Professora do curso de Serviço Social da ITE, Josiane Fernandes Lozigia Carrapato foi premiada no “XXXVI Congresso Nacional de Secretários Municipais de Saúde”, realizado na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, de 12 a 15 de julho, com o trabalho “Da invisibilidade à visibilidade da população Transexual no Ambulatório: é possível?”.
O trabalho foi realizado no Ambulatório Especializado às pessoas Transexuais e Travestis, juntamente com Ana Paula Balderrama Carvalho de Oliveira e Márcia Regina Martins Lopes, com o título “Da invisibilidade à visibilidade da população Transexual no Ambulatório: é possível?”, apresentado inicialmente no 35º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, realizado virtualmente de 16 a 18 de março de 2022.
A partir da apresentação, o Estado de São Paulo selecionou oito trabalhos que foram apresentados no “XXXVI Congresso Nacional de Secretários Municipais de Saúde’, na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, entre os dias 12 e 15 de julho.
“Apresentei o trabalho no dia 12 de julho na 17° Mostra Brasil, aqui tem SUS, e ele foi escolhido e premiado no dia 14 entre os mais de 3 mil trabalhos inscritos”, comenta a professora da ITE.
CTA
O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Bauru foi implantado em 25 de agosto de 1995 com a finalidade de realizar atividades educativas, aconselhamento e atendimento anônimo a indivíduos interessados no diagnóstico da infecção por HIV.
“Diante da expertise em vinculação com a população em vulnerabilidade, o CTA foi o serviço escolhido para implantação do Ambulatório de Assistência Especializada às pessoas Transexuais e Travestis - Ambulatório TT, sendo este inaugurado em 12 de novembro de 2020”, explica.
Ainda segundo a iteana, a população transexual e travesti sofre diversas violências em seu cotidiano e ao mesmo tempo é invisível no aspecto legal e assistencial, pois não é respeitada, nem mesmo em relação ao seu nome social.
Os atendimentos no ambulatório são realizados através de acolhimento inicial, avaliação social, avaliação psicológica, avaliação de enfermagem e avaliação com médica endocrinologista.
Diante dos atendimentos e das necessidades individuais são direcionados para o grupo terapêutico, processo de hormonioterapia, cadastramento de intenção para cirurgia de redesignação de gênero, atendimento familiar, mediação nas relações laborais, entre outros.
“Hoje, como resultado, o Ambulatório conta com 157 pessoas cadastradas dessa população vulnerável e também com o acompanhamento regular com atendimentos individuais e grupais, acolhendo e dando visibilidade para essas pessoas”, finaliza.
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