Os estudantes do curso de pós-graduação "Gerontologia: Aspectos Biopsicossociais e Legais" concluíram o módulo "O idoso e a qualidade de vida", ministrado pela professora Maria Dvanil D´Ávila Calobrizi, e produziram um texto coletivo, fruto de um debate coletivo e muitas reflexões. Confira, abaixo.
O idoso e a qualidade de vida
O curso de pós-graduação em Gerontologia, no módulo sobre "O idoso e a qualidade de vida", ministrado pela professora Maria Dvanil D´Ávila Calobrizi nos fez pensar: Qual velhice teremos? Quais políticas públicas nos atenderão? O que estamos fazendo hoje para ter uma velhice com qualidade de vida?
Nunca tínhamos pensado a respeito da nossa velhice, agora vendo todos os entraves, deu certo desespero, porém, o medo não deve nos impedir de viver intensamente. Também devemos tentar deixar o cansaço do trabalho de lado e aproveitar cada dia mais a nossa vida pessoal.
A questão da doença e da dependência é a maior preocupação de todos, principalmente dos que lidam hoje com a violência, negligência, abandono e maus tratos ao idoso.
Em relação à morte temos medo de morrer e não viver tudo que tínhamos planejado e até mesmo no que vai acontecer com nosso cadáver. Não dá para pensar na velhice e não pensar na morte e dentre as 14 pessoas, de 21 a 47 anos, tivemos uma diversidade de considerações que dependem da vivência e experiência de cada um.
Vimos que a prevenção é o melhor remédio e o mais eficaz. A qualidade de vida vai depender da sua saúde e de como nos preparamos para o envelhecimento. Fato positivo da nossa geração é o acesso à informação de como cuidar da saúde e ter qualidade de vida para viver mais e melhor, diferentemente dos idosos de hoje que não tiveram essa oportunidade.
Vimos que a qualidade de vida na velhice vai depender 50% da nossa hereditariedade e 50% das nossas escolhas e oportunidades. Depende também do ponto de vista, de como você encara a questão do envelhecer. É preciso pensar, sim, na nossa velhice, mas a qualidade de vida precisa começar agora para refletir lá na frente... Por fim, conseguir um amor para compartilhar na velhice pode ser a melhor saída.
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