qualificada, para que a motivação do acórdão funcione como paradigma à decisão dos demais processos em que haja ou venha haver discussão legal similar. Elaborada pelo método hipotético-dedutivo, esta tese é composta de cinco capítulos, escritos a partir de uma perspectiva histórica e tendo por principais referenciais teóricos Hans Kelsen (decisão judicial enquanto norma jurídica), Piero Calamandrei (função primordial da corte superior) e Luiz Guilherme Marinoni (precedentalismo). Com o intuito de demonstrar a aplicabilidade no Brasil de princípios, institutos e técnicas consagradas no sistema anglo-saxão - stare decisis, precedentes vinculantes, ratio decidendi, compatibilidade, distinção e superação - são analisados e citados vários acórdãos do Superior Tribunal de Justiça. Ao final, chega-se à conclusão de que é imprescindível e inadiável a modificação da Constituição no que se refere à admissibilidade e ao resultado do recurso especial.
Doutorando(a) | Fernando Machado de Souza |
Orientador(a) | Dr. Fábio Alexandre Coelho |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E POR IDADE NOS CASOS DE MUDANÇA DE SEXO |
Data da apresentação | 10 /05/2019 |
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Em virtude dos avanços científicos nas técnicas de intervenção cirúrgica e ambulatorial, do aumento do número de hospitais credenciados, e, sobretudo, em decorrência da autorização do procedimento de mudança de sexo de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde, tem aumentado exponencialmente o número de pessoas que se submetem ao tratamento. Contudo, as regras de aposentadoria por tempo de contribuição e por idade não contemplam os segurados que mudaram de sexo. Tendo em vista que homens e mulheres possuem requisitos distintos para aposentadoria, é preciso estabelecer critérios para equilibrar os critérios para fins de aposentadoria em relação a cada sexo. O objetivo da pesquisa é demonstrar que por meio da aplicação de fatores multiplicadores é possível converter o tempo de contribuição e a idade em cada sexo, para permitir a contagem proporcional dos requisitos para aposentadoria. Metodologicamente, o estudo analisa os reflexos previdenciários a partir da adequação do sexo, sem analisar questões subjetivas destes segurados. O referencial teórico da pesquisa é a teoria tridimensional do direito, que permite a convergência dos elementos fato, valor e norma, necessários para a interpretação dos reflexos previdenciários da adequação de sexo como juridicamente relevante. Ao final, serão apresentadas simulações para exemplificar a aplicação prática da pesquisa e a sugestão do texto para alteração das normas.
Doutorando(a) | José Leite da Silva Neto |
Orientador(a) | Dr. Pietro de Jesus Lora Alárcon |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A PRECARIEDADE JURÍDICO-CONCEITUAL DO INSTITUTO FAMÍLIA E A DIFICULDADE PARA O CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR |
Data da apresentação | 10 /05/2019 |
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Considerando o trinômio Estado, sociedade e família, identifica-se como problema a distancia entre o tratamento obrigacional da Constituição às famílias e as condições sociais e econômicas daquelas fragilizadas pela pobreza e exclusão. A hipótese de verificação é que a precariedade jurídica, social e econômica das famílias são causas de descumprimento das obrigações trazidas pela Constituição da Constituição Brasileira de 1988. Utilizando-se de pesquisa bibliográfica e de estatísticas do IBGE e Dieese, demonstra-se a precariedade jurídico-conceitual, social e econômica na qual as famílias pobres se encontram. Como referência de interpretação constitucional, buscando apoio em jurisprudência do STF, verifica-se a conformidade e a desconformidade constitucional do instituto família em vista do cumprimento de sua obrigação alimentar. Defende-se que esta obrigação jurídicoconstitucional de alimentar deve ser interpretada distinguindo duas dimensões: a analética e a dialética, a partir da forma de cumprimento. infere-se que, independente da dimensão, a ausência de recurso é um impedimento para o cumprimento da obrigação. O objetivo, descartada a proposta de apresentar solução ao problema, é demonstrar a existência de contradição entre a realidade das famílias pobres e não reconhecidas e as suas atribuições obrigacionais jurídicoconstitucionais comprometendo seu desempenho como base da sociedade. Então, demonstrado-se a hipótese chega-se à tese de que a precariedade jurídica, social e econômica constituem-se em causas de descumprimento de obrigações atribuídas pela Constituição da Constituição Brasileira de 1988 para as famílias.
