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ITE e Legião Feminina desenvolvem projeto de pesquisa com empresários e aprendizes de Bauru

Notícias e eventos • 28/06/2019
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Em parceria com a Legião Feminina de Bauru, a ITE, por meio de seu curso de Serviço Social, desenvolveu o projeto intitulado "Jovem Aprendiz de Bauru: desafios e oportunidades pela ótica de gestores e de adolescentes participantes do programa", onde busca conhecer os desafios e as necessidades encontradas por empresas e por aprendizes inseridos no mercado de trabalho e criar propostas que possam atender às demandas levantadas.

O projeto é uma realização do grupo de pesquisa "Serviço Social Políticas Sociais e Gestão Organizacional", coordenado pela professora Dra. Lilia Christina de Oliveira, com a vice coordenação da professora mestranda Cassiana Caglioni, além da participação de professores do curso de Serviço Social, alunos, ex-alunos e membros da comunidade.  

O projeto também busca desenvolver uma metodologia de pesquisa para a Legião Feminina de Bauru, representada pela presidente do Conselho Deliberativo, Geni Fabri Gil, e pela assistente social Paula Ramiro Nocerino.

Desde sua formação (2016), o grupo vem desenvolvendo diversas pesquisas, que resultam em trabalhos de conclusão de curso, palestras e apresentações de artigos em congressos, além de desenvolver pesquisas sobre a atuação do Serviço Social e atividades de extensão junto à comunidade através do núcleo de extensão. A atual acontece desde o segundo semestre de 2018.

Números

O universo da pesquisa abrangeu 120 aprendizes e 64 empresas, tendo a adesão de 92% das aprendizes e 52% das empresas. Na reunião do grupo, os resultados foram apresentados para a criação de ações de intervenção.

Segundo a vice coordenadora, professora Cassiana Caglioni, vale lembrar que a Lei 10.097 veio determinar que empresas de médio e grande porte devem contratar jovens com idade entre 14 e 24 anos como aprendizes - com no mínimo 5% do total de empregados e máximo de 15%, calculada sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional, excluindo cargos de nível superior ou de gestão.

Além da legislação, o grupo de pesquisa, junto dos profissionais da Legião Feminina refletem sobre a relevância social da contratação de aprendizes e da contribuição que o público jovem traz às empresas.

"É um ganha-ganha. Aprendizes e empresas só têm a somar quando ambos compreendem que o caminho para a transformação dos negócios e da sociedade deve ser através da parceria e da cooperação", afirma.

Ainda de acordo com Caglioni, as próximas reuniões devem buscar a consolidação da pesquisa em artigos a serem encaminhados para revistas científicas, além de alicerçar os dados em um trabalho de conclusão de curso. "Também vamos manter a parceria com a Legião Feminina de Bauru com o objetivo de solidificar os projetos de intervenção junto às atividades de extensão dos alunos do curso de Serviço Social", acrescenta.

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