Professores do curso de Direito da ITE, Luiz Pegoraro (coordenador em Bauru) e Luiz Carlos Gonçalves Filho (Godô), além do tenente-coronel Marcelo Sanches, foram de moto de Bauru até a Serra do Rastro da Serpente, como é chamada a Rodovia SP-250 e BR-476, que liga São Paulo a Curitiba.
Realizada no final de dezembro, a aventura sobre rodas rendeu aos motociclistas 260 quilômetros em mais de 1.200 curvas, passando por Capão Bonito, Guapiara, Apiaí e Ribeira, no Estado de São Paulo. No Paraná, passaram por Adrianópolis, Bocaiúva do Sul e, finalmente, Curitiba.
“Pegamos a Serra da Graciosa (PR-410), com 40 quilômetros de extensão. Ela atravessa a Serra do Mar no Paraná, interligando Curitiba até Antonina e Morretes. A estrada utiliza a antiga rota dos tropeiros e liga a parte alta da serra ao litoral do Estado, atravessando o trecho mais preservado de Mata Atlântica do Brasil, marcado pela mata tropical e pelos belos riachos que nascem na Serra do Mar”, comenta Pegoraro.
Em seguida, os motociclistas estiveram em Matinhos, já no litoral paranaense, onde pegaram a balsa até Guaratuba, passando por Barra Velha, Penha, Navegantes, Balneário Camboriú até Florianópolis, cidade em que pernoitaram.
“Ao amanhecer, partimos em direção à mística Serra do Rio do Rastro, passando por Garopaba/SC. Descer ou subir a Serra do Rio do Rastro é uma aventura. O trecho ultra sinuoso da SC-438, com 284 curvas, fica entre Lauro Müller e Bom Jardim da Serra. É apelidada de Patagônia Brasileira, devido às semelhanças de clima, fauna e flora da mesma região dos países vizinhos”, narra o coordenador do curso de Direito da ITE Bauru.
Para ele, “majestosa” é a palavra que melhor define a estrada da Serra do Rio do Rastro. Ela tem 12 quilômetros de concreto armado e sua extensão total é de aproximadamente 35 quilômetros. Suas sinuosas curvas ficam no município de Lauro Müller e o Mirante de Observação, em Bom Jardim da Serra.
“Após a espetacular experiência, passamos por Tubarão/SC e seguimos até Pomerode/SC, onde descansamos. O novo dia nos trouxe o Vale Europeu, famosa rota de cicloturismo. Passamos por Timbó/SC e seus arredores, quando rumamos sentido Curitiba. Retornamos para Bauru no dia seguinte, percorrendo 2.500 quilômetros de muita natureza e revigorados”, finaliza.
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