Doutorando(a) | Carolina Ellwanger |
Orientador(a) | Dr. Pietro de Jesús Lora Alárcon |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A LENTE RESTAURATIVA NO ENSINO JURÍDICO: FORMAÇÃO DO AGENTE PACIFICADOR |
Data da apresentação | 26 /04/2019 |
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O tema da tese alinha-se com a análise do ensino jurídico e a perspectiva na formação acadêmica. Demonstrando que, apesar das reformas em currículos e diretrizes, o paradigma da litigância ainda é a baliza da formação acadêmica, busca-se o repensar da educação jurídica a partir da lente restaurativa. Essa pressupõe o trabalho para a responsabilização com a recomposição entre os envolvidos e o tratamento das consequências conflitivas, tendo como foco o empoderamento das partes. O objetivo geral do trabalho é propor premissas para a construção de um ensino jurídico que desenvolva o agente pacificador, ou seja, o profissional habilitado para utilizar mecanismos pacíficos na construção do tratamento dos conflitos. O procedimento metodológico adotado neste trabalho é o qualitativo, a partir de pesquisas bibliográficas, documentais e da utilização do método fenomenológico. Como conclusão, se depreendeu que para que a alteridade esteja presente na prática jurídica há a necessidade de modificar a formação acadêmica. Verificou-se que a utilização dos métodos consensuais de tratamento de conflitos e as práticas restaurativas, apesar de terem aplicabilidade comprovada, ainda é exceção à regra no cenário jurídico. Aliado a esse cenário, um percentual baixo das faculdades de direito oferece o conhecimento de mecanismos consensuais, acarretando na dificuldade da superação do paradigma litigante. Utilizando a lente restaurativa no ensino, se terá a formação de profissionais que se descolam do paradigma litigioso e buscam maneiras pacíficas de tratar conflitos.
Doutorando(a) | Ricardo Augusto Bragiola |
Orientador(a) | Dr. José Luiz Ragazzi |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A ANALOGIA COMO MÉTODO DECISÓRIO NO USO DO PRECEDENTE JUDICIAL VINCULANTE E DA SÚMULA VINCULANTE |
Data da apresentação | 15 /03/2019 |
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O presente trabalho abordará a problemática utilização da súmula vinculante e do precedente judicial vinculante por método jurídico de conexão analógica frente à decisão anteriormente utilizada (caso-fonte) para a nova decisão a ser dada no caso concreto (caso-alvo), com um caráter qualitativo e não quantitativo - que tem a ver com o problema da racionalização e problematização de um caminho jurídico a ser atingido com objetividade na realização judicativa-concreta do iter decisório, dentro da processualística substancialista na perspectiva constitucional, para que o seu manejo, tanto da súmula vinculante quanto do precedente judicial vinculante, sejam adequados quando utilizados para com o caso concreto a ser decidido pelo Poder Judiciário. Em particular, enfocaremos o uso da analogia, como um método decisional. Decidir com base em precedentes judiciais vinculantes não é por um juízo prévio de semelhança entre duas situações (puramente) de fato distintas e, a posteriori, julgar que são suficientemente identificáveis para ter a mesma solução jurídica. O importante é a identificação de aplicação analógica, a partir da semelhança das perguntas e das respostas obtidas a partir de parametrização que se dá de modo relacional dialeticamente entre casos, com afastamento das refutações, contraexemplos e críticas. Ao se "abrir" o precedente judicial vinculante ou a súmula vinculante, com a problematização do caso-fonte frente ao caso-alvo, faz-se assim a busca pela essência, refutando que a prática jurídica brasileira persista ainda como uma oficina de falsas facilidades com o uso do precedente judicial vinculante e da súmula vinculante.
Doutorando(a) | sdafsadf |
Orientador(a) | sadfasdf |
Área de Concentração | sadfasdf |
Tema | asdfsadfsa |
Data da apresentação | 01 /03/2019 |
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asfsadfsa
Mestrando(a) | Raphael Ballalai Bueno |
Orientador(a) | Dr. Ageu Libonati Junior |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE NA INTERPRETAÇÃO DA ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA QUANTO AS DOENÇAS GRAVES |
Data da apresentação | 07 /12/2018 |
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A Lei 7.713/88 regulamenta o Imposto de renda. No artigo 6º, inciso XIV está elencado a isenção do pagamento do referido tributo por portadores de doenças graves. No entanto, existem muitas outras doenças tão graves quanto e até mais graves que não dão o privilégio do portador ter seu crédito tributário excluído. Com base nos ideais basilares da Revolução Francesa de 1789, liberdade, igualdade e fraternidade, está dissertação busca demonstrar que estes preceitos, que são pilares da dignidade da pessoa humana, devam ser sempre utilizados como fonte primária visando a proteção do ser humano. Desta forma, reforçando a ideia do capitalismo humanista para a preservação do considerado mínimo vital ou existencial. Afim de chegar nestas conclusões serão estudados a história da Revolução Francesa e seu impacto na criação dos direitos humanos; Direito Tributário com suas garantias constitucionais, dando o devido enforque no Imposto de Renda, levando em consideração, sempre, as garantias fundamentais do ser humano para as hipóteses de isenção deste tributo em pessoas doentes, as quais não tem a isenção abarcadas pela lei.
Mestrando(a) | Bruna de Paula Polanzan |
Orientador(a) | Dr. José Claudio Domingues Moreira |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A SOCIOAFETIVIDADE NA ADOÇÃO POST-MORTEM COMO ELEMENTO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA |
Data da apresentação | 14 /12/2018 |
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O presente trabalho, intitulado "A Socioafetividade na Adoção Post-Mortem como Elemento da Dignidade da Pessoa Humana", tem como objetivo demonstrar a importância da socioafetividade na adoção e a necessidade de flexibilização da norma diante do fato concreto. A adoção sempre esteve presente nas relações humanas, desde os primórdios da sociedade, podendo ser encontrada nas passagens bíblicas do velho testamento. Iniciou-se no direito costumeiro e posteriormente passou a ser regida pela legislação. No Brasil, sofreu mudanças com o passar dos anos, antes vista como um negócio jurídico ou uma forma de troca de favores entre adotado e adotante, atualmente visa à proteção e o melhor interesse do infante. Para salvaguardar os menores foram instituídas leis rígidas ao procedimento de adoção, que resultou em processos longos, assim desestimulando os brasileiros a pratica da adoção legal e o exercício da adoção irregular. Hodiernamente muitas são as famílias que possuem "filhos de criação" educados com todo o amor e reconhecidos pela sociedade como prole da entidade familiar, porém não reconhecidos juridicamente. Com a morte de um dos adotantes o direito de igualdade e identidade do adotado é questionado, e por muitas vezes não reconhecido judicialmente pela ausência de formalidade à adoção post-mortem prevista no artigo 42 §6º do Estatuto da Criança e do Adolescente. Entretanto, a Constituição Federal de 1988 é democrática e humanista, defende a proteção ao princípio da dignidade da pessoa humana, introduziu novos alicerces às relações de direito privado, em especial, o direito de família, atualmente a afetividade é um dos princípios basilares deste instituto, e garante de forma humanista e valorativa que o que o amor constrói não poder ser destruído por mera ausência de requisito procedimental. Desta forma, se dignidade da pessoa humana é a valoração do ser humano, objetivando seu bem estar e seu direito à felicidade, desde que provado a existência de vinculo afetivo e o reconhecimento de família perante as partes, o artigo 42 §6º do ECA deve ser flexibilizado em obediência à Carta Magna. A pesquisa tem como base a análise de fatos concretos, jurisprudências, doutrinas do direito e da psicologia. E conclui como resultado satisfatório que a relevância do princípio da socioafetividade é primordial para as decisões nos processos de adoção como elemento da dignidade da pessoa humana.
Mestrando(a) | Ana Carolina da Silva Degrava |
Orientador(a) | Dr. José Claudio Domingues Moreira |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A curatela no estatuto da pessoa com deficiência na perspectiva da dignidade da pessoa humana |
Data da apresentação | 14 /12/2018 |
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A constitucionalização do Direito Civil diante de constantes modificações no ordenamento jurídico ao longo da história, trouxe-nos questões importantes à baila. No Brasil, após a ratificação em 2009 da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, a sistemática jurídica atinente à teoria das incapacidades e seus desdobramentos sofreu intensas alterações, dentre os mais importantes com relação ao instituto da curatela. O Código Civil brasileiro, editado em 2002, não obstante a sua propensão em se relacionar com a sistemática constitucional de proteção da dignidade da pessoa humana, não amparou em seu teor o acolhimento da integralização da autonomia das pessoas com deficiência. Nesse sentindo, a República Federativa do Brasil se tornou signatária da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, sendo com isso promovida uma alteração de perspectiva significativa sobre o ponto de vista da conceituação do que vem a ser deficiência, e consequentemente ocasionou mudanças na forma de estudo das teorias das incapacidades e respectivas atribuições. A Lei nº. 13.146/2015, denominada de Estatuto da Pessoa com Deficiência, em consonância com os preceitos fundamentais da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, causou amplas e significativas transformações no sistema pátrio de incapacidade e, por consequência, nas questões processuais conexas à proteção da pessoa com deficiência. Com o novo Estatuto, veio autonomia da vontade, a autonomia privada que deve ser encarada de forma sensível pelos operadores do direito, diante dos efeitos que podem vir a gerar em razão dessa autonomia integral, por muitas vezes sem a atribuição de deveres efetivos. As alterações advindas com o Estatuto da Pessoa com Deficiência geraram frutos em institutos intrínsecos ao Direito Civil, como o casamento e a interdição, e no Processual Civil, reflexos na prescrição e decadência, bem como, na criação do novo instrumento de tomada de decisão apoiada.
Mestrando(a) | Renata Carrara Bussab |
Orientador(a) | Dr. Rui Carvalho Piva |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | DIVERSIDADE DECISÓRIA E LITIGIOSIDADE REPETITIVA À LUZ DA SEGURANÇA JURÍDICA E DA IGUALDADE |
Data da apresentação | 14 /12/2018 |
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A presente dissertação abordou a questão da litigiosidade repetitiva em face dos grandes litigantes do Judiciário. Percebeu-se que com a evolução da sociedade, vinda de novos direitos, abertura formal ao Poder Judiciário, os conflitos se intensificaram e os temas tornaram-se repetitivos. O Judiciário, por sua vez, está inserido em uma crise contemporânea, em razão do aumento de litígios diários distribuídos, crise esta que está passando por tentativa de enfrentá-la desde o seu início, tendo, o ordenamento jurídico passado por inúmeras reformas com o objetivo de amenizar a situação, dentre elas a Emenda Constitucional nº 45/04, com a introdução do regime de súmulas vinculantes, vinculação das decisões emanadas em Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade, dentre outras, até chegar ao extremo de uma reforma processual, a qual introduziu a observância obrigatória do sistema de precedente, além do Instituto de Resolução de Demandas Repetitivas, a fim de conter a litigiosidade repetitiva. No entanto, o que se discutiu aqui, por meio de revisão bibliográfica e pesquisa empírica, pelo método hipotético-dedutivo, são as ações que, embora ajuizadas na esfera individual, guardam certa coletividade com outras distribuídas em diferentes varas ou comarcas, ou em tempos distintos e que, não são abarcadas pelos institutos de demandas repetitivas, não estão previstas em súmulas vinculantes e nem tampouco são alcançadas pelas ações coletivas. Diante disso, a possibilidade de ocorrência de decisões divergentes para casos iguais é grande, porém, torna-se inadmissível continuarmos aceitando esse tipo de situação, pois traz enorme descrédito ao Poder Judiciário, além de reflexos negativos no seio social, com um sentimento de que a injustiça foi concretizada. Há necessidade de observância dos elementos da segurança jurídica, quais sejam: previsibilidade e estabilidade das decisões judiciais, com um julgamento íntegro e coerente em decisões de casos iguais.
Mestrando(a) | Luiz Felipe Ferreira dos Santos |
Orientador(a) | Dr. Rui Carvalho Piva |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | LIMITES DA COISA JULGADA NA REPARAÇÃO DE DANOS A DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS |
Data da apresentação | 14 /12/2018 |
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Esta dissertação é consequência de uma pesquisa analítica da Constituição Federal, normas infraconstitucionais, posicionamentos doutrinários e jurisprudenciais das Cortes Excepcionais, sobre o direito fundamental do acesso à justiça, peculiar ao Estado Democrático de Direito, e o instrumento de sua concretização via ação coletiva que trata dos direitos individuais homogêneos. Justifica-se a necessidade de análise do presente tema na medida em que, até o momento, a tutela coletiva que trata de direitos individuais homogêneos não se faz bem compreendida, utilizada e aplicada no Brasil. Para tanto, inicia-se o trabalho com o exame das características do Estado Democrático de Direito, bem como da importância de direitos fundamentais como o acesso à justiça e a duração razoável do processo. Apresenta-se as ações coletivas como instrumentos de concretização de direitos. Aborda-se sua evolução histórica, seus princípios fundamentais, a diferença entre representação e substituição processual, a legitimidade para a utilização desses instrumentos e diferencia-se as tutelas coletivas do sistema de precedentes. No núcleo do trabalho foca-se na ação coletiva que trata de direitos individuais homogêneos, especificamente com relação à coisa julgada, seus limites subjetivos e objetivos. Apresenta-se o entendimento do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça com relação ao tema. Objetiva-se traçar a ratio decidendi dos julgamentos. Apresenta-se vetores para formação da conclusão, oportunidade em que reflexões são realizadas, notadamente em razão da possível colisão entre direitos fundamentais, dos quais se destacam o devido processo legal e o acesso efetivo à justiça. Conclui-se no sentido de ser necessária a compatibilização dos direitos fundamentais em jogo, o respeito ao núcleo essencial de cada direito, a análise e aplicação do ordenamento jurídico de modo coerente, íntegro e sistemático.
Mestrando(a) | Jorge Luís Galli |
Orientador(a) | Dr. Cláudio José Amaral Bahia |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | DIREITO AO TRABALHO DIGNO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E A ACESSIBILIDADE NO EXERCÍCIO DA ADVOCACIA |
Data da apresentação | 07 /12/2018 |
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O presente trabalho buscou trazer uma análise da situação de advogados com deficiência, em especial aqueles com deficiência visual. Para tanto, o trabalho valeu-se de uma abordagem doutrinária e jurídica dos casos que evidenciam a falta de acessibilidade nos órgãos mantidos e administrados pelo Poder Judiciário. Ficou claro que mesmo após mais de dez anos da ratificação, pelo Brasil, com status de Emenda Constitucional, da Convenção Internacional Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e mais de três anos de vigência da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), estamos longe de efetivar os direitos deste grupo. Assim, buscou evidenciar a responsabilidade do Poder Público, por meio do CNJ e dos próprios Tribunais, com relação a falta de acessibilidade em seus órgãos, em especial no tocante a implementação do Processo Judicial Eletrônico, que ao contrário do que afirmam os discursos destes órgãos, ao invés de facilitar a vida dos operadores do direito, se tornou uma barreira para os advogados com deficiência visual, impedindo o exercício da advocacia com autonomia e independência, requisitos básicos da promoção da inclusão social. Portanto, demonstrando as inúmeras barreiras impostas a estes profissionais, vimos que não está sendo garantido o direito social a um trabalho digno, contrariando todas as normas internacionais e os ditames constitucionais.
Mestrando(a) | Sérgio Ricardo Rodrigues |
Orientador(a) | Dr. Silvio Carlos Alvares |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A aplicação do princípio da dignidade humana e a lei de execução penal nos presídios |
Data da apresentação | 18 /12/2018 |
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Tem o presente trabalho o objetivo de demonstrar que é possível ressocializar os egressos dos presídios, aplicando o princípio da dignidade humana e individualização da pena que já vem estipulados na nossa Carta Magna bem como na Lei de Execução Penal e até em Tratados Internacionais dos quais o Brasil é signatário. É cediço que qualquer ser humano está sujeito a cometer crimes e ser condenado, recebendo uma sentença penal condenatória, cuja sanção é a pena privativa de liberdade e, nesses casos, importante que os detentos tenham preservados seu direito fundamental à integridade física e moral. Essa norma constitucional deve ser mantida. Contudo a realidade dos nossos presídios é totalmente diversa não permitindo que esses direitos fundamentais sejam considerados, sendo de extrema necessidade uma mudança radical em nosso sistema prisional para que as finalidades da pena, que são a prevenção e ressocialização, realmente sejam obtidas.
Mestrando(a) | Débora Fayad Misquiati |
Orientador(a) | Dr. José Claudio Domingues Moreira |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | DESJUDICIALIZAÇÃO DE INVENTÁRIO COM HERDEIROS INCAPAZES: EFETIVAÇÃO DO DIREITO FUNDAMENTAL À HERANÇA EM CONCREÇÃO DA AUTODETERMINAÇÃO DO SER HUMANO |
Data da apresentação | 14 /12/2018 |
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A desjudicialização de inventário com herdeiros incapazes como uma forma de viabilizar, em patamar de igualdade, os mesmos meios de efetivação do direito fundamental à herança fornecidos aos juridicamente capazes, em respeito à individualidade de cada um e permeando, através da figura do notário, a sua autodeterminação é o tema desse trabalho científico, no qual, através do método lógico-dedutivo, elaborou-se um estudo, diante da necessidade da sociedade de eliminar barreiras externas que impedem a livre manifestação de vontade de cada ser, em respeito a sua diversidade, focado no papel do notário latino que, ao longo da história, mostrou-se eficazmente presente nos diversos ramos de atividade, como um terceiro imparcial, íntegro e capacitado juridicamente, intermediando entre os envolvidos na tutela da confiança, num grau que vai além da boa-fé objetiva e que se mostra essencial para os propósitos da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. A possibilidade de desjudicialização de inventário com a presença de herdeiros incapazes como forma de efetivar o direito fundamental à herança em concreção à autodeterminação do ser humano, parece ir ao encontro dos anseios sociais, respondendo ao momento histórico e cultural que vivenciamos. Vislumbrar que a ausência de previsão expressa de um direito fundamental não pressupõe sua inexistência e o direito fundamental à capacidade civil de cada ser humano, analisado em si mesmo, em suas vontades e em respeito a sua autodeterminação deve ser viabilizado pelo Estado. Apesar das críticas ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, sua vigência pressupõe uma mudança de paradigma da pessoa do incapaz, o que levou a uma reestrutura da teoria das incapacidades no Código Civil brasileiro. E agora, necessitamos de medidas para concretização do direito de igualdade dessas pessoas dentro e em respeito às suas diversidades, quebrando barreiras criadas pelo comodismo da sociedade em não se adaptar ao diferente. A figura do notário, no cenário jurídico proposto, acompanhado de um advogado exclusivo para o herdeiro incapaz e do Ministério Público como fiscal do procedimento proposto, gera uma tríplice fiscalização entre os próprios e torna possível - com o mesmo sucesso do inventário na seara administrativa quando há apenas herdeiros capazes - essa nova etapa, que mantém a mesma segurança jurídica que hoje emana do Poder Judiciário.
Mestrando(a) | Rodrigo de Lima Santos |
Orientador(a) | Dr. José Claudio Domingues Moreira |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | PRIVACIDADE E DIVULGAÇÃO DE NÚMERO TELEFÔNICO POR BANCO DE DADOS |
Data da apresentação | 14 /12/2018 |
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O presente trabalho buscou examinar, sob a ótica do direito constitucional e infraconstitucional, a violação do direito à privacidade pelos bancos de dados de proteção ao crédito, através da divulgação e comercialização de números telefônicos de pessoas sem prévia autorização ou mesmo conhecimento. Isto porque a proteção da privacidade tem previsão constitucional como direito fundamental no art. 5º, inc. X, da Constituição Federal de 1988. A abordagem histórica da privacidade permitiu avançar em delimitar, mesmo que parcialmente, o campo de incidência do instituto, para fins de reconhecimento e abrangência de sua proteção. Os estudos direcionaram-se quanto à verificação da possível violação através da transgressão de outro direito fundamental, inserido também no conceito de privacidade, que é do sigilo dos dados pessoais, dados estes coletados, arquivados e transmitidos pelos bancos de dados de proteção ao crédito. Por força da generalidade e abstração da expressão dados contida no art. 5º, inc. XII, da Constituição Federal, buscou-se identificar um conceito para, então, reconhecer se há ou não uma proteção constitucional específica sobre o sigilo de dados pessoais. Comparou-se também a legislação brasileira em vigor diante das normas e do tratamento dos dados pessoais com o Direito europeu, possibilitando constatar o estágio em que o Estado brasileiro se encontra nesta matéria, diga-se de passagem, verdadeiro principiante. Destas análises, encontraram-se subsídios teóricos para legitimar, ou não, a violação da privacidade por conta da divulgação de numero telefônico sem autorização e quais as consequências geradas aos titulares das linhas telefônicas, vitimas de tais práticas, se apenas na esfera civel ou também na esfera criminal. A necessidade desta pesquisa mostrou-se legítima, uma vez que, na sociedade da informação em que vivemos, com o avanço tecnológico e da internet, as informações são veiculadas muito rapidamente e porque não dizer instantaneamente. Embora se conheça da relatividade da proteção à privacidade, direito não absoluto, já que colide com o direito de acesso à informação e liberdade de imprensa, os bancos de dados utilizam-se de dados considerados invioláveis, por força do art. 5º, inc. X e XII, da Constituição, bem como da Lei Geral das Telecomunicações e demais normas que protegem o usuário contra a divulgação indevida de seu código de acesso telefônico. Diante deste quadro, torna-se necessária uma tutela preventiva e repressiva, seja na esfera administrativa seja judicial, utilizando-se habeas data, bem como outras medidas para a proteção dos dados pessoais e da imagem-atributo das pessoas. Ao final, foram apresentadas possíveis soluções para um adequado tratamento e proteção destes dados pessoais.
Mestrando(a) | Fernanda Previatto Antunes |
Orientador(a) | Dr. Rui Carvalho Piva |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DA COISA JULGADA NO PROCESSO COLETIVO |
Data da apresentação | 13 /12/2018 |
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O presente trabalho refere-se a um plano de investigação científica, com a utilização da pesquisa bibliográfica acerca da coisa julgada no processo coletivo. Pretende-se investigar as características da coisa julgada, como coisa julgada formal e material, os limites, entre outras. Para também uma melhor compreensão é preciso, entender a tutela coletiva e os direitos coletivamente tutelados, pois estes são os principais fundamentos do processo coletivo e quais são os direitos protegidos pela ação coletiva. E para conectar todas essas análises foi um estudo sobre a coisa julgada no processo coletivo. O artigo 104 da Lei 8.078/90 - Código de Defesa do Consumidor - apresenta as ações coletivas, previstas no seu art. 81, não provocam a litispendência para as ações individuais e que os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes, não beneficiarão os autores das ações individuais, caso não seja requerida a suspensão dos processos individuais, no prazo de trinta dias, a contar da ciência, nos autos, do ajuizamento da ação coletiva. O presente trabalho apresenta o estudo de que a decisão de procedência do pedido feito na ação coletiva deve ampliar os efeitos da coisa julgada coletiva, erga omnes ou ultra partes, também à ação individual já ajuizada, com pedido julgado improcedente, por decisão transitada em julgado, com o processo não suspenso. Nesta situação, defende-se a flexibilização da coisa julgada que aconteceu sobre a sentença de improcedência do pedido, na ação individual. Assim, retira-se a contradição entre as sentenças de improcedência do pedido na demanda individual e de procedência sob o mesmo pedido, com base na mesma causa de pedir, na ação coletiva, pensando na segurança jurídica e na primazia que deve ser dada à coisa julgada coletiva, erga omnes ou ultra partes.
Mestrando(a) | André Issa Gândara Vieira |
Orientador(a) | Dr. Fábio Alexandre Coelho |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |
Tema | NEGOCIADO OU LEGISLADO? ANÁLISE TEÓRICA SOBRE A PREVALÊNCIA DO NEGOCIADO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO |
Data da apresentação | 07 /12/2018 |
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As intensas transformações vivenciadas pelo Direito do Trabalho, mormente nos últimos trinta anos, sem dúvida influenciam diretamente as tendências jusrisprudenciais e doutrinárias acerca do real alcance dos princípios da proteção e irrenunciabilidade de direitos trabalhistas. O antes inderrogável preceito de aplicação da norma mais favorável pode ser flexibilizado para atribuir prevalência às normas negociadas sobre a legislação, criando, dessa forma, contexto de intervenção mínima estatal, a privilegiar o exercício da autonomia privada coletiva. Nesse contexto, embora o ativismo judicial praticado na Justiça do Trabalho constitua elemento a ser considerado em qualquer tentativa de flexibilização de normas de conteúdo trabalhista, denota-se tendência do Supremo Tribunal Federal em adotar teses mais vanguardistas quando o assunto versado é a prevalência das normas negociadas e sua necessária segurança jurídica. Com efeito, o Direito do Trabalho no Brasil deve convergir para a democratização das fontes normativas, com o escopo de resgatar o espaço indevidamente sufragado pelo Estado ao longo da história, conferindo, finalmente, às partes sociais o encargo de procederem às necessárias adaptações em relação à obsoleta normativa trabalhista. Nessa perspectiva, a reforma trabalhista (advinda da promulgação da Lei 13.467/2017, com vigência a partir de 11.11.2017), ainda não conseguiu propiciar a propagada segurança jurídica e alavancagem na geração de empregos formais. Assim, a negociação coletiva deve ser capitaneada por atores sociais conscientes e comprometidos em seus papeis de intervenientes diretos na busca de fundamentos republicanos e democráticos, como a dignidade da pessoa humana, o valor social do trabalho e a promoção da livre iniciativa.
Mestrando(a) | Andréia Maria Roso |
Orientador(a) | Livre-Docente Vidal Serrano Nunes Junior |
Área de Concentração | Sistema Constitucional de Garantia de Direitos